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Chuva antecede primeira onda de frio do ano em Mato Grosso do Sul

Estado amanheceu debaixo de chuva e neblina hoje (28) e vai amanhecer sob frio extremo amanhã (29)

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Mato Grosso do Sul amanheceu debaixo de chuva e neblina nesta quarta-feira (28).

Temporal, com chuva forte, raios, relâmpago e ventos, atingiu todas as regiões do Estado a partir das 3 horas da madrugada. A chuva deve persistir até a noite. Em seguida, vem o frio.

De acordo com dados transmitidos pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), 34 milímetros foram registrados até 8 horas desta quarta-feira (28) em Campo Grande. 

Em Aquidauana, 32 mm. Em Bonito, 20,2 mm. Em Corumbá, 16,8 mm. Em Dourados, 25,2 mm. Em Três Lagoas, 19 mm. Desta vez, a chuva não causou estragos.

A última vez que choveu na Capital foi em 10 de maio, quando 25 mm foram contabilizados.

Segundo o Inmet, a temperatura despencou para 17,5ºC em Campo Grande, 16,4ºC em Aquidauana, 13,3ºC em Bonito, 15,4ºC em Corumbá, 13,5ºC em Dourados, 10ºC em Ponta Porã, 18ºC em Três Lagoas.

A precipitação proporcionou queda na temperatura, alívio do calor, aumento na umidade relativa do ar e melhora na qualidade de respiração.

Avisos meteorológicos do Inmet. Mapa: divulgação/Inmet

A menos de um mês do inverno, a primeira onda de frio intensa do ano chega na noite desta quarta-feira (28) em Mato Grosso do Sul.

Onda de frio é um fenômeno climático caracterizado pelo arrefecimento do ar, com uma rápida queda de temperatura dentro de um período de 24 horas.

Conforme noticiado pelo Correio do Estado, os termômetros devem despencar para menos de 5ºC e alcançar os 0ºC em alguns municípios.

O Inmet emitiu alertas de Declínio de Temperatura (alerta laranja – perigo), Tempestade (alerta amarelo – perigo potencial), Chuvas Intensas (alerta amarelo – perigo potencial), Tempestade (alerta laranja – perigo).

Além disso, a Defesa Civil de Campo Grande também alertou sobre a queda brusca de temperatura, com riscos de hipotermia e morte.

A entidade pede atenção com a população mais vulnerável, como enfermos, moradores de rua, idosos e crianças. Além disso, abrigar animais domésticos dentro de casa nas noites mais frias.

Em caso de emergências, os seguintes canais estão disponíveis:

  • Solicitação de serviços: 156
  • Ocorrências relacionadas à rede elétrica: 193
  • Defesa Civil: 199

RECOMENDAÇÕES

De acordo com o Inmet, o ser humano deve tomar cuidados indispensáveis durante o frio. Confira:

  • Se agasalhe
  • Beba água
  • Evite tomar banhos muito quentes
  • Continue usando protetor solar
  • Evite ambientes pouco ventilados
  • Hidrate a pele
  • Cuide da alimentação
  • Não se exponha ao tempo

O tempo chuvoso requer cuidados aos sul-mato-grossenses. Confira:

  • Evite áreas abertas, como praias, campos de futebol e estacionamentos
  • Mantenha distância de estruturas como muros, cercas, postes, árvores e linhas elétricas
  • Evite ficar próximo a precipícios, encostas ou lugares altos sem proteção
  • Se estiver no mar, rio, lago ou piscina, saia imediatamente
  • Feche os vidros e não encoste nas partes metálicas
  • Permaneça em um local seguro até ter certeza de que a tempestade ou
  • Tome cuidado com a água que for usar para beber ou cozinhar
  • Descarte alimentos que estiveram em contato com a água da inundação
  • Usar guarda-chuvas;
  • não enfrentar pontos de alagamento ou enxurradas;
  • procurar rotas alternativas no trânsito;
  • dirigir devagar e proteger os pés e as mãos com botas e luvas de borracha ou sacos plásticos duplos
  • não ficar debaixo de árvores;
  • não ficar próximo a cercas de metal;
  • ficar calçado e desligar eletroeletrônicos da tomada
  • tomar cuidado no deslocamento após chuva de granizo, pois o chão fica escorregadio

CIDADES

Obra do novo terminal do Aeroporto de Dourados é homologada e custará R$ 39 milhões

Segundo a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Seilog), a ordem de serviço para o início da obra deve ser assinada ainda em junho

07/06/2025 08h40

Obra do novo terminal do Aeroporto de Dourados é homologada e começa a sair do papel

Obra do novo terminal do Aeroporto de Dourados é homologada e começa a sair do papel FOTO: Divulgação

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Na última quinta-feira (5), foi publicada no Diário Oficial de Mato Grosso do Sul, a homologação da empresa vencedora da licitação que executará a obra do novo terminal do Aeroporto Regional 'Francisco de Matos Pereira', em Dourados. A construção representa um importante avanço na infraestrutura de transportes de Mato Grosso do Sul.

Com investimento total de R$ 39 milhões, o novo terminal aeroportuário terá 3 mil m² de área construída, e incluirá espaços como lanchonetes, lojas comerciais, uma seção contra incêndio (SCI) e uma Estação Prestadora de Serviço de Tráfego Aéreo (EPTA), trazendo mais segurança e conforto para ageiros e operadores.

A obra é resultado de uma parceria entre o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul e o Governo Federal, por meio do Ministério de Portos e Aeroportos e da Secretaria de Aviação Civil (SAC). Além disso, parte dos recursos vem do orçamento federal, enquanto o restante será contrapartida estadual.

Segundo a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Seilog), a ordem de serviço para o início da obra deve ser assinada ainda em junho. A previsão é de que o terminal fique pronto em até 19 meses após o início das atividades.

