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SAÚDE

Casos de chikungunya disparam em 2025 com duas mortes sob investigação

Dados atualizados até o fim de fevereiro mostram mais de dois mil casos prováveis da doença em Mato Grosso do Sul e 233 casos confirmados

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Mato Grosso do Sul vê uma "explosão" nos casos prováveis de chikungunya neste ano, com 233 confirmados e mais dois mil prováveis, com duas mortes sob investigação no Estado até a última semana de fevereiro. 

O Ministério da Saúde mantém para monitoramento e atualização das ocorrências ligadas a arboviroses (dengue, zika e chikungunya), com esse último apontado para exatos 2.122 casos prováveis em 2025. 

Além disso, há duas mortes prováveis por chikungunya sob investigação em Mato Grosso do Sul, registradas em Mundo Novo e Dois Irmãos do Buriti nas oito primeiras semanas epidemiológicas no Estado. 

Já na primeira semana epidemiológica, o número de casos prováveis neste ano já era maior que os registrados em 2023 e 2024 com, respectivamente, 57 e 37 ocorrências a mais que os anos anteriores.

E enquanto 2023 e 2024 registraram, na oitava semana, 68 e 92 casos prováveis, 2025 já anotava 656 ocorrências suspeitas de chikungunya no período correspondente. 

Se comparado o total das oito primeiras semanas epidemiológicas em Mato Grosso do Sul, 2024 teve apenas 287 casos prováveis no período, número 639% mais baixo que a atual incidência. 

Vale lembrar que existe vacina contra a chikungunya, produzida pelo Instituto Butantan e pela farmacêutica franco-austríaca Valneva, como publicado pelo Correio do Estado, que mantém produção de anticorpos após um ano de aplicação, conforme resultado de 98,3% dos adolescentes imunizados em ensaio clínico. 

Análise de casos

Conforme o último boletim divulgado pela vigilância epidemiológica, da Secretaria de Estado de Saúde, 233 casos já foram confirmados como positivos para chikungunya em 2025.

Importante explicar que "casos prováveis" incluem aqueles em investigação, confirmados e ignorados, não englobando apenas os devidamente descartados. 

Segundo a SES, a última vez que Mato Grosso do Sul registrou uma morte por chikungunya foi há cerca de três anos, quando o Estado fechou 2022 com três óbitos em decorrência da doença. 

Dos casos confirmados no total até o momento, o "ranking" dos cinco municípios de MS com mais ocorrências positivas é ocupado pelos seguintes municípios. 

  1. 54 casos - Sonora 
  2. 29 casos - Glória de Dourados
  3. 26 casos - Pedro Gomes 
  4. 17 casos - Campo Grande 
  5. 16 casos - Maracaju

Já as incidências são calculadas e classificadas com base nos casos a cada 100 mil habitantes, com as maiores taxas em Mato Grosso do Sul, segundo os casos confirmados pela SES, ficando para os municípios de: 

374,6 - Pedro Gomes
372,0 - Sonora
277,7 - Glória de Dourados

Dos casos prováveis até então, mais da metade (57%) foram registrados no sexo feminino, sendo as pessoas pardas e brancas (51,77% e 38,80% respectivamente) aparecem com o maior percentual de casos prováveis. 

Por faixa etária, tanto para pessoas do sexo masculino como do feminino, a maior incidência de casos aparece em adultos entre 20 e 29 anos.     

 

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MATO GROSSO DO SUL

Propriedades rurais de MS registram aumento de 25% dos ataques de abelhas

Com abelhas atraídas por barulhos de moto-serras, tratores e até por cores chamativas e Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul dá dicas de segurança no campo

08/06/2025 12h55

De dezembro de 2024 até janeiro de 2025 foram registradas cinco mortes devido a ataques de abelhas no Mato Grosso do Sul

De dezembro de 2024 até janeiro de 2025 foram registradas cinco mortes devido a ataques de abelhas no Mato Grosso do Sul Arquivo/Correio do Estado

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Mato Grosso do Sul teve mais de mil e duzentos casos de acidentes com abelhas nos últimos dois anos e um aumento expressivo de pelo menos 25% no número de mortes desde o fim de 2024, segundo a Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul), que após trazer um sobre o tema para a Expogrande convida o médico alergista, dr. Adolfo Adami, para dar dicas de segurança no campo. 

