Perto de fazer história, o Operário enfrenta o Vila Nova (GO), neste domingo, no Estádio Jacques da Luz, em Campo Grande, pelo jogo de ida das quartas de final da Série A3 do Campeonato Brasileiro.
Sem nunca terem chegado tão longe na competição nacional, as guerreiras podem dar um o muito importante para conquistar o à segunda divisão do Brasileirão. Lembrando que apenas os quatro semifinalistas se classificam à Série A2.
Por coincidência ou não, a única derrota da equipe campo-grandense no torneio foi justamente contra o Vila Nova, ainda na fase de grupos.
Na ocasião, a equipe goiana venceu, por 2 a 0, em casa, com gols de Bárbara e Naytielle, resultado que ajudou o Tigre a terminar na primeira colocação do grupo, seguido pelo Operário.
Ao Correio do Estado, Edegar Nazareth, diretor de Futebol Feminino do Operário, exaltou o time adversário, mas ressaltou a força operariana para surpreender o Vila Nova.
“Elas são favoritas porque ganharam o primeiro jogo da gente, é um time que vem treinando há mais tempo, é um time mais acostumado com a competição, mas a gente acredita que tem condição de fazer um jogo duro com elas e ar. A gente tem tudo para fazer uma disputa de igual para igual”, disse.
Nas oitavas de final, ambos os times aram sem grandes dificuldades. O Vila Nova enfrentou o Rolim de Moura (RO) e conquistou duas vitórias, 3 a 2 na ida e 4 a 0 na volta.
Enquanto isso, o Galo encarou o Galvez (AC) e encontrou menos facilidade do que o adversário goiano. Na ida, venceu em casa, por 3 a 0, o que foi suficiente para jogar com o “regulamento debaixo do braço” na volta e se classificar mesmo com uma derrota, por 2 a 1, fora de casa.
Agora, Operário e Vila Nova se enfrentam em 180 minutos, valendo vaga para a semifinal e, consequentemente, o o à Série A2 do Campeonato Brasileiro.
Com cinco gols na competição, sendo três na fase anterior, Aíssa é a maior esperança operariana para conquistar o o inédito. Edegar exaltou os profissionais e as jogadoras do elenco, atribuindo-lhes os frutos de um bom ano do futebol feminino.
“É uma ótima fase que a gente vem ando, né? Eu acredito que a gente vem conquistando esses bons resultados graças à qualidade do elenco e ao trabalho da comissão técnica. E a gente vem trabalhando muito duro, apesar do pouco tempo de trabalho”, afirmou o diretor.
Neste domingo, a bola rola às 15h, com arbitragem de Karina Carvalho Rocha. As assistentes serão Elita Maria da Silva e Ana Paula Barbosa dos Santos, todas de MS.
A partida de volta fica para o dia 14, às 14h30min (de MS), no Estádio OBA, em Goiânia (GO).
“Sabemos da qualidade do adversário, sabemos que é um time difícil de ser batido, mas a gente tem duas partidas, uma em Campo Grande e outra em Goiás, a gente acredita que é possível”, reforçou Nazareth, com esperança de conseguir a classificação em 180 minutos.
AJUDA FINANCEIRA
Em abril, durante a palestra “Inclusão social através do Esporte”, o Operário recebeu cerca de R$ 1,5 milhão, oriundo de emenda parlamentar da senadora Soraya Thronicke (Podemos), sendo R$ 1 milhão somente para o futebol feminino da equipe, que vai disputar duas competições neste ano.
Segundo a assessoria da ex-candidata a presidente, este ree é por convênio com a Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura (Setesc), motivado pelo clube ter sido bicampeão estadual este ano no masculino e ser tetracampeão sul-mato-grossense consecutivo no feminino.
Inclusive, o nome da senadora está estampado na parte do tronco da camiseta do time, lugar de mais prestígio no manto operariano.