Foi oficialmente arquivado o processo judicial que envolvia o atual prefeito de Ivinhema, Juliano Ferro. Conhecido como o "Mais louco do Brasil", ele foi acusado de posse e disparo de arma de fogo. A ação teve início em 2015, quando ele ainda não ocupava cargo público, após a divulgação de um vídeo gravado durante um encontro informal entre amigos.
Na ocasião, Juliano utilizava uma pistola para abrir uma garrafa de cerveja. As imagens circularam amplamente em grupos de Whatsapp e acabaram motivando a abertura de uma investigação.
Apesar da repercussão, o vídeo nunca foi anexado por completo aos autos - apenas capturas de tela foram utilizadas como prova.
A decisão foi publicada nesta sexta-feira (30), durante esse período, o caso foi frequentemente citado por opositores do prefeito, especialmente em períodos eleitorais.
Ao portal Ivi Notícias, Juliano comentou o arquivamento da ação e afirmou que a situação foi desgastante.
"Foram 10 anos de sofrimento, de uma briga judicial que parecia não ter fim. Isso foi muito usado pelos meus adversários, jogado contra mim em campanhas e em momentos importantes da minha vida pública. Hoje, com muita serenidade, recebo a notícia de que o processo está arquivado. Estou livre desse peso e sigo firme, de cabeça erguida, trabalhando pelo povo de Ivinhema."
Reforçou também que o episódio aconteceu fora do contexto político e que nunca deixou que o processo interferisse em suas responsabilidades à frente do seu cargo político.
Já em suas redes sociais, que acumulam mais de 1 milhão de seguidores, o prefeito "mais louco do Brasil" não se manifestou a respeito do caso, no entanto, repostou a captura de tela da notícia divulgada no jornal local, com a frase "o meu Deus não me abandona, obrigado Deus".
