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Papa Leão XIV pede paz na Ucrânia e cessar-fogo em Gaza em primeira oração de domingo

Recordando o fim da Segunda Guerra Mundial há 80 anos, Leão citou o Papa Francisco ao denunciar a quantidade de conflitos que assolam o mundo atualmente

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O Papa Leão XIV pediu uma paz justa e duradoura na Ucrânia e um cessar-fogo imediato em Gaza, com a libertação de reféns e o envio de ajuda humanitária, durante sua primeira oração dominical como pontífice.

Recordando o fim da Segunda Guerra Mundial há 80 anos, Leão citou o Papa Francisco ao denunciar a quantidade de conflitos que assolam o mundo atualmente, chamando a situação de uma "terceira guerra mundial em pedaços." "Nunca mais guerra!", disse da sacada da Basílica de São Pedro.

Leão também destacou que este domingo era Dia das Mães em muitos países e desejou um feliz dia a todas as mães, "incluindo aquelas que estão no céu". Foi a primeira vez que ele retornou à sacada desde que apareceu ao mundo na quinta-feira, após sua eleição como papa - o primeiro dos Estados Unidos.

Mais cedo neste domingo, Leão celebrou uma missa privada próximo ao túmulo de São Pedro com o superior de sua ordem agostiniana, o Rev. Alejandro Moral Anton. A missa ocorreu nas grutas sob a Basílica de São Pedro, local tradicional de sepultamento do apóstolo considerado o primeiro papa.

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Guerra

Forças israelenses abrem fogo contra palestinos à espera de ajuda humanitária em Gaza

Ao menos 27 pessoas morreram e mais de 180 ficaram feridas.

03/06/2025 21h00

Forças israelenses abrem fogo contra palestinos à espera de ajuda humanitária em Gaza

Forças israelenses abrem fogo contra palestinos à espera de ajuda humanitária em Gaza Divulgação

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Forças de Israel abriram fogo nesta terça-feira, 3, contra pessoas que se dirigiam a um local de distribuição de ajuda humanitária na Faixa de Gaza na terça-feira,3. Segundo autoridades de saúde ligadas ao grupo terrorista Hamas e testemunhas do episódio, ao menos 27 pessoas morreram e mais de 180 ficaram feridas.

O Exército disse que atirou "perto de alguns suspeitos individuais" que saíram da rota designada, se aproximaram de suas forças e ignoraram os tiros de advertência.

Em um comunicado, o porta-voz do Exército israelense Effie Defrin disse que o número de vítimas publicado pelo Hamas era exagerado. Ainda de acordo com o porta-voz, os palestinos não tiveram o o ao local negado e o incidente estava sendo investigado.

Aumento da violência

A retomada da entrega de ajuda humanitária em Gaza tem se tornado violenta nos últimos dias. No fim de semana, 44 pessoas morreram, segundo autoridades palestinas.

Após três meses proibindo a entrega de mantimentos no território palestino, Israel permitiu a retomada com o auxílio de uma fundação apoiada pelos Estados Unidos, chamada Fundação Humanitária de Gaza.

Nesse novo esquema, que prescindiu da participação da ONU e outras entidades, foram estabelecidos pontos de distribuição de ajuda dentro de zonas militares israelenses. Antes, a distribuição era coordenada pela ONU de maneira independente.

As Nações Unidas rejeitaram o novo sistema, dizendo que ele não resolve a crescente crise de fome em Gaza e permite que Israel use a ajuda como arma contra civis palestinos.

Sobre os disparos desta manhã, a Fundação Humanitária de Gaza afirma que não houve violência dentro ou ao redor deles. Na terça-feira, ela disse que o Exército israelense estava investigando se civis foram feridos depois de se deslocarem para além do corredor seguro designado e entrarem em uma zona militar fechada.

Os cerca de 2 milhões de habitantes de Gaza dependem quase totalmente da ajuda internacional, depois de a ofensiva de Israel destruiu quase toda a capacidade de produção de alimentos de Gaza.

A ajuda limitada começou a entrar novamente no final do mês ado, após pressão de aliados e alertas sobre o risco de uma epidemia de fome no território.

Yasser Abu Lubda, um deslocado de 50 anos de Rafah, disse que o tiroteio começou por volta das 4h da manhã de terça-feira e que viu várias pessoas mortas ou feridas.

Neima al-Aaraj, uma mulher de Khan Younis, disse que o fogo israelense foi indiscriminado. Ela acrescentou que, quando conseguiu chegar ao local de distribuição, não havia mais ajuda. "Não voltarei", disse ela. "De qualquer forma, vamos morrer."

Rasha al-Nahal, outra testemunha, disse que quando chegou ao local de distribuição recolheu macarrão do chão e resgatou arroz de um saco que havia sido jogado no chão e pisoteado.

