Atuando com frota de ambulâncias do SAMU reduzidas, conforme apontou auditoria realizada pelo Ministério da Saúde no ano ado. Prefeitura adquiri 7 de 10 ambulâncias para o serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que devem diminuir o deficit de unidades em Campo Grande.
Conforme informado pela Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande (Sesau), a Prefeitura recebeu nesta semana, 7 das 10 novas ambulâncias do SAMU, e diante da prioridade do atendimento apontada pela Sesau, as ambulâncias estão sendo entregues neste mês.
O pregão do aluguel destas 10 ambulâncias foi feito em 20 de maio, com o valor investido de R$ 1.910.974,20. No dia 8 de julho a empresa ganhadora assinou o contrato. De acordo com a Sesau, a empresa que venceu a licitação, a A & G Serviços Médicos Ltda, também ficará responsável pela manutenção dos veículos.
Apesar de alegar que a reposição de ambulâncias é responsabilidade do Ministério da Saúde, a secretaria de saúde do município realizou paralelamente o processo de aquisição de uma nova frota alugando os veículos.
Em abril deste ano, o Governo Federal anunciou que Campo Grande e outros vinte municípios do estado, seriam beneficiados com 34 novas ambulâncias oriundas do novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), eixo Saúde.
A Sesau em nota para reportagem do Correio do Estado informou que aguarda o recebimento de novas unidades de ambulâncias do Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde.
"Até o momento, Campo Grande não foi contemplada com nenhuma ambulância do SAMU vinda do Ministério da Saúde. Em 2020, foi inciado o processo de desfazimento das viaturas que estavam em uso e solicitada a substituição da frota. Neste ano, o município foi contemplado no Novo PAC com seis novas viaturas, porém ainda não há informações por parte do ministério de quando estes veículos serão enviados", informou a Sesau.
Atualmente o SAMU atua com uma média de 10 viaturas, entre básicas e avançadas, além de duas 'motolâncias' e uma Viatura de Intervenção Rápida (VIR).
NECESSIDADE DE MUDANÇA
Anteriormente o Correio do Estado já vinha alertando sobre o sucateamento de ambulâncias na capital, em reportagem publicada em março deste ano.
Na época, uma auditoria realizada pelo Ministério da Saúde apontou falhas no SAMU da capital, como por exemplo o grande número de veículos "parados" aguardando manutenção, além da falta de medicamentos e equipamentos básicos, obrigatórios para o atendimento de urgência.
O relatório foi realizado entre janeiro de 2022 e junho de 2023, e apontava para 10 viaturas operando em Campo Grande e oito em manutenção.