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Cinema

Produtora do filme "Do Sul, a Vingança" anuncia oficina gratuita no Sebrae-MS

Dirigido por Fábio Flecha, o longa-metragem vem causando polêmica e dividindo opiniões

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Antes mesmo de sua estreia, o longa-metragem “Do Sul, A Vingança”, o primeiro dirigido por Fábio Flecha, causou um certo estardalhaço entre os profissionais do segmento audiovisual do estado por conta da agressiva estratégia de marketing posta em marcha por seus produtores para vender o lançamento. A campanha anunciava a ficção de Flecha como o “primeiro filme produzido 100% no Mato Grosso do Sul a entrar em circuito comercial no Brasil”, o que pareceu exagerado ou mesmo falso, conforme alguns testemunhos.

ANTECEDENTES

Lançado em 1966, “Paralelos Trágicos”, que conta a história de um amor impossível, foi logo evocado por participantes da lista de WhatsApp do Cineclube Campo Grande. O filme dirigido por Abboud Lahdo não somente teve direito à avant-première em São Paulo, como também ganhou uma resenha entusiasmada do cineasta e crítico Rogério Sganzerla (1946-2004), que, no jornal “A Luta Matogrossense”, sob o título de “A Lição dos Lahdo”, escreveu, em 18 de janeiro de 1967:

“Como crítico do Estado de São Paulo quero pôr a mão no fogo, aqui em Campo Grande, pelo filme que os irmãos Lahdo conseguiram fazer contra tudo e todos. Na tradição do cinema brasileiro, eles trabalharam sem apoio dos poderosos públicos, dos banqueiros, dos capitalistas, dos fofoqueiros de esquina e de todo mundo que se julga autoridade em matéria de cinema.”

Mais para trás, marcando o que seria o início do longa-metragismo em território sul-mato-grossense teve “Alma do Brasil” (1932), ficção histórica, baseada na obra de Taunay e dirigida por Líbero Luxardo, que reconstitui a Retirada da Laguna, importante episódio da Guerra do Paraguai (1864-1870), marcado pela morte de mais 900 soldados da coluna brasileira que tentou invadir o país vizinho.

Depois da produção de Lahdo, há produções estreladas e produzidas por David Cardoso, que, inclusive, integra o elenco de “Do Sul”, com direção de importantes nomes, como o argentino Carlos Hugo Christensen (1914-1999), de “Caingangue, A Pontaria do Diabo” (1973), ou o paulista Ozualdo Candeias (1922-2007), que assina o thriller “Caçada Sangrenta” (1974).

E, na filmografia mais recente, aparece, por exemplo, “Honra” (2013), de Alexandre Couto, que quem assistiu afiança apresentar um enredo que até dialoga com a trama de Fábio Flecha, e os longas de terror de Larissa Anzoategui - “Astaroth, Female Demon” (2020), “Domina Nocturna” e “Helldose”, ambos de 2021. Aliás, o pioneirismo na direção feminina merece uma abordagem à parte já que, há duas semanas, Ligia Prieto foi anunciada publicamente como a primeira diretora à frente de um longa com orçamento de R$ 1 milhão em MS.

O custo de “Do Sul, A Vingança”, segundo Flecha, não chega nem à metade disso - R$ 397 mil - e seu modelo de produção é o tema de uma oficina de audiovisual, “Da Ideia à Distribuição”, que a Render Brasil, produtora do filme, realiza gratuitamente, no Sebrae, de segunda à sexta-feira da próxima semana, 09 a 13 junho, das 18h30 às 22h30. O longa-metragem estreou no dias 15 de maio em quatro cidades - Dourados, Três Lagoas, Ponta Porã e Aquidauana - além da capital, permanecendo uma semana em cartaz.

BATALHA

Em Campo Grande, o filme ganhou mais uma semana de projeções no Cinemark, com uma única sessão diária, às 19h30, na semana ada (29/05). A batalha de Flecha e da produtora Tania Sozza agora é dobrar a semana, como se diz no jargão do cinema quando o filme se mantém em cartaz de uma semana para outra, o que só é possível conforme o desempenho de bilheteria. “Do Sul” já conseguiu, na capital, algo que pode ser considerado difícil, sair de cartaz após uma semana da estreia e retornar na semana seguinte.