Hisham Mhanna, porta-voz do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, confirmou o número de vítimas, dizendo que seu hospital de campanha em Rafah recebeu 184 feridos, 19 dos quais foram declarados mortos ao chegar, com outros oito morrendo posteriormente devido aos ferimentos.

Os mortos foram transferidos para o Hospital Nasser, na cidade de Khan Younis. Três crianças e duas mulheres estavam entre os mortos, de acordo com Mohammed Saqr, chefe de enfermagem do hospital. O diretor do hospital, Atef al-Hout, disse que a maioria dos pacientes tinha ferimentos a bala.

Jeremy Laurence, porta-voz do escritório de direitos humanos da ONU, disse aos repórteres que também havia informações indicando que 27 pessoas foram mortas.

"Os palestinos foram apresentados à escolha mais sombria: morrer de fome ou correr o risco de ser morto ao tentar ar os escassos alimentos que estão sendo disponibilizados por meio do mecanismo militarizado de assistência humanitária de Israel", disse Volker Türk, alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, em um comunicado.

Ajuda humanitária

A Fundação Humanitária de Gaza disse que distribuiu 21 caminhões de alimentos no local de Rafah na terça-feira, enquanto seus outros dois locais operacionais foram fechados.

Durante um cessar-fogo no início deste ano, cerca de 600 caminhões de ajuda humanitária entravam em Gaza diariamente.

Israel afirma que o novo sistema de distribuição de ajuda humanitária foi concebido para impedir que o Hamas roube a ajuda. A ONU afirma que a sua própria capacidade de entregar ajuda humanitária em Gaza tem sido prejudicada pelas restrições israelenses e pelos saques generalizados, mas que não há provas de desvio sistemático da ajuda por parte do Hamas.

Viagem

EUA emitem alerta sobre Brasil e pedem que americanos evitem áreas com risco de sequestro

O alerta recomenda "maior cautela no Brasil devido ao crime e sequestro".

30/05/2025 20h00

EUA emitem alerta sobre Brasil e pedem que americanos evitem áreas com risco de sequestro

EUA emitem alerta sobre Brasil e pedem que americanos evitem áreas com risco de sequestro Divulgação

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O Departamento de Estado dos Estados Unidos atualizou seu aviso de viagem ao Brasil para incluir um alerta específico sobre sequestros, recomendando "maior cautela no Brasil devido ao crime e sequestro".

O comunicado, divulgado pela Embaixada dos EUA no Brasil nesta sexta-feira, ressalta que "algumas áreas apresentam risco elevado".

Os EUA pedem que seus cidadãos evitem totalmente áreas próximas às fronteiras terrestres com oito países, áreas de comunidades e cidades-satélites de Brasília durante a noite. "Não viaje para essas áreas por nenhum motivo", afirma o texto.

Em relação às fronteiras com Bolívia, Colômbia, Guiana, Guiana sa, Paraguai, Peru, Suriname e Venezuela, o governo dos EUA recomenda que não se transite em um raio de 160 quilômetros. A única exceção são visitas ao Parque Nacional do Iguaçu e ao Parque Nacional do Pantanal. Elas foram classificadas com nível 4 de perigo - o maior possível.

Sobre comunidades, também 'nível 4', os EUA recomendam que "não se viaje para favelas, mesmo em eios guiados". Segundo o comunicado, "nem as empresas de turismo nem a polícia podem garantir sua segurança" nesses locais. A embaixada ainda adverte que "a situação pode mudar rapidamente, mesmo em áreas consideradas seguras por autoridades locais".

O alerta também inclui cidades-satélites de Brasília, Ceilândia, Santa Maria, São Sebastião e Paranoá, entre os locais de risco máximo. "Não viaje para essas áreas entre 18h e 6h", diz o texto

O comunicado detalha que "crimes violentos, incluindo assassinato, assalto à mão armada e roubo de carros, podem ocorrer em áreas urbanas, de dia e à noite". Também relata que "houve um sequestro com pedido de resgate envolvendo cidadãos dos EUA" e alerta para "atividade de gangues e crime organizado associados ao tráfico de drogas".

Além disso, o documento faz menção ao uso de sedativos em bebidas, com incidência maior no Rio de Janeiro, e orienta turistas a "evitar aceitar comida ou bebida de desconhecidos".

O uso de aplicativos de namoro também é apontado como risco, uma vez que criminosos estariam usando essas plataformas para atrair e dopar vítimas estrangeiras.

O governo americano também recomenda não utilizar ônibus municipais no Brasil, especialmente à noite, devido ao "sério risco de assalto e agressão".

Para os que decidirem viajar, o aviso recomenda vigilância constante, evitar exibir itens de valor e manter comunicação com familiares ou empregadores.

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