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VIGÍLIA

Francisco a noite tranquila e está descansando, diz Vaticano

De acordo com o Vaticano, a situação do Papa continua "estável em um quadro complexo". Ele está internado desde o dia 14 de fevereiro

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O Papa Francisco ou uma noite tranquila no Hospital Gemelli, em Roma, de acordo com boletim divulgado pelo Vaticano neste sábado, 8. O líder religioso está descansando, segundo o boletim.

A Santa Sé informou que o tratamento de Francisco na sexta-feira, 7, alternou entre a ventilação mecânica durante a noite e a oxigenação de alto fluxo durante o dia, com o uso de cânulas nasais (um tubo colocado em frente ao nariz do paciente)

De acordo com o Vaticano, a situação do Papa continua "estável em um quadro complexo". O líder religioso está internado desde o dia 14 de fevereiro para tratar de uma pneumonia bilateral.

Na quinta-feira, 6, o papa Francisco agradeceu "de todo coração" as orações pela sua saúde que têm ocorrido todas as noites desde 24 de fevereiro na Praça de São Pedro, no Vaticano, em uma mensagem de áudio com voz cansada e entrecortada.

"Agradeço de todo coração as orações que fazem pela minha saúde desde a praça, os acompanho daqui. Que Deus os abençoe e que a Virgem os cuide. Obrigado", disse a curta mensagem.

Internado há mais de 20 dias, na segunda-feira, 3, o pontífice apresentou dois novos quadros de insuficiência respiratória aguda quando a equipe médica retirou "grandes quantidades" de muco acumulado de seus pulmões, o que causou um novo episódio de broncoespasmo.

Em seu período no hospital, Francisco teve insuficiência renal leve, precisou de transfusão de sangue e enfrentou vários episódios de insuficiência respiratória.

(Informações da Agência Estado)

Mundo

Musk apaga publicação em rede social na qual relacionava, sem provas, Trump a escândalo sexual

Na quinta-feira, 5, Musk havia dito que Trump estava nos arquivos do acusado de exploração sexual

08/06/2025 19h00

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O empresário Elon Musk, proprietário do X e da Tesla, apagou neste sábado, 7, a publicação que fez na rede social há dois dias relacionando, sem provas, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao escândalo sexual em torno de Jeffrey Epstein.

Na quinta-feira, 5, Musk havia dito que Trump estava nos arquivos do acusado de exploração sexual Jeffrey Epstein, e que esta seria a "verdadeira razão pela qual eles não foram tornados públicos".

O tuíte não está mais na página do bilionário, que rompeu publicamente com Trump após a divulgação do orçamento elaborado pelo presidente para o próximo ano fiscal.

Epstein foi acusado de ter abusado de mais de 250 menores de idade e de operar uma rede de exploração sexual.

Detido em julho de 2019, o empresário, que era próximo de autoridades nos EUA e de fora do país, foi encontrado morto um mês depois na prisão.

Apesar de ter apagado o post, Musk manteve o compartilhamento de um "meme" a respeito no qual ele é citado como usuário de cetamina e faz uma disputa de braços com um rival que seria Trump na lista de Epstein.

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liberdade de expressão

Empresa de Trump vê censura e pede responsabilização de Moraes nos EUA

A ação alega que Moraes violou a Constituição americana ao aplicar leis do Brasil sobre liberdade de expressão a empresas dos Estados Unidos

07/06/2025 07h29

Acredita-se que  ministro Alexandre de Moraes, do STF, esteja sendo alvo depois da atuação de Eduardo Bolsonaro nos EUA

Acredita-se que ministro Alexandre de Moraes, do STF, esteja sendo alvo depois da atuação de Eduardo Bolsonaro nos EUA

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A empresa Trump Media, ligada ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu à Justiça americana a responsabilização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pela emissão de "ordens secretas de censura extraterritorial".

A ação apresentada pela empresa de Trump e a plataforma de vídeos Rumble alega que Moraes violou a Constituição americana ao aplicar leis do Brasil sobre liberdade de expressão a empresas dos Estados Unidos. O STF informou que não comentaria.

O pedido feito à Justiça americana cita o inquérito que mira o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) como uma evidência do "abuso de autoridade" de Moraes. A pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ou a ser investigado por suposta atuação nos Estados Unidos contra autoridades brasileiras.

