Polícia

Operação Proa Clandestina

PF combate roubo de aeronaves e tráfico de drogas em MS, MT e TO

Mandados judiciais estão sendo cumpridos em Sinop (MT), Matupá (MT), Guarantã do Norte (MT), Nova Ubiratã (MT), Palmas (TO), Porto Nacional (TO) e Dourados (MS)

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Polícia Federal (PF), deflagrou, nesta sexta-feira (6), a Operação Proa Clandestina em Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Tocantins, em combate ao roubo de aeronaves, tráfico internacional de drogas por via aérea e lavagem de dinheiro.

Em MS, a operação ocorre em Dourados, município localizado a 226 quilômetros de Campo Grande, Capital de MS.

O objetivo é desmantelar uma quadrilha especializada em roubo, tráfico e lavagem de dinheiro. As aeronaves roubadas eram utilizadas para transportar cocaína da fronta Bolívia e Paraguai para o Brasil.

Mandados judiciais estão sendo cumpridos em Sinop (MT), Matupá (MT), Guarantã do Norte (MT), Nova Ubiratã (MT), Palmas (TO), Porto Nacional (TO) e Dourados (MS).

A PF ainda cumpriu 4 mandados de prisão preventiva, 11 mandados de busca e apreensão e medidas de sequestro e arresto de bens e bloqueio de contas bancárias no valor de R$ 4,2 milhões.

De acordo com a PF, a investigação teve início após o roubo de uma aeronave e o dano causado a outra, ocorridos em fevereiro de 2024, em um aeroporto privado em Nova Ubiratã (MT).

As aeronaves haviam sido apreendidas anteriormente durante a operação TUUP, deflagrada pela PF em março de 2022, sendo que ambas estavam sob custódia judicial e em processo de leilão na mesma semana em que ocorreu o roubo.

Segundo a PF, a quadrilha mantinha uma estrutura voltada à aquisição, preparação e manutenção de aeronaves destinadas ao transporte de cocaína na Bolívia e o Paraguai.

O balanço da operação ainda não foi divulgado pelas autoridades.

ALDEIA LIMÃO VERDE (MS)

PF, PM e Força Nacional desarticulam quadrilha de cacique que nega derrota em eleição

Indígena auto intitulou-se o líder da aldeia sob violência, ameaça, lesão corporal, disparo de arma de fogo e tentativa de homicídio

05/06/2025 10h30

Aldeia Limão Verde possui mais de dois mil indígenas da etnia Guarani Kaiowá

Aldeia Limão Verde possui mais de dois mil indígenas da etnia Guarani Kaiowá DIVULGAÇÃO/PF

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Forças de segurança estaduais e federais desarticularam grupo criminoso em combate a ameaça, lesão corporal, posse irregular de arma de fogo, disparo de arma de fogo e tentativa de homicídio na Aldeia Limão Verde, em Amambai, município localizado a 354 quilômetros de Campo Grande.

Indígena perdeu a eleição em 2024, não aceita a derrota e autointitulou-se o líder da aldeia. Conforme apurado pela reportagem, mais de 10 viaturas e 20 homens da Polícia Federal (PF), Batalhão de Choque da Polícia Militar (BPMChoque) e Força Nacional participaram da operação. Drone também foi utilizado para captura de imagens.

Durante a ação, oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos e três pessoas foram presas, sendo um por mandado de prisão em aberto, um em flagrante por posse ilegal de arma de fogo e outro por mandado de prisão preventiva no interesse da investigação.

Veja as fotos e vídeo da operação:

* Divulgação/PF

ALDEIA LIMÃO VERDE

A Aldeia Limão Verde possui mais de dois mil indígenas da etnia Guarani Kaiowá.

Está localizada às margens da MS-156, em Amambai, município localizado a 354 quilômetros de Campo Grande, região sul de Mato Grosso do Sul, quase na fronteira Brasil/Paraguai. A área do território é de 660 hectares.

A região é palco de confrontos armados há anos. Várias pessoas já foram feridas e mortas na região pela disputa do poder.

Não é de hoje que o resultado das eleições é negado. Em julho de 2022, a briga pela liderança da aldeia virou caso de polícia, após a casa do cacique ser atacada por indígenas que não aceitavam o resultado das eleições.

Após o ataque, representantes do Ministério Público Federal (MPF) de Ponta Porã, da Defensoria Pública da União (DPU) e da Fundação Nacional do Índio (Funai) foram até a região para solucionar o conflito. Com isso, uma nova eleição foi marcada.

Crime

Adolescentes de MS recebem medida socioeducativa por envolvimento com tráfico

Jovens de idade entre 14 e 15 anos ficarão em internação provisória

04/06/2025 09h15

Celular e drogas apreendidas

Celular e drogas apreendidas Divulgação

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Três adolescentes, de 14, 15 e 16 anos, foram apreendidos nesta terça-feira (3) em Naviraí por envolvimento em um roubo praticado com grave ameaça e por ato infracional análogo ao crime de tráfico de drogas.

No início da tarde, por volta das 13h, os três jovens teriam abordado outro adolescente de 14 anos no centro da cidade. Munidos com um canivete, ameaçaram a vítima e roubaram o seu aparelho celular, um iPhone 14 avaliado em cerca de R$ 5.000,00.

O jovem registrou boletim de ocorrência e a polícia conseguiu rastrear o telefone, que havia sido escondido em imóvel abandonado. Após a apreensão do aparelho, os adolescentes foram localizados e direcionados em flagrante à delegacia. 

Também foram encontradas em posse de dois dos adolescentes porções de crack e maconha, além de dinheiro trocado. Por serem menores de idade, a prática é configurada como ato infracional análogo ao tráfico de entorpecentes.

Medida socioeducativa

A apreensão dos adolescentes foi convertida em internação provisória pela gravidade dos atos, o risco de reiteração e o envolvimento com o tráfico de drogas.

Com um prazo máximo de 45 dias, a internação provisória é uma medida socioeducativa que só é decretada quando o crime ocorre com mediante violência ou grave ameaça. Essa situação foi constatada pela abordagem violenta que os jovens tiveram durante o roubo.

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