Com base em dados reados pelo Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul, a Associação aponta para o aumento de 25% dos chamados de ocorrências envolvendo abelhas em áreas de propriedades rurais entre até o sexto mês de 2025. 

Presidente da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia Regional de Mato Grosso do Sul (Asbai/MS), Adami cita o aumento do número de mortes registrada no intervalo de dois meses desde o fim do ano ado, o que levanta um alerta. 

"De dezembro de 2024 até janeiro de 2025 foram registradas cinco mortes devido a ataques de abelhas no Mato Grosso do Sul. Os casos ocorreram em áreas rurais de Nova Andradina, Sidrolândia e Camapuã, com duas mortes consecutivas em Camapuã no período de cinco dias.

Além das mortes, outros ataques graves também ocorreram em 2024, afetando tanto adultos quanto crianças em diferentes cidades do estado”, cita o presidente da Asbai/MS em entrevista à Acrissul. 

Mais ataques de abelhas

O aumento expressivo no número de mortes se dá justamente porque, segundo o médico alergista, a média de óbitos nos últimos anos em Mato Grosso do Sul tem sido três mortes anuais, diante das cinco apenas entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025. 

Dados compilados do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (Sinan), pelo Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Mato Grosso do Sul (Ciatox-MS), mostram que o período entre 2023 e 2024 registrou um total de 1.210 casos de ataques de abelhas. 

O Centro de Informação aponta justamente para essa média de 1,6 caso por dia no período, como forma de evidenciar o número cada vez maior de acidentes no estado envolvendo ataques de abelhas. 

Por esse motivo, em março deste ano, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) publicou uma nota técnica que reforça a importância da prevenção e do atendimento rápido às vítimas.

Conforme o documento da SES, uma única ferroada pode desencadear reações alérgicas graves, enquanto várias dessas picadas aumentam significativamente o risco de complicações sistêmicas.

Já o médico lembra que as abelhas podem ser atraídas pelo barulho alto, como de tratores e roçadeiras; por cores vibrantes e até mesmo perfumes florais, sendo que, segundo a SES, entre 100 e 500 picadas a situação já pode evoluir de um caso de dose tóxica para uma situação potencialmente letal para humanos. 

Como agmato grosso do suir

Entre as dicas especializadas, uma das principais recomendações é tentar manter a calma em casos de ataques, evitando movimentos bruscos que podem atrair mais abelhas. 

Uma das dicas mais importantes é justamente proteger as regiões do rosto e pescoço, sem obstruir sua visão, enquanto tenta se afastar do local do enxame, já que a primeira picada de uma abelha pode atrair as demais graças à liberação dos feromônios. 

Para a proteção em caso de ataques: 

  • Evite matar as abelhas pressionando-as contra seu corpo; elas liberam hormônios que servem de marcador para que outras ataquem
     
  • Em regiões de mata, corra mudando de direção várias vezes (zig-zag), pois isso pode confundir o enxame que voa em “linha reta”.
     
  • Nunca tente retirar, capturar, queimar ou espantar enxames por conta própria.
     
  • Notifique o Corpo de Bombeiros em caso de enxames errantes em propriedades ou local público
     
  • Não aplique nada sobre as ferroadas e procure auxílio médico o mais rápido possível.

Em casos de ataques a população pode acionar tanto o Corpo de Bombeiros, através do número 193, como o Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Mato Grosso do Sul (Ciatox-MS) pelos telefones:  0800-722-6001 ou 3386-8655. 

 

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CIDADE MORENA

Cursos gratuitos para mulheres começam nesta segunda (09) em Campo Grande

Capacitações nas áreas de vendas, como recepcionista e até automaquiagem vão até o próximo dia 11 na Capital

08/06/2025 11h30

Inscrições são feitas de forma simples, pelo pelo Instagram @semucg, presencialmente na sede da Secretaria Executiva da Mulher ou até pelo whatsapp através do número: (67) 99158-1466.