Isso se deve ao afinco com que Flecha e equipe têm buscado promover o filme, chegando a dar plantões na entrada do cinema, trajando camiseta com a logo da produção e abordando o público em intenso corpo a corpo. Mas, afinal, do que trata o longa? Segundo a sinopse oficial:

“Em busca de material para seu novo livro, o escritor Lauriano parte para a conturbada fronteira entre Mato Grosso do Sul, Paraguai e Bolívia, onde o crime organizado dita suas próprias leis, em busca de um ‘Jacaré’. O que começa como uma simples investigação se transforma em uma jornada inesperada, repleta de ação, conflitos e personagens excêntricos. Em meio ao caos de uma vastidão silenciosa e cheia de contrastes, Lauriano mergulha em uma trama tão perigosa quanto cômica — onde sobreviver é o seu maior desafio.”

CRÍTICA

Ou seja, temos a ambição do protagonista Lauriano, vivido por Felipe Lourenço, temos os riscos que ele corre e os personagens que vão aparecendo para alimentar a conturbada jornada. O tal do Jacaré (Espedito Di Montebranco), chave da investigação do escritor, Febem (Bruno Moser), o ‘cagüete’ de plantão, Dra. Bruna (Luciana Kreutzer), uma representante da lei bem ional e, entre outros, o Coronel Massada, o policial reformado vivido por David Cardoso, que pode ajudar a resolver tudo.

O mérito da realização e o registro na tela de locações clássicas de Campo Grande, como o Hotel Gaspar, vêm provocando comoção em parte do público, que não deixa de manifestar elogios, possivelmente também despertados quando o longa tenta ser engraçado. E Bruno Moser, no seu papel, é até bom para isso. Ver David Cardoso em cena também é uma festa. Com 60 anos de carreira, o ator possui carisma de sobra e um timing que muito bem fariam se pudessem contaminar o longa de modo mais geral. Em que pese toda a caricatura.

Mas a sua participação é um tanto diminuta. E “Do Sul” não se equilibra entre seus propósitos - contar uma história capaz de envolver, por meio da aventura de seu herói, propor a representação de uma suposta alma sul-mato-grossense e lograr a missão de fazer rir por meio de situações exageradas e tiradas que parecem querer soar como ‘punch lines’, mas que acabam, muitas vezes, beirando o patético. Um dos piores momentos é a bem intencionada (?) emergência de um salvador indígena.

E cadê a presença evangélica, hoje tão predominante por essas plagas? Por que reduzir a menção aos caciques da política - há tantos de tão forte ascendência e ética em xeque por aqui mesmo - a um deputado exilado em uma mansão no Rio de Janeiro? E o crescente identitarismo LGBT de Campo Grande, que não mais pode ser ignorado? São aspectos não contemplados na confusa trama que Flecha labuta para dar conta sem conseguir, com interpretações que, no geral, acabam soando biônicas, sem organicidade.

Mas a diversidade sexual, por exemplo, é um tema no qual o diretor pretende investir em seu próximo projeto, conforme adianta na entrevista desta página.

Entrevista com Fábio Flecha

O que o levou a fazer esse filme?

Quando fizemos o curta com o mesmo nome, em 2013, a repercussão foi muito boa. Então começamos a desenvolver o projeto do longa.

A que público você diria que “Do Sul” se destina?

O filme tem diversas influências da década de noventa, uma mistura de ação criminal bem humorada.  Acredito que se identifica com quem gosta do cinema pop.

Como se deu a criação da história? Argumento, roteiro, tratamentos.

O roteiro teve a participação do Edson Pipoca. Foram vários tratamentos e duas fases distintas. Em 2018, o roteiro era mais simples, a história em si era mais simples e pretendíamos finalizar em 2019. Porém, com a pandemia e a mudança na política, tivemos de adiar por cinco anos. Aí trabalhamos no roteiro pra readequar a história. Isto é,  se aram muitos anos, os atores e atrizes estavam diferentes. Então surgiu a ideia do escritor que seria o condutor da história.