Segundo o ofício da Trump Media e Rumble, Eduardo solicitou asilo político nos Estados Unidos em março. Para a PGR, o deputado licenciado tem se dedicado a conseguir do governo americano sanções a integrantes do STF, do Ministério Público e da Polícia Federal com o "intuito de embaraçar o andamento do julgamento" de Bolsonaro, réu na Corte por tentativa de golpe.

Indenização

As empresas querem que a Justiça americana declare as ordens de Moraes "inexequíveis" no território americano, por violarem a Primeira Emenda. As partes também pedem uma indenização e a responsabilidade pessoal do magistrado brasileiro.

A ação conjunta tramita em um tribunal da Flórida e não é a primeira a ter Moraes como alvo. Em fevereiro, as mesmas Rumble e Trump Media acionaram a Justiça americana contra o ministro do Supremo por suposta violação à soberania do país. O processo é considerado estranho aos trâmites do Direito Internacional e pode ser nulo na esfera jurídica, de acordo com especialistas.

Desta vez, um dos pontos citados na ação é o fato de o inquérito das fake news - cujo relator é Moraes - ter sido aberto "unilateralmente", ignorando o Ministério Público. Segundo a peça, críticos no Brasil e no exterior afirmam que o inquérito é inconstitucional por atribuir ao ministro as funções de investigador, promotor e juiz sob a bandeira do combate a "notícias fraudulentas".

'Discriminação'

Empresa e plataforma alegam que o inquérito das fake news - aberto em 2019 - se transformou num "mecanismo abrangente de repressão digital, implementando a discriminação política contra oponentes e vozes independentes na imprensa".

E argumentam que Moraes tem emitido, rotineiramente, ordens "obrigando os EUA e provedores de serviços online a proibir usuários com base em alegações de 'discurso criminoso' ou 'antidemocrático'".

"Desde 2022, o ministro Alexandre de Moraes teria ordenado a suspensão de quase 150 contas de redes sociais, visando uma ampla gama de indivíduos, incluindo funcionários eleitos, jornalistas, profissionais jurídicos, artistas e cidadãos comuns A esmagadora maioria desses alvos é crítica do atual presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, do ministro ou das instituições brasileiras sob seu controle", diz a ação conjunta

Ainda de acordo com a peça, as ordens do magistrado brasileiro "representam o tipo de violação da liberdade de expressão que os Estados Unidos têm sistematicamente rejeitado por ser incompatível com sua ordem constitucional". Para a empresa e a plataforma, Moraes impõe multas e pedidos de prisão de brasileiros em solo americano com "alegações vagas de discurso antidemocrático", o que infringe a política dos EUA.

'Interferência'

A Rumble destaca que Moraes promove uma interferência indevida na plataforma, que "possui contratos válidos com seus usuários por meio de seus termos de uso". "O contrato oferece o compartilhamento de vídeos sob termos especificados.

Os usuários concordam com os termos de uso ao criar uma conta. A Rumble fornece serviços de compartilhamento de vídeos e outros recursos, enquanto os usuários fornecem conteúdo e tráfego que geram monetização", afirma a ação.

Em fevereiro, o ministro do STF suspendeu a Rumble no Brasil após a empresa descumprir a determinação judicial que exigia a indicação de um representante legal no País. Em março, por unanimidade, o plenário do Supremo manteve a decisão do ministro

O embate entre Moraes e a plataforma teve início após a Rumble se recusar a bloquear o perfil do blogueiro Allan dos Santos, que está foragido das autoridades brasileiras. Investigado por espalhar fake news e ataques a integrantes do STF, Santos teve perfis suspensos em outras redes sociais.

"O juiz Moraes interferiu nos contratos existentes da Rumble e nas relações comerciais prospectivas, inclusive por meio da emissão de ordens direcionadas à plataforma exigindo a suspensão e proibindo a criação de contas, exigindo que a Rumble entregue contas protegidas."

Conforme a ação, o ministro viola a Primeira Emenda à Constituição dos Estados Unidos, uma vez que as suspensões de contas determinadas por Moraes impedem a disponibilidade do conteúdo em território americano.

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