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Governo de MS anuncia ampliação do Hospital Regional com 300 novos leitos

Com um aporte superior a R$ 200 milhões se comparado com 2024, hospital é parte da rede estadual de saúde

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O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul anunciou que além de assumir a gestão do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS), e integrá-lo a uma rede estadual de saúde com unidades próprias, irá ampliar sua capacidade.

Em entrevista ao Correio do Estado nesta terça-feira (25), durante o evento Acolhe Saúde 2025, a secretária adjunta da Secretaria de Estado de Saúde, Christinne Maymone, relata que o Governo está trabalhando desde 2023 na conformação da rede estadual hospitalar.

A secretária explica ainda, de que maneira esse sistema será composto.

"Nós desenhamos essa rede estadual hospitalar com a gestão do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, de Campo Grande; com os Hospitais Regionais de Ponta Porã; de Três Lagoas; do Pantanal, que vai ser construído em Corumbá; e o Hospital Regional de Dourados", pontua.

"O Hospital Regional de Dourados a gente está finalizando a contratação e o credenciamento da Organização Social de Saúde (OSS) e a gente pretende abri-lo agora, já em operação, no início do segundo semestre. [O Hospital] vai fazer impactar diretamente em 33 municípios da região da grande Dourados. Além disso, a gente tem buscado criar, também, uma possibilidade de ser um centro de referência regional, o Hospital Regional de Coxim. Então, esse é o desenho da nossa rede de saúde", detalhou Christinne.

Mapa da Rede Hospitalar de MS

O secretário estadual de saúde de Mato Grosso do Sul, Maurício Simões Corrêa, destacou que a implementação da rede estadual com os novos hospitais do interior busca evitar excessivos deslocamentos emergenciais de pacientes para Campo Grande.

"A rede proporcionará uma estrutura onde nós possamos dar amplitude assistencial aos munícipes, nos seus municípios ou nas suas regiões, evitando, assim, os deslocamentos excessivos e emergenciais para a Capital, como o que ocorre até hoje. E junto a esse projeto de rede estadual hospitalar, acoplar as soluções em saúde digital também com esse intuito de ampliar a rede assistencial", comenta.

"Além disso, ampliar a oportunidade do munícipe ser consultado e ter um diagnóstico mais rápido, assim como encontrar uma trajetória assistencial nessa rede que seja mais rápida e mais resolutiva", enfatizou Corrêa.

SecretáirSecretário Estadual de Saúde de MS, Maurício Simões Corrêa. (Foto: Gerson Oliveira)

HR terá 300 novos leitos hospitalares

A secretária Christinne Maymone detalhou ainda o projeto de ampliação do Hospital Regional de Campo Grande. 

Atualmente o estado está finalizando um estudo da parceria público-privada (PPP) do Hospital Regional e conforme Christine, fará uma avalização de respostas do mercado ainda neste primeiro semestre de 2025.

A ampliação propocionará um aumento de 300 novos leitos hospitalares, com um aporte financeiro maior que R$ 200 milhões se comparado com 2024.

"Nós temos praticamente uma ampliação do Hospital Regional, na qual serão duas torres de hospital. Então, será um acréscimo muito grande de leitos hospitalares, com praticamente 300 novos leitos. Além disso, o Estado cofinancia hospitais em municípios que são de gestão plena, os hospitais maiores e também hospitais que têm um papel diferenciado de apoio para aquela região", explica.

"A gente tem identificado alguns hospitais que a gente pode implementar algumas novas especialidades, novos processamentos cirúrgicos, para que eles possam ter contratos na perspectiva regional. a gente tem um um aporte de mais de 200 milhões de reais em relação ao ano ado, o que já dá um impacto significativo. A proposta do Estado é identificar as capacidades dos hospitais regionais", esclarece a secretária.

Secretária Adjunta da Secretaria de Estado de Saúde, Christinne Maymone. (Foto: Gerson Oliveira, Correio do Estado)

Por fim, ela explica que todas as movimentações do governo são pensadas de maneira técnica.

"Não adianta o Estado querer colocar alguns procedimentos cirúrgicos em determinadas regiões, porque, às vezes, você não tem recurso humano,  não tem possibilidade ou não tem economia de escala. Então, tudo é meticulosamente estudado com todas as viabilidades das capacidades técnicas, recursos humanos, todo tipo de capacidade para que a gente possa investir em algum estabelecimento. É isso que a gente está fazendo", explicou.