Alguns personagens e mesmo o enredo parecem buscar uma síntese do que seria, de modo geral, uma identidade sul-mato-grossense. Há, de fato, essa intenção?

Os personagens foram inspirados em figuras mitológicas da fronteira de MS.  São parte de um recorte de nossa cultura.  Uma pequena parte do que seria ser sul-mato-grossense. Pra mostrar nossa identidade cultural, seriam necessários centenas de filmes.

Aliás, como se deu, especificamente, a escolha dos protagonistas?

O elenco foi naturalmente se encaixando, são pessoas extremamente talentosas. Foi só adequar ao perfil de cada personagem.

Acha que o típico sul-mato-grossense se vê representado na tela?

Algumas pessoas comentaram que se viram na tela ou que reconheceram situações que já vivenciaram de alguma forma. Acho que os nascidos nas décadas de sessenta, setenta e oitenta podem reconhecer as lendas da fronteira.

“Do Sul” trata de assuntos sérios (contrabando, fronteira, corrupção, violência), mas recorre à comédia. Por que essa opção?

A comédia é uma ótima forma de abordar assuntos complexos sem deixar de ser entretenimento.

Outra coisa que chama a atenção, antes mesmo de termos contato com o filme em si, é a estratégia de marketing e divulgação. Por que um trabalho de mídia tão agressivo?

Na verdade, a nossa divulgação do filme é modesta se comparada a produções maiores, mesmo produções maiores brasileiras. Levar uma pessoa pra dentro de uma sala de cinema é muito difícil, não só pela concorrência com outros filmes blockbusters, mas pelo custo de ir ao cinema, pelos serviços VOD como Netflix, o futebol, os novos games lançados. Enfim, temos de tentar (de) tudo ao nosso alcance para mostrar às pessoas que o filme está em cartaz.

O que considera como ponto forte e o que faria diferente em “Do Sul, a Vingança” ao ver o resultado final do filme?

Fizemos o melhor possível dentro de nossas limitações orçamentárias, acho que o esforço trouxe autenticidade pro filme. Essa autenticidade talvez seja o ponto forte dessa obra. Nunca pensamos em mudar nada, mas, se tivéssemos mais orçamento, talvez mais locações na fronteira dariam mais beleza à fotografia.

Quais os seus próximos projetos?

Em breve começaremos a rodar uma nova ficção, uma comédia chamada “Não Me Lembro”, de temática LGBTQIA+. Também estamos trabalhando em uma ficção inspirada em Silvino Jacques.

Como vê a produção de cinema mais recente em MS?

A Lei Paulo Gustavo conseguiu fomentar a produção local. Vários colegas estão trabalhando em diferentes projetos de ficção e documentário, embora todos os orçamentos sejam modestos.  A produção é um desafio, mas logo em seguida vem a distribuição, um desafio tão grande quanto a produção.  Acredito que pode vir muita coisa boa por aí.

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CINEMA

O 3º Festival de Cinema Sul-Americano de Bonito ganha lançamento oficial nesta sexta-feira

Foram mais de 900 filmes inscritos, produzidos em 10 países, em busca da disputa pelo troféu Pantanal, além de prêmios em dinheiro e da vitrine proporcionada pelo evento

04/06/2025 10h00

Festival amplia conexões com o cinema, a formação e o protagonismo regional; a premiação total em dinheiro é de R$ 57,5 mil

Festival amplia conexões com o cinema, a formação e o protagonismo regional; a premiação total em dinheiro é de R$ 57,5 mil Foto: Divulgação/Diego Fotografando Bonito

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Com os olhos voltados para o público de todas as idades e regiões, o 3º Bonito CineSur – Festival de Cinema Sul-Americano de Bonito ganha lançamento oficial nesta semana, em dois momentos especiais: nesta sexta-feira, no Bioparque Pantanal, em Campo Grande, a partir das 9h; e neste sábado, 
às 20h, no restaurante Espaço Jack, em Bonito.

