Cidades

LADÁRIO (MS)

Porco espinho encurralado por cachorros é resgatado pelos bombeiros

Animal estava assustado com quatro cachorros latindo ao seu redor

Continue lendo...

Uma situação inusitada chamou atenção de moradores em Ladário, município localizado a 427 quilômetros de Campo Grande.

Um porco espinho de tamanho médio, em cima de um toco de madeira, foi encurralado por quatro cachorros na calçada de uma casa, situada na rua Rui Barbosa, bairro Santo Antônio, em Ladário.

O animal estava assustado com quatro cachorros latindo ao seu redor e tentava descer do toco, mas o bando de cães não deixava.

Uma vizinha flagrou a cena, viu o desespero do porco espinho e acionou o Corpo de Bombeiros Militar (CBMMS-3ºGBM) via 193.

Os militares compareceram no endereço e realizaram a contenção e captura do animal.

Após o procedimento, verificaram que ele não tinha nenhuma lesão e, em seguida, o soltaram de volta na natureza, em uma área de mata distante do perímetro urbano.

PORCO ESPINHO

Os porcos-espinhos são roedores grandes com pelagens de espinhos afiados, ou espinhos, que os protegem em caso de ataques.

Os espinhos, como são popularmente chamados, são usados como forma de defesa pelo animal e não possuem veneno.

São animais herbívoros e, na sua maioria, alimentam-se de folhas, raízes, cascas de árvores e frutas. Algumas espécies podem ingerir insetos e pequenos vertebrados e podem roer ossos para obter cálcio e afiar os dentes.

Um porco-espinho geralmente vive entre 5 a 20 anos, dependendo da espécie e se vive na natureza ou em cativeiro.

CIDADES

Obra do novo terminal do Aeroporto de Dourados é homologada e custará R$ 39 milhões

Segundo a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Seilog), a ordem de serviço para o início da obra deve ser assinada ainda em junho

07/06/2025 08h40

Obra do novo terminal do Aeroporto de Dourados é homologada e começa a sair do papel

Obra do novo terminal do Aeroporto de Dourados é homologada e começa a sair do papel FOTO: Divulgação

Continue Lendo...

Na última quinta-feira (5), foi publicada no Diário Oficial de Mato Grosso do Sul, a homologação da empresa vencedora da licitação que executará a obra do novo terminal do Aeroporto Regional 'Francisco de Matos Pereira', em Dourados. A construção representa um importante avanço na infraestrutura de transportes de Mato Grosso do Sul.

Com investimento total de R$ 39 milhões, o novo terminal aeroportuário terá 3 mil m² de área construída, e incluirá espaços como lanchonetes, lojas comerciais, uma seção contra incêndio (SCI) e uma Estação Prestadora de Serviço de Tráfego Aéreo (EPTA), trazendo mais segurança e conforto para ageiros e operadores.

A obra é resultado de uma parceria entre o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul e o Governo Federal, por meio do Ministério de Portos e Aeroportos e da Secretaria de Aviação Civil (SAC). Além disso, parte dos recursos vem do orçamento federal, enquanto o restante será contrapartida estadual.

Segundo a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Seilog), a ordem de serviço para o início da obra deve ser assinada ainda em junho. A previsão é de que o terminal fique pronto em até 19 meses após o início das atividades.

IMPACTO NA ECONOMIA

A construção deve gerar aproximadamente 150 empregos diretos e indiretos, movimentando a economia local. “Iniciamos a concretização de um sonho da população douradense, que há muito tempo espera uma estrutura aeroportuária à altura do nosso potencial econômico e turístico”, destacou o secretário de Infraestrutura, Guilherme de Alcântara de Carvalho.

Paralelamente às obras, Dourados também deve ampliar sua conectividade aérea, que a partir de 8 de setembro, a contará com três voos semanais operados pela Latam na rota Dourados–São Paulo/Guarulhos. As operações serão realizadas com aeronaves Airbus A319 e A320, com capacidade para até 174 ageiros.

AEROPORTO

Inaugurado em 1982, o aeroporto de Dourados já havia ado por melhorias significativas antes do novo terminal. Foram investidos R$ 97 milhões em obras que reforçaram a capacidade operacional da pista e demais estruturas.

Com o novo terminal e a ampliação da malha aérea, Dourados se consolida como um dos principais polos logísticos do Centro-Oeste, favorecendo o desenvolvimento econômico e ampliando o o da região a outros pontos do Brasil.

Assine o Correio do Estado.