PPP

Em dezembro de 2023, o governo de Mato Grosso do Sul deu o para levar este plano de regionalização da saúde adiante, ao publicar o extrato do contrato de parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para a contratação de uma Parceria Público-Privada (PPP) voltada a área da saúde. 

Os estudos estão sendo gerenciados pelo Escritório de Parcerias Estratégicas, e são o o inicial de uma PPP que, segundo o governo, vai abranger a “construção, manutenção, reformas e adequações do complexo hospitalar mantido pela Fundação Serviços de Saúde de Mato Grosso do Sul”

O valor a ser investido - R$ 5.239.844,87 - está de acordo com a média nacional de projetos das PPPs praticados no Brasil e dependem do porte de cada hospital, ou seja, na quantidade dos números de leitos disponíveis à população.

“Divórcio”

Vale destacar que em Campo Grande, a saída do Hospital Regional de Rede de Urgência e Emergência do município, tem causado polêmica. É que fora do sistema de regulação de vagas, a unidade hospitalar ará a controlar a entrada e saída de pacientes, que atualmente é feita pelo município. 

A intenção do governo de Mato Grosso do Sul tem causado embates em reuniões dos comitês gestores dos recursos do Sistema Único de Saúde (SUS), entre Estado e município. Uma unidade federal, o Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap) também deve deixar esta mesma rede de urgência e emergência em breve, situação que causa apreensão no município e em seu sistema de regulação. 

Por causa da tentativa de “divórcio” do Estado do sistema de regulação, o município de Campo Grande não reou, no último semestre, um valor mensal de R$ 4,8 milhões originário do SUS ao Hospital Regional, apurou o Correio do Estado. Neste valor, inclusive, estaria a compensação federal pelo pagamento do piso nacional da enfermagem dos servidores do Hospital Regional, que o Estado estaria “bancando” por conta própria. 

Modernização da frota

Por outro lado, o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul também anunciou nesta terça-feira (25) durante o evento Acolhe Saúde 2025, o investimento de R$ 27,8 milhões na ampliação e modernização da frota da saúde.

Por meio de recursos estaduais e emendas parlamentares, foram adquiridos 52 novas ambulâncias e 52 veículos utilitários, entre pick-ups, SUVs e carros de eio.

A ação visa garantir mais estrutura e eficiência no transporte de pacientes e nas ações de vigilância em saúde. 

Foto: Gerson Oliveira, Correio do Estado

As ambulâncias serão distribuídas para diversos municípios e hospitais regionais, oferecendo um transporte mais seguro e ágil para pacientes em situações de urgência e emergência.

Já os veículos utilitários reforçarão a mobilidade das equipes de saúde, apoiando ações como o transporte de insumos para campanhas de vacinação.

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Oportunidade

TJMS abre inscrições para processo seletivo de estágio remunerado

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul vai selecionar estudantes universitários em diversas áreas; saiba como se inscrever

06/06/2025 18h23

Crédito: Freepik

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O Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul (TJMS) está com inscrições abertas, de 9 a 29 de junho, para estudantes de nível superior com a matrícula em dia.
São diversas áreas de atuação, e o selecionado irá receber R$ 1.073,30, valor dividido entre bolsa-auxílio mensal de R$ 855,50 e auxílio-transporte de R$ 217,80.

A jornada semanal é de 25 horas, distribuídas em cinco horas diárias. O processo seletivo é voltado para os seguintes cursos:

  • istração
  • Ciências Contábeis
  • Comunicação Social (Jornalismo e Publicidade e Propaganda)
  • Direito
  • Engenharia Civil
  • Serviço Social

Estão aptos a concorrer no processo seletivo estudantes que estiverem com a matrícula em dia até o penúltimo semestre de cada curso. Cabe ressaltar que as vagas são para atuação em Campo Grande.

Processo seletivo


Os candidatos farão uma prova objetiva on-line com 30 questões de múltipla escolha sobre os seguintes conteúdos:

  • Língua Portuguesa
  • Legislação Específica
  • Conhecimentos da área de formação
  • Inscrições


Os interessados devem ar o site da Universidade Patativa (UPA), por meio do link:
https://universidadepatativa.com.br/site/processos-seletivos-estagio/, e selecionar o processo seletivo correspondente.

