Cidades

CRISE

Campo Grande: especialista já ite colapso do sistema hospitalar

Dos 10 hospitais com vagas para pacientes que não tem Covid-19, cinco estavam cheios ontem e os demais tinham ocupação superior a 90%

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Pacientes que precisam de vagas em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) em Campo Grande já enfrentam situação complicada para serem internados. Isso porque a taxa de ocupação nos hospitais da Capital que tem esse setor já a de 90% e em alguns é de 100%.

“Sim, já é colapso, com certeza”, avalia o médico infectologista e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Julio Croda, que vem estudando a doença desde o início e que esteve no Ministério da Saúde.

De acordo com dados do Mais Saúde, plataforma do governo do Estado, ontem, a porcentagem de lotação de UTI adulta geral em Campo Grande era de 96%, ou seja, apenas 4% dos leitos no setor estavam disponíveis.  

Olhando por unidade é possível perceber a gravidade da situação. 

Das 10 que ofertam vagas no setor crítico, 4 já não tinham mais leitos e, se contar o Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, que desde segundo atende apenas pacientes da Covid-19, esse número chega a 5.

Nos outros hospitais com vagas a ocupação era de mais de 90% e, segundo critério para determinar se uma estrutura de saúde está recebendo mais pacientes que a demanda, o colapso é tratado quando há 90% ou mais de utilização.

Na quarta-feira o Correio do Estado noticiou que 137 pessoas aguardavam por vagas em hospitais nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da Capital. Os dados de ontem não foram informados pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau).

AUMENTO

De um dia para o outro, a unidade que mais tinha leitos à disposição e que tem contrato com o município para atender pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o Hospital Adventista do Pênfigo, ou de uma ocupação de 79% para 100%.

Conforme o Mais Saúde, além do Pênfigo, não havia mais leitos de UTI geral no Hospital do Coração de Campo Grande, no Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian e Proncor.

No caso das outras instituições, Cassems e El Kadri tinham 96%, Hospital do Câncer Alfredo Abraão tinha 95%, a Unimed tinha 92% e a Santa Casa 91%.

Para o Croda, essa segunda onda da pandemia veio mais forte que a primeira, mesma avaliação que fez a diretora do Regional, Rosana Leite. 

“Já superou o número de casos do pior momento e vai superar o número de óbitos diários do pior momento no ado. Estamos tendo menos prevenção e mais aglomeração. A campanha politica foi o estopim”, avalia o médico.

Segundo o titular da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Geraldo Resende, a Capital chegou no seu limite de ampliações de vagas por falta de profissionais habilitados para o setor.

“Falta recurso humano, falta elemento principal. A única saída agora para não sofrer colapso é ter medidas restritivas para a população. O Estado está fazendo o que é de competência dele”, afirmou o secretário.

DOURADOS

Além de Campo Grande, a grande ocupação de leitos também acontece em Dourados e ontem o secretário estadual de Saúde esteve no município para negociar a reabertura de 20 leitos, 10 no Hospital Universitário da cidade e outros 10 no Hospital da Vida.

“O município tem de reabrir esses leitos, ficar apenas com 18 leitos agora é muito difícil, a cidade já está mandado paciente para Ponta Porã e Naviraí", disse o secretário. 

"Vamos dar todo apoio para cumprir essa decisão judicial, o mais importante é evitar colapso. E nesse momento pode dizer que Dourados vai entrar em colapso”, completou Resende.

Criminoso Contumaz

Homem que revendia celulares roubados é preso em Campo Grande

Com sete agens pela polícia o homem de 37 anos, foi pego cometendo o mesmo crime

10/06/2025 18h00

Crédito: Agência Brasil / Agepen

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Identificado como T.A.S., de 37 anos, com histórico de compras de celulares furtados para revenda, ele foi preso pela Polícia Civil após investigações da Delegacia Especializada em Repressão a Roubos e Furtos (Derf), em Campo Grande.

Segundo informações divulgadas pela polícia, a “capivara” do cidadão é longa, com sete agens criminais por receptação, em um histórico que se estende por anos, sendo cinco apenas nos últimos dois.