IMPACTO NA ECONOMIA

A construção deve gerar aproximadamente 150 empregos diretos e indiretos, movimentando a economia local. “Iniciamos a concretização de um sonho da população douradense, que há muito tempo espera uma estrutura aeroportuária à altura do nosso potencial econômico e turístico”, destacou o secretário de Infraestrutura, Guilherme de Alcântara de Carvalho.

Paralelamente às obras, Dourados também deve ampliar sua conectividade aérea, que a partir de 8 de setembro, a contará com três voos semanais operados pela Latam na rota Dourados–São Paulo/Guarulhos. As operações serão realizadas com aeronaves Airbus A319 e A320, com capacidade para até 174 ageiros.

AEROPORTO

Inaugurado em 1982, o aeroporto de Dourados já havia ado por melhorias significativas antes do novo terminal. Foram investidos R$ 97 milhões em obras que reforçaram a capacidade operacional da pista e demais estruturas.

Com o novo terminal e a ampliação da malha aérea, Dourados se consolida como um dos principais polos logísticos do Centro-Oeste, favorecendo o desenvolvimento econômico e ampliando o o da região a outros pontos do Brasil.

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IBGE

Em MS, católicos perdem menos fiéis e evangélicos crescem em ritmo mais lento

Enquanto, de 2000 a 2010, o catolicismo caiu 10% no Estado, de 2010 a 2022, baixa foi de 8,3%, segundo dados do Censo

07/06/2025 08h00

Católicos ainda são maioria em Mato Grosso do Sul; queda neste Censo foi menor que no anterior

Católicos ainda são maioria em Mato Grosso do Sul; queda neste Censo foi menor que no anterior Foto: Gerson Oliveira/Correio do Estado

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O comportamento religioso de Mato Grosso do Sul, assim como o de todo o Brasil, pode estar caminhando para a estabilidade. Segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Censo Demográfico de 2022 mostrou que, em 12 anos, entre 2010 e 2022, tanto a queda no número de católicos como o aumento de evangélicos tiveram uma alteração inferior à da pesquisa anterior.

De acordo com os dados, de 2010 a 2022, houve uma queda de 8,3% de católicos em Mato Grosso do Sul, ando de 60,2% para 51,9% da população, saindo de 1.240.489 habitantes, em 2010, para 1.219.677, em 2022.

Já no caso dos evangélicos o aumento foi menor que no Censo ado no Estado, apesar de ter saltado de 25,9% da população, em 2010, para 32,5%, em 2022 – uma alta de 6,6% –, entre 2000 e 2010, o crescimento foi superior, de 8%. Em números totais, o grupo saiu de 533.402 pessoas, em 2010, para 763.096, 12 anos depois.

Católicos ainda são maioria em Mato Grosso do Sul; queda neste Censo foi menor que no anterior

Para o mestre em Teologia Dogmática pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma e coordenador do curso de Teologia da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), padre José Adriano Stevaneli, esses números podem ser um indício de que as religiões estejam começando a se acomodar e de uma tendência de estabilidade para as próximas pesquisas.

“Tenho observado, nos últimos três ou quatro anos – não sei se vai marcar uma tendência para o próximo Censo –, que essa queda de católicos talvez pare ou talvez haja uma retomada do número. Porque nós estamos vendo uma tendência nas nossas comunidades que é a procura por catequese de adultos. Um tempo atrás, 99% das nossas catequeses eram dadas para crianças, hoje, há um número cada vez maior de catequese de adultos, cresce a cada ano o número de adultos que se batizam, recebem a primeira comunhão e fazem a crisma. Então, eu penso que a diminuição desse impacto de queda do número de católicos possa parecer, em certo sentido, uma estagnação no número de católicos”, afirmou o padre.

“No Brasil, nós amos por um processo de politização religiosa, com impacto sobre a vida das comunidades, e uma questão que podemos nos preocupar, e não sei se isso teve impacto no caso de crescimento menor dos evangélicos, é o caso do fundamentalismo cristão. É um fenômeno perigoso, a mistura da política com a religião, de uma leitura fundamentalista da sagrada escritura, e aí a gente percebe que, dentro do próprio meio evangélico, há já uma reação a esse movimento”, completou o professor.

Sobre a nova queda do número de católicos, Stevaneli faz uma autocrítica e afirma que a Igreja Católica, em certo ponto, deixou de ir às comunidades mais carentes, espaço que foi tomado pelas igrejas evangélicas.

“Parece que a Igreja Católica, o clero de modo geral, deixou de cobrir de maneira capilar as periferias, então, é um mundo onde os evangélicos fazem inclusive um trabalho muito bonito, a presença do evangélico nas periferias como um elemento identitário de acolhida, de senso de dignidade para as pessoas, são aspectos que envolvem o religioso e o sociológico. Não podemos entender o Censo como um mercado de disputa religiosa, mas eu penso que uma autocrítica sempre cai bem”, avaliou.

SEM RELIGIÃO

Apesar de ainda poucos em números totais, o padre e professor universitário afirmou que o fato de 8,96% da população de Mato Grosso do Sul se dizer sem religião em 2022 pode ser uma tendência para as próximas pesquisas, já que, em âmbito nacional, esse porcentual chegou a quase 10% – um aumento de quase 2 pontos porcentuais.

“Nós podemos dizer que o povo brasileiro é profundamente religioso, mas o que nos chama a atenção é o crescente número de pessoas que já se declaram sem religião. Podemos já falar de um desencantamento com o mundo cristão, católico ou evangélico? Acho que é muito apressado dizer isso, mas, chegando a quase 10% da população e olhando o índice de crescimento, eu temo que isso seja uma tendência”, acredita.

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