Inscrições são feitas de forma simples, pelo pelo Instagram @semucg, presencialmente na sede da Secretaria Executiva da Mulher ou até pelo whatsapp através do número: (67) 99158-1466. Reprodução/CGNotícias

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Através da Secretaria Executiva da Mulher (Semu), a Prefeitura de Campo Grande dá sequência às capacitações femininas na Capital, com cursos gratuitos capacitores que podem dar novas perspectivas econômicas para elas e começam a partir da segunda-feira (09).

Conforme o Executivo, há capacitações gratuitas oferecidas para o público feminino nas áreas de vendas e recepcionistas, além de um curso de automaquiagem, todos entre os dias 09 e 11 de junho. 

Rafaela Maia é a professora encarregada do curso de vendas, que acontece das das 13h30 às 16h30, no Instituto Magna, que fica na rua Iradeis Paulino da Silva, nº 764, do bairro Jardim Paulo Coelho Machado, em Campo Grande. 

A professora defende que, esse curso de vendas é uma oportunidade para aquelas mulheres que querem melhorar as habilidades de comunicação e relacionamento com o cliente. 

"Além de dominar técnicas atualizadas de vendas. Acredito que capacitar mulheres é fundamental para fortalecer sua autoestima e independência", cita Rafaela. 

Parte da Escola de Capacitação para Mulheres (Escap) da Semu, em parceria com o Empreenda Bem Mulher, a professora faz questão de ressaltar, em nota divulgada pelo Executivo, que o projeto é um o importante de transformação, garantindo uma chance de autonomia financeira e novas oportunidades. 

Demais capacitações

Há ainda o curso de recepcionista, ministrado pela mentora de mulheres Helaine Bitencourt, que é referência no que se diz respeito ao desenvolvimento feminino, ministrado no instituto de Apoio, Capacitação, Instrução e Economia Solidária do Povo (Aciesp), que fica na Rua Inocência Moreira dos Santos, nº 45, no bairro Aero Rancho.

As inscrições são feitas de forma simples, pelo pelo Instagram @semucg, presencialmente na sede da Secretaria Executiva da Mulher ou até pelo whatsapp através do número: (67) 99158-1466.

“Mais do que ensinar técnicas, meu objetivo é despertar nas participantes a consciência do quanto elas são capazes de transformar suas vidas por meio do conhecimento e do desenvolvimento pessoal. Capacitar-se é o primeiro o para conquistar autonomia, dignidade e reconhecimento profissional”, complementa a professora do curso de recepcionista. 

Já para o autocuidado, a Semu traz ainda aulas  ministradas pela professora Juliana Avares  na Casa de Acolhimento, que fica na rua Tenente Tinoco, Nº 261 do Bairro Taveirópolis. 

Entre os dias 09 e 11 de junho estão previstas aulas de automaquiagem exclusiva para mulheres, para fortalecer a autoestima das participantes e também auxiliar na autonomia financeira. 

'Escap'

Escola de Capacitação para Mulheres, o anúncio de criação da Escap pela Semu foi feito em 10 de março deste ano, no mês que faz alusão às mulheres, com o intuito de trazer até 71 cursos tanto presenciais como à distância em torno de 5,5 mil vagas, abordando diversas áreas, como: 

  • Acupuntura, 
  • istrativo, 
  • Agente Comunitário de Saúde e de Combate endêmico
  • Assistente Contabil, 
  • Departamento Pessoal, 
  • Desenho de Moda, 
  • Gestão em R.H., 
  • Hotelaria e Turismo, 
  • Espanhol e Inglês aplicados ao turismo, 
  • Libras, 
  • Marketing, 
  • Socorrista,
  • Telemarketing, etc. 

Para tal projeto, como acompanhado pelo Correio do Estado no lançamento da Escap, o Executivo de Campo Grande separou a doação de R$ 580 mil para instituições parceiras, garantindo continuidade do programa pelo menos até 2026.

Os certificados oferecidos Capaor esses cursos, conforme o Executivo, são válidos para candidatura em processos seletivos, principalmente aos ligados à Prefeitura de Campo Grande.

 

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