O festival, que já movimenta a cidade com ações formativas – a exemplo das oficinas de animação ministradas por Ara Martins em maio – se prepara para transformar Bonito em uma verdadeira janela para o cinema contemporâneo da América do Sul entre os dias 25 de julho e 2 de agosto.

Nessa terceira edição, o Bonito CineSur amplia a sua missão de integrar culturas, formar plateias e fortalecer a identidade cinematográfica da região.

“O objetivo principal do Bonito CineSur é contribuir para a integração cultural entre os países do continente e, ao mesmo tempo, trazer para Bonito e região o que de mais interessante se tem produzido no cinema sul-americano”, afirma o curador do evento, José Geraldo Couto.

“O público pode esperar uma mostra bastante rica e vigorosa dessa produção cinematográfica recente, com filmes que abordam temas sociais relevantes e, ao mesmo tempo, trazem as diferentes tradições, linguagens, paisagens e sotaques dos vários países”, garante.

DEZ PAÍSES

Serão exibidos filmes do Brasil, da Argentina, do Peru, do Chile, da Bolívia, da Colômbia, da Venezuela, do Uruguai, do Paraguai e do Equador, além de coproduções com países de fora da América do Sul, entre longas e curtas-metragens, documentários, animações, dramas e comédias.

São obras que refletem a diversidade estética e temática do cinema sul-americano contemporâneo, de narrativas intimistas a reflexões sociais e ambientais, ando por experiências visuais marcantes e produções voltadas à infância e à juventude.

“Estamos bastante animados e ansiosos para ver a reação do público”, complementa Couto.

A Mostra Ambiental também promete provocar reflexões importantes. Para a curadora Elis Regina, essa parte da programação é essencial, por estar profundamente conectada com o território onde o festival acontece.

“Essa mostra propõe uma travessia cinematográfica entre denúncia, esperança e memória. São filmes que abordam a crise climática, os incêndios no Pantanal, a escassez de água, o uso de agrotóxicos, mas também apontam caminhos de resistência, a força dos povos originários, a relação ancestral com a terra e a natureza. É um convite para repensar a nossa relação com o meio ambiente não apenas como recurso, mas como organismo vivo”, explica.

MOSTRA MS

Outro destaque é a Mostra MS, dedicada ao cinema sul-mato-grossense. Para o curador Marcos Pierry, professor do curso de Audiovisual da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e crítico do Correio B, essa edição marca um salto importante na produção local.

“Tivemos um aumento expressivo na quantidade e na qualidade de filmes de ficção, o que mostra maturidade e talento da nossa produção. Temos temas como povos originários, infância, emancipação da mulher, além de um olhar sensível sobre o fazer artístico. O Bonito CineSur tem sido, desde 2023, um espaço para colocar a nossa produção regional lado a lado com o cinema sul-americano, criando um ambiente para assistir, discutir e repensar o cinema”, afirma.

TRANSFORMAÇÃO

“O cerne da seleção deste ano se concentra em um equilíbrio entre ‘autoralidades’ já consagradas e novas narrativas de ficção e não ficção que celebram estratégias de resistência e sobrevivência de vivências vulnerabilizadas pela ordem imposta. A gente está falando de cinema como ferramenta de transformação”, pontua o curador Rodrigo Fonseca.

OFICINAS

A programação contempla ainda oficinas para a comunidade, como as do Bonito CineSur Educa – espaço dedicado à formação, com cursos, oficinas, palestras e sessões de cinema dirigidas especialmente a estudantes.

E tudo isso gratuitamente, com o a conteúdos de qualidade ministrados por importantes profissionais do cinema. O objetivo é ativar, promover e incluir o cinema como uma possibilidade real para a comunidade de Bonito e também jovens e adultos de outras regiões.

PONTES E FOMENTO

A curadora Cecília Diez também destaca o impacto do festival.