IBGE

Em MS, católicos perdem menos fiéis e evangélicos crescem em ritmo mais lento

Enquanto, de 2000 a 2010, o catolicismo caiu 10% no Estado, de 2010 a 2022, baixa foi de 8,3%, segundo dados do Censo

07/06/2025 08h00

Católicos ainda são maioria em Mato Grosso do Sul; queda neste Censo foi menor que no anterior

Católicos ainda são maioria em Mato Grosso do Sul; queda neste Censo foi menor que no anterior Foto: Gerson Oliveira/Correio do Estado

Continue Lendo...

O comportamento religioso de Mato Grosso do Sul, assim como o de todo o Brasil, pode estar caminhando para a estabilidade. Segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Censo Demográfico de 2022 mostrou que, em 12 anos, entre 2010 e 2022, tanto a queda no número de católicos como o aumento de evangélicos tiveram uma alteração inferior à da pesquisa anterior.

De acordo com os dados, de 2010 a 2022, houve uma queda de 8,3% de católicos em Mato Grosso do Sul, ando de 60,2% para 51,9% da população, saindo de 1.240.489 habitantes, em 2010, para 1.219.677, em 2022.

Já no caso dos evangélicos o aumento foi menor que no Censo ado no Estado, apesar de ter saltado de 25,9% da população, em 2010, para 32,5%, em 2022 – uma alta de 6,6% –, entre 2000 e 2010, o crescimento foi superior, de 8%. Em números totais, o grupo saiu de 533.402 pessoas, em 2010, para 763.096, 12 anos depois.

Católicos ainda são maioria em Mato Grosso do Sul; queda neste Censo foi menor que no anterior

Para o mestre em Teologia Dogmática pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma e coordenador do curso de Teologia da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), padre José Adriano Stevaneli, esses números podem ser um indício de que as religiões estejam começando a se acomodar e de uma tendência de estabilidade para as próximas pesquisas.

“Tenho observado, nos últimos três ou quatro anos – não sei se vai marcar uma tendência para o próximo Censo –, que essa queda de católicos talvez pare ou talvez haja uma retomada do número. Porque nós estamos vendo uma tendência nas nossas comunidades que é a procura por catequese de adultos. Um tempo atrás, 99% das nossas catequeses eram dadas para crianças, hoje, há um número cada vez maior de catequese de adultos, cresce a cada ano o número de adultos que se batizam, recebem a primeira comunhão e fazem a crisma. Então, eu penso que a diminuição desse impacto de queda do número de católicos possa parecer, em certo sentido, uma estagnação no número de católicos”, afirmou o padre.

“No Brasil, nós amos por um processo de politização religiosa, com impacto sobre a vida das comunidades, e uma questão que podemos nos preocupar, e não sei se isso teve impacto no caso de crescimento menor dos evangélicos, é o caso do fundamentalismo cristão. É um fenômeno perigoso, a mistura da política com a religião, de uma leitura fundamentalista da sagrada escritura, e aí a gente percebe que, dentro do próprio meio evangélico, há já uma reação a esse movimento”, completou o professor.

Sobre a nova queda do número de católicos, Stevaneli faz uma autocrítica e afirma que a Igreja Católica, em certo ponto, deixou de ir às comunidades mais carentes, espaço que foi tomado pelas igrejas evangélicas.

“Parece que a Igreja Católica, o clero de modo geral, deixou de cobrir de maneira capilar as periferias, então, é um mundo onde os evangélicos fazem inclusive um trabalho muito bonito, a presença do evangélico nas periferias como um elemento identitário de acolhida, de senso de dignidade para as pessoas, são aspectos que envolvem o religioso e o sociológico. Não podemos entender o Censo como um mercado de disputa religiosa, mas eu penso que uma autocrítica sempre cai bem”, avaliou.

SEM RELIGIÃO

Apesar de ainda poucos em números totais, o padre e professor universitário afirmou que o fato de 8,96% da população de Mato Grosso do Sul se dizer sem religião em 2022 pode ser uma tendência para as próximas pesquisas, já que, em âmbito nacional, esse porcentual chegou a quase 10% – um aumento de quase 2 pontos porcentuais.

“Nós podemos dizer que o povo brasileiro é profundamente religioso, mas o que nos chama a atenção é o crescente número de pessoas que já se declaram sem religião. Podemos já falar de um desencantamento com o mundo cristão, católico ou evangélico? Acho que é muito apressado dizer isso, mas, chegando a quase 10% da população e olhando o índice de crescimento, eu temo que isso seja uma tendência”, acredita.

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).