Um homem de 21 anos, que não teve a identidade divulgada, foi preso ao tentar registrar o desaparecimento da mulher e da criança, na manhã desta terça-feira (27), na 6ª Delegacia de Polícia Civil (6ªDP), localizada na avenida Souto Maior, número 1445, Jardim Tijuca, em Campo Grande.
Os policiais assemelharam as coincidências do caso e acionaram as equipes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que foram até a 6ªDP efetuar a prisão.
Conforme apurado pela reportagem, ele é o principal suspeito de ter matado, carbonizado e desovado os corpos de mulher e bebê, na noite desta segunda-feira (26), na rua Desembargador Ernesto Borges, bairro Morada Imperial, próximo ao Indubrasil.
Em seguida, foi encaminhado a sede da DHPP para prestar depoimento. Informações são de que ele teria confessado no crime. Uma coletiva de imprensa será realizada às 14 horas, nesta terça-feira (27), na sede da DHPP, para detalhar mais informações sobre o caso.
O CRIME
Corpos de uma mulher, de 30 anos e de um bebê, de 2 anos, foram encontrados carbonizados, na noite desta segunda-feira (27), por volta das 22h35min, na rua Desembargador Ernesto Borges, bairro Morada Imperial, próximo ao Indubrasil, em Campo Grande.
O pescoço da mulher estava quebrado. Moradores da região encontraram os corpos em chamas no asfalto e acionaram a polícia. Compareceram ao local duas viaturas do Corpo de Bombeiros, uma da Polícia Militar, três da Polícia Civil e duas da Polícia Científica.
Os corpos teriam sido desovados por uma caminhonete por volta das 20h30min e só foram encontrados por volta das 22h25min, ou seja, duas horas depois.
Por conta do combustível usado no crime, as chamas e alastraram pela vegetação e Bombeiros tiveram de intervir para controlar o fogo.
Segundo funcionários de uma empresa de segurança que presta serviços na região, uma caminhonete foi vista na rua momentos antes de o fogo se alastrar e imagens de câmeras de segurança já estão das mãos dos investigadores para identificar os criminosos.
Os corpos foram encaminhados ao Instituto de Odontologia e Medicina Legal (IMOL). A identidade das vítimas e a causa da morte ainda não foram divulgadas até o fechamento desta reportagem.
O caso foi registrado como “homicídio qualificado com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso” na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC-CEPOL).