“O Bonito CineSur é um evento fundamental para a promoção do cinema independente sul-americano. Ele constrói pontes entre cineastas, fomenta a criatividade, movimenta a economia local e promove o desenvolvimento regional. É uma honra fazer parte dessa edição tão potente”, diz.

O festival é uma realização da Associação Amigos do Cinema e da Cultura (Aacic), em parceria com o Ministério da Cultura, do governo federal, por meio de emenda parlamentar do deputado federal Vander Loubet. Conta com patrocínio da Fecomércio-MS, do Sesc-MS, da Emgea e da Agência Nacional do Cinema (Ancine).

Conta também com o apoio da Secretaria Municipal de Turismo e Desenvolvimento Econômico e da prefeitura de Bonito, da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur), da Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura (Setesc) e do governo de MS, além do apoio cultural da Energisa e da Zoom Publicidade.

Em 2024, o Bonito CineSur recebeu a inscrição de 900 produções, exibiu 42 filmes em 120 horas de programação, mobilizou mais de 5 mil pessoas e impactou diretamente a economia criativa de Bonito.

FILMES EM COMPETIÇÃO

Mostra de Longas Sul-Americanos

  • “A MELHOR MÃE DO MUNDO”, de Anna Muylaert (Brasil, ficção).
  • “BRASILIANA”, de Joel Zito Araújo (Brasil, documentário).
  • “CHUZALONGO”, de Diego Ortuño (Equador, ficção).
  • “ORO AMARGO”, de Juan Olea (Chile, Uruguai e Alemanha, ficção).
  • “QUINOGRAFIA”, de Mariano Donoso e Federico Cardone (Argentina, doc.).
  • “REDENCIÓN”, de Miguel Barreda Delgado (Peru, ficção).

Mostra de Curtas Sul-Americanos

  • “AMOR EN LOS TIEMPOS DE COMO SEA QUE SE LLAME EL PRESENTE”, de Valentina Qaszulxkef (Colômbia, animação).
  • “AYAHUANCO”, de Salvador Pariona Díaz (Peru, ficção).
  • “DESVELO”, de Inti Torres (Venezuela, ficção).
  • “LA FALTA”, de Carmela Sandberg (Argentina e Uruguai, ficção).
  • “LAGRIMAR”, de Paula Vanina (Brasil, animação).
  • “REVELACIÓN”, Emanuel Moreno Elgueta (Chile, ficção).

Mostra Ambiental – Longas

  • “KARUARA: LA GENTE DEL RÍO”, de Miguel Araoz Cartagena e Stephanie Boyd (Peru, documentário).
  • “KOPENAWA: SONHAR A TERRA-FLORESTA”, de Marco Altberg e Tainá Lucas (Brasil, documentário).
  • “LA CUENCA”, de Colectivo Left Hand Rotation (Chile, documentário).
  • “POR EL PARANÁ: LA DISPUTA POR EL RÍO”, Alejo Di Risio e Franco Gonzalez (Argentina, documentário).
  • “RUA DO PESCADOR Nº 6”, de Bárbara Paz (Brasil, doc.).
  • “SINFONIA DA SOBREVIVÊNCIA”, de Michel Coeli (Brasil, doc.).

Mostra Ambiental – Curtas

  • “INSUSTENTÁVEL: A REALIDADE DO PETRÓLEO NA AMAZÔNIA”, de André Borges e Fer Libague (Brasil, documentário).
  • “SOBRE A CABEÇA OS AVIÕES”, de Amanda Costa e Fausto Borges (Brasil, documentário).
  • “SOBRE RUÍNAS”, de Carol Benjamin (Brasil, documentário).
  • “UMA MENINA, UM RIO”, de Renata Martins (Brasil, documentário).
  • “JICHI: EN BUSCA DEL GUARDIÁN DE LAS AGUAS”, de Paola Quispe Quispe (Bolívia, documentário).
  • “POR LA TIERRA”, de Irene Kuten (Argentina, documentário).