Ao tomar conhecimento de roubos de celulares nas ruas da Cidade Morena, a Derf, ciente do histórico, ou a monitorar o indivíduo, descrito como “receptador contumaz”.

Com mandado de busca, apreensão e prisão preventiva, a polícia foi aos endereços identificados como sendo do suspeito, que acabou preso.

“O que reforça o compromisso de repressão ao crime de roubo, seja pela captura de quem subtrai o patrimônio alheio, seja pela prisão daquele que compra objetos de origem ilícita.”

Cautela

A polícia orienta a população que deseja comprar celulares usados a procurar lojas com boa procedência, que emitam nota fiscal e ofereçam garantia do produto, como forma de desestimular o mercado ilícito de celulares.

Para checar a procedência do aparelho, basta consultar a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), por meio do link:
https://www.gov.br/anatel/pt-br/assuntos/celular-legal/consulte-sua-situacao.

No portal, é possível verificar a procedência do aparelho com o número de Identificação Internacional de Equipamento Móvel (IMEI), uma numeração única para cada celular.

Cabe ressaltar que celulares com entrada para mais de um cartão SIM possuem um IMEI para cada chip.

Em “Consulte aqui a situação do aparelho de celular”, siga os seguintes os:

Para encontrar o número de IMEI do celular, o consumidor pode:

  • procurar na caixa do celular;
  • procurar em um adesivo que fica por trás da bateria; ou
  • digitar *#06# no celular e apertar a tecla para ligar.

Comprar celular furtado é crime

Mesmo que a pessoa não tenha conhecimento de que o produto foi adquirido de forma criminosa, o parágrafo 3º do artigo 180 do Código Penal considera como "receptação culposa".

A receptação culposa costuma ocorrer quando o preço do aparelho está muito abaixo do valor real de mercado. A pena é de detenção de 1 mês a 1 ano, podendo ser aplicada multa ou ambas as sanções.

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Importunação

Gerente é preso por aparecer pelado para funcionárias em MS

De acordo com a denúncia, as funcionárias eram encaminhadas para o imóvel do homem para realizar limpeza, onde ele as abordava

10/06/2025 17h30

Gerente é preso por aparecer pelado para funcionárias em MS

Gerente é preso por aparecer pelado para funcionárias em MS Divulgação

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Um homem de 47 anos, gerente de uma empresa de energia solar em Nova Alvorada do Sul, distante a 115 quilômetros de Campo Grande, foi preso nesta terça-feira (10) por importunação sexual. 

Conforme apurado pela Polícia Civil, o homem possuía um imóvel na cidade e, frequentemente, enviava funcionárias da empresa para realizarem a limpeza do local, que deveria estar vazio durante essa atividade. 

Porém, no primeiro dia de trabalho, uma das funcionárias encontrou o gerente que se mostrou a ela vestindo apenas uma cueca, de maneira intencional. 

Segundo o relato, não houve contato físico, mas a exposição foi proposital e com cunho sexual. 

A vítima reportou o ocorrido aos seus superiores na empresa que, conforme relatado, ignoraram a situação, designando outra funcionária para acompanhá-la nas próximas visitas, como solução. 

No entanto, em segunda ocasião, quando as duas funcionárias estavam no imóvel realizando a limpeza, o investigado apareceu nu perante elas, novamente de maneira intencional. 

Após o registro do boletim de ocorrência , outra funcionária da empresa também compareceu à delegacia da Polícia Civil de Nova Alvorada do Sul e registrou situações parecidas. A mulher disse não ter denunciado antes porque precisava do emprego por questões financeiras e teve medo de ser demitida, mas após a denúncia da colega, decidiu também expor a situação. 

Assim, o Delegado de Polícia emitiu a prisão do investigado, decretada pela Juíza competente, após o parecer favorável do Ministério Público. A prisão foi cumprida dentro de uma semana após o registro da ocorrência. 

Crime

O crime de importunação sexual, conforme estabelecido no art. 215-A do Código Penal, consiste em praticar contra alguém, sem sua permissão, ato libidinoso com o intuito de satisfazer a própria vontade ou desejo de terceiro. 

A punição é reclusão de 1 a 5 anos, desde que o ato não constitua crime mais grave.
 

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