Após clicar, o candidato será direcionado a uma página com instruções. No item 6, é possível ar o site https://prova.universidadepatativa.com.br/ para realizar o cadastro e visualizar o edital.

A prova estará disponível no dia 6 de julho, das 00h às 23h59 (horário de Brasília), no ambiente virtual da UPA.

Vagas para cotistas

  • As vagas serão distribuídas conforme determina a legislação:
  • Candidatos negros e pardos: 30%
  • Indígenas: 3%

O candidato que desejar concorrer às vagas reservadas deve preencher e anexar o formulário de autodeclaração ou laudo médico no sistema de inscrição, conforme as orientações do edital.

Quem pode participar?


Podem participar estudantes que:

Tenham disponibilidade para cumprir o horário do estágio e não tenham cumprido mais de 18 meses de estágio no TJMS (exceto pessoas com deficiência).

Divulgação


O resultado será divulgado no dia 7 de julho. Haverá prazo para recurso nos dias 8 e 9. A previsão para publicação do resultado final é o dia 11 de julho.

O processo seletivo tem validade de um ano e pode ser prorrogado por igual período, conforme a necessidade istrativa.

Em caso de dúvidas, os candidatos podem entrar em contato pelos seguintes canais:

Confira o Edital
 

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Educação

Entre 1,2 milhão de católicos, quase 500 mil não possuem nível básico de instrução

Dados foram divulgados hoje pelo IBGE

06/06/2025 18h00

Entre 1,2 milhão de católicos, quase 500 mil não possuem nível básico de instrução

Entre 1,2 milhão de católicos, quase 500 mil não possuem nível básico de instrução Divulgação

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De acordo com o Censo de 2022 divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) hoje (6), foram registrados 1.219.677 católicos em Mato Grosso do Sul, religião com maior número de adeptos do Estado. 

Destes, 38,8% relataram não possuir grau de instrução ou ensino fundamental completo. Isso equivale a 463.477 pessoas maiores de 10 anos, idade mínima dos entrevistados. Esse percentual é o maior percentual registrado na categoria de grau de instrução entre a religião.

14% declararam possuir ensino fundamental completo, mas não ensino médio. 26,7% possuíam o ensino médio completo e 20,5% alegaram ter ensino superior completo. 

Entre os 763.096 evangélicos, segundo maior religião do Estado, a porcentagem entre os que não possuíam grau de instrução ou ensino fundamental incompleto também é a maior da categoria, 37,5%.

16,1% estudaram até o ensino fundamental e 29,9% completaram até o ensino médio. 16,4% dos evangélicos disseram possuir ensino superior completo. 

Esse número se inverte quando são observados os dados da religião espírita, onde 47,4% possuíam o grau superior de instrução completo e apenas 14,9% o grau mínimo ou inexistente de instrução. 

Educação

Conforme noticiado pelo Correio do Estado, Mato Grosso do Sul ocupa a 7ª pior posição no ranking entre os estados brasileiros na rede pública no Índice de Desenvolvimento de Educação Básica dos anos iniciais, com 5,3 pontos. Na rede privada, a pontuação melhora e o estado ocupa o 8º lugar, com 7,3 pontos. Os dados são para o ano de 2023. 

Ainda segundo o Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede), apenas 5% dos alunos da rede pública do estado terminam o ensino médio com alto rendimento em Matemática. 

Ainda na rede pública, o rendimento para o Ensino Médio na disciplina de português no Estado é de 28%, o que representa um nível básico de aprendizado.

Mesmo assim, Mato Grosso do Sul ocupou a 7ª melhor posição entre os estados brasileiros, segundo o Censo Demográfico de 2022, "Alfabetização: Resultados do universo", com 94,6% de taxa de alfabetização. 

Entre cerca de dois milhões de sul-mato-grossenses, aproximadamente 115 mil - com 15 anos ou mais - eram tidos como analfabetos, com o índice de 94,6% do Estado indicando ainda tendência de aumento na taxa de alfabetização daqueles que estão em idade escolar. 
 

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