Mostra de Filmes Sul-Mato-Grossenses

  • “A ÚLTIMA PORTEIRA”, de Rodrigo Rezende (curta, ficção).
  • “ELEONORA”, de Ligia Prieto (curta, ficção).
  • “ENIGMAS NO ROLÊ”, de Ulísver Silva (longa, ficção).
  • “JARDIM DE PEDRA – VIDA E MORTE DE GLAUCE ROCHA”, de Daphyne Schiffer Gonzaga (curta, documentário).
  • “KOI E O RIO”, de Ricardo Câmara e Maurício Copetti (média-metragem, documentário).
  • “TEMPESTADE OCRE”, de Deivison Pedrê (curta, ficção).

SERVIÇO

Lançamento da terceira edição do Bonito CineSur – Festival de Cinema Sul-Americano de Bonito
Em Campo Grande, ocorrerá nesta sexta-feira, às 9h, no Bioparque Pantanal. 
Já em Bonito será neste sábado, às 20h, no restaurante 
Espaço Jack.

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Diálogo

Na montagem das peças no tabuleiro das eleições gerais do próximo ano... Leia na coluna de hoje

Confira a coluna Diálogo desta quarta-feira (4)

04/06/2025 00h01

Diálogo

Diálogo Foto: Arquivo / Correio do Estado

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Honoré de Balzac - escritor Francês


"O poder é uma ação, e o princípio eletivo é o da discussão. 
Não há política possível 
com uma discussão permanente”.

 

FELPUDA


Na montagem das peças no tabuleiro das eleições gerais do próximo ano, há quem esteja insinuando 
que “não aceita” ir para determinado partido com as mudanças que vêm por aí. A realidade é outra: 
essa galerinha, na verdade, é que não “está tendo aceitação”. Essas manifestações vêm sendo motivo de ironia e piadinhas entre os integrantes da rede de políticos, que há muito deixaram de acreditar que o eleitorado ainda é inocente. Só a “tchurminha do despeito” é que continua acreditando. É cada uma!...

Diálogo
 

Estimativa

Levantamento realizado pela Câmara dos Dirigentes Lojistas  de Campo Grande estima que o comércio deverá movimentar R$ 97,4 milhões no Dia dos Namorados. Isso, apesar de um cenário de inadimplência crescente, redução do poder de compra e instabilidade.

Mais

De acordo com a pesquisa, a intenção de compra cresceu 8,5% em relação ao ano ado, ando de 62% para 70,5%. O ticket médio previsto para os presentes é de R$ 220,00, o que representa acréscimo de 3% na comparação com 2024, quando o valor foi de R$ 213,61.

Diálogo Sylvia Cesco, comemorando 80 anos nesta quarta-feira
DiálogoMaria Helena Pessoa 

Na real 

A possibilidade de se formar federação com a união de MDB, Republicanos e PSD vem sendo vista com certo ceticismo por integrantes da classe política de MS. Dizem que existem “muitos chefes” e ficaria difícil definir a quem seria dado o comando, porque, certamente, quem hoje manda, não gostaria de ser mandado. Além disso, existem algumas peculiaridades nas legendas, e citam como exemplo o fato de o Republicanos ser braço da Igreja Universal, o MDB integrar o governo Lula e o PSD, idem, com três ministérios. Vai daí que...

“Varinha”

Alguns candidatos ao Senado têm dito aos correligionários mais próximos que somente entrarão na disputa em 2026 se tiverem apoio do governador Eduardo Riedel, da senadora Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias e do ex-governador Reinaldo Azambuja. Entendem que os três, como principais lideranças políticas de MS, estão com a “varinha de condão” para colocar quem desejarem em uma cadeira do Senado. Sendo assim...

Risco

Alguns comerciantes e motoristas estão alertando, a quem de direito, sobre o risco que representam 
as inúmeras árvores nos canteiros da Avenida Günter Hans, que necessitam de poda urgente. Segundo reclamações, como a via é muito utilizada também por caminhões, esses veículos acabam se desviando dos galhos e ameaçam atingir os veículos menores. O perigo é grande, até porque a avenida também está com as faixas muito gastas. 

 Aniversariantes

 
Sylvia Odinei Cesco da Silva, 
Dr. Marcelo Pedra Tognini, 
Francisco Bertoncelo Neto, 
Angela Soares Holzmann, 
Ricardo Malta, 
Dr. Justiniano Barbosa Vavas, 
Cléa Marques de Sousa,
Dinorah Aguiar Nogueira,
Francisco Cezário de Oliveira, 
Milton José de Paula,
Neli Alle Tavares,
Paulo Sidney de Freitas,
Roberto Roman Rasakis Borgonha,
Dra. Vitória Leda Branches Formighieri,
Rafael Petinari,
Maria de Lourdes Goulart,
Albenah Garcia Filho,
Antonio Facholli,
Patricia Simone Bernardo Ezequiel,
Neusa Oshiro,
Zilá Araújo Philbois,
Evelyse Ferreira Cruz Oyadomari,
Martha Fernandes Dias Tomazoni, Nelson Sulzer, 
Dr. Sérgio Lopes Padovani,
César Augusto Progetti Paschoal,
Elias Antônio Polese,
Mirthô Villas Boas Braga, 
Aderli Lappe do Prado,
Jorge Duran Dantas,
Maria Carmen Aral,
Silvia da Costa Frias,
Gilson Rodrigues das Neves,
Magno da Costa Justino,
Gustavo Costa Fico,
Abel Vieira de Melo (Maurício),
Maria Margarida Ferreira Morais Flor, 
Lucimara Vitor,
Maria Helena Guimarães Bachi,
Eva Regina Ferreira de Britto,
José Ferreira de Menezes Filho,
Ivone Amâncio Bezerra de Souza,
Pedro Deodato Manvailler,
Fátima das Graças Vaz Vilela,
Leila Dittmar Raghiant, 
Roberto Fernandes Martins,
Moacir Freitas,
Antônio João de Jonas,
Lucas Mesquita Ribeiro,
David Jose Medalha,
Nádia Maria de Arruda,
Marcelo de Castro Fernandes,
Carlos Pereira de Oliveira,
Joaquim Francisco Costa,
Waldir Rosa e Silva,
Márcio Luiz Cardoso,
Amélia do Nascimento,
Damião Pedro Pinheiro,
Aparecido Alves de Oliveira,
Antônio Carlos Medeiros Rodrigues,
Ana Maria de Oliveira e Souza,
Thiago Augusto de Oliveira,
Ivahir Luiz de Campos,
Fernando Paciello Junior,
Nathália Pontes de Souza,
Edgard Marinho,
Solange Amaral Conde,
Cassius André Arzamendia, 
Ana Maria Rezende,
Sílvia Helena Corrêa,
Pedro Henrique Pontes,
Emmanuel Mitidiero,
Marcelo Inácio de Souza,
Odmar Mathias,
Dilson Rodrigues de Abreu,
Hércules Arce,
Ermelia Schick Mariano,
Tatiana da Silva Gimenes,
Nelson Alves Rodrigues,
Daniel Oliveira,
Iris Salgado Silva,
João Batista de Freitas,
Sidnei Souza de Oliveira,
Poliana Flôres,
Roberta Cáceres da Silva,
Sueli Barreto Silva,
José Roberto Felippe Arcoverde,
Waldivino Sampaio,
Maurio Cesar Bencice,
Silvia Cristina Alves Dias,
Lilian Missae Hoshino Yokoyama,
Sirlene Mendes Sugiura,
Nivaldo Roberto Servo, 
Érica Valente,
Maria Aparecida Guedes,
Ednaldo Cruz Santana,
Ernisio Del Carlo Pereira,
Angelita Maas,
Edna Bacarji Jardim,
Mariane Vieira Rizzo,
Lilian Ertzogue Marques,
Cassius Marcelus da Cruz Bandeira,
Celso Roberto Villas Boas Oliveira Leite,
Graziela Eilert Barcellos,
Tatiana Boschetti Medeiros,
Lindaura de Abreu Bonelli,
Terezinha de Jesus Nunes de Paula Borges,
Loriana Ágata Potrich.

 

Colaborou Tatyane Gameiro
 

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