Cidades

SEGURANÇA PÚBLICA

Governo de MS entrega 77 caminhonetes 4x4 para polícias do interior

Das viaturas, 20 são voltadas para a Polícia Civil e outras 40 para a militar, contemplando ainda o serviço penal em Mato Grosso do Sul

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Durante agenda na manhã desta segunda-feira (16), no Comando-Geral da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, o Governo do Estado oficializou a entrega das 77 novas caminhonetes, voltadas para reforço das polícias do interior. 

Ainda em 30 de outubro o Correio do Estado adiantou a compra, ao custo de R$ 286 mil cada viatura, fruto de uma emenda parlamentar de bancada no valor de R$ 22.079.500,00, sendo a entrega de hoje acompanhada pelo governador em exercício, Eduardo Riedel e os prefeitos dos seguintes municípios: 

  • Corumbá 
  • Deodápolis 
  • Figueirão 
  • Maracaju
  • Miranda 
  • Nova Andradina 
  • Dourados 
  • Paranaíba 
  • Paranhos 
  • Sidrolândia 
  • Sonora 
  • Tacuru
  • Aquidauana 
  • Batayporã
  • Costa Rica 
  • Jardim
  • Naviraí

Diretora do Fundo Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Camila Pintarelli representou o ministro Ricardo Lewandowski no evento de hoje destacando a rapidez nos sete meses que separaram a do contrato, em maio, até a entrega de todas as viaturas caracterizadas e prontas para uso. 

Considerando a entrega como feita em tempo recorde, ela cita que nada disso teria acontecido sem a integração característica entre do Legislativo e Executivo locais no aporte de emendas ao Fundo Nacional de Segurança Pública. 

"Que continuem apontando emendas no Fundo Nacional de Segurança Pública, porque nós conseguimos executar em tempo recorde, nossa equipe consegue comprar e entregar e isso quem sai ganhando é a população", completou. 

Poderes unidos

Importante explicar que, automóveis destinados para a segurança pública precisam cumprir certos requisitos, o que difere o tempo de entrega dos veículos dessa área para as demais. 

Isso porque, além da caracterização, que é feita também em demais automóveis, os carros da segurança pública precisam de reforço em toda a parte elétrica e estrutura. 

Secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Antônio Carlos Videira detalhou que, das 77 viaturas, 20 são voltadas para a Polícia Civil e outras 40 para a militar, para atuação principalmente pelo área do interior de Mato Grosso do Sul,  contemplando ainda o serviço penal.

Sendo esses veículos voltados principalmente para atender a área rural, Videira citou que Mato Grosso do Sul cresce e, por isso, é preciso que a segurança esteja presente em todos os lugares, inclusive no campo. 

"Principalmente num momento em que nós podemos evitar crimes, principalmente subtração de produtos de alta tecnologia empregado na agricultura de precisão. 

Não é só a perda do equipamento, é perder no momento que você mais precisa, quando você está plantando e pulverizando", disse. 

Para o governador é importante que haja, além do incentivo, investimento em equipamento, viaturas e inteligências, com Riedel lembrando das outras 70 viaturas que já foram entregues em Campo Grande há cerca de duas semanas. 

Inclusive, o Correio do Estado apontou que essas 70 entregues "encolheram" de Trailblazer para Duster o tamanho das viaturas da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul em Campo Grande. 

"Com recursos próprios, na modalidade de locação... viaturas menores para o trânsito urbano, que responde muito bem aqui em Campo Grande. Dessa maneira, a gente vai garantir que a segurança pública permaneça como uma das melhores do país", disse Riedel sobre.

Além de Eduardo Riedel e os prefeitos dos municípios citados, estiveram presentes no evento os senadores Nelsinho Trad, Luiz Ovando e Tereza Cristina, além dos parlamentares: Geraldo Resende; Marcos Pollon; Dagoberto Nogueira; Beto Pereira; Renato Câmara, etc. 

Além desses, a ministra do Planejamento e Orçamento do Brasil, a três-lagoense Simone Tebet também citou a importância da referida união entre as autoridades, que segundo ela serve para conduzir ao caminho da erradicação da miséria, diminuição da pobreza e desigualdade social. 

"Eu posso dizer que Mato Grosso do Sul têm um governador diferenciado, que faz oposição com responsabilidade, não se nega a ir conversar com o presidente da república, com os ministros de estado, quanto interesse é do seu Estado. No caso de Mato Grosso do Sul as emendas chegam rápido e bem porque não são pulverizadas", completou. 

 

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EDUCAÇÃO

Estudantes de MS vencem prêmio nacional por retratarem queimadas no Pantanal em peça teatral

O projeto estudantil de Corumbá receberá premiação de R$ 12 mil, sendo R$ 10.000 para dar a continuidade ao trabalho desenvolvido e R$ 2.000 para o educador responsável

07/06/2025 15h00

Além da premiação de R$ 12 mil para o projeto estudantil de Corumbá, os alunos e a professora que orientou o trabalho vão participar da COP30 em Belém

Além da premiação de R$ 12 mil para o projeto estudantil de Corumbá, os alunos e a professora que orientou o trabalho vão participar da COP30 em Belém Foto: Divulgação

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Projeto cultural desenvolvido em escola pública do Mato Grosso do Sul, foi um dos vencedores do Prêmio Criativos Escola + Natureza.

O trabalho “Queimadas no Pantanal” realizado por um grupo de alunos do 6º ao 9º ano da Escola Municipal Rural de Educação Integral Polo Sebastião Rolon – Extensão Nazaré, localizado no município de Corumbá, conquistou o prêmio nacional ao retratar o problema ambiental das queimadas no bioma pantaneiro através de uma peça teatral.

A iniciativa uniu expressão artística, educação ambiental e engajamento social, sendo um dos projetos premiados na edição de 2025 que tinha como tema o Dia Mundial do Meio Ambiente.

De acordo com o Insitituto Alana, organizadores da premiação, o grupos de estudantes corumbaense, incomodados com a degradação do meio ambiente, decidirão criar uma peça de teatro sobre os impactos das constantes das queimadas no Pantanal, com objetivo de conscientizar as pessoas para a importância de se preservar o bioma.

Formado por oito estudantes, o grupo sob orientação da professora Stella Gonçalves de Souza, buscou valorizar a expressão artística dos estudantes para dar visibilidade a esse problema ambiental crítico na região, engajando a comunidade de forma criativa.

“O objetivo foi orientar a população local sobre os impactos das queimadas no Pantanal, especialmente quando áreas de roçado são incendiadas”, explica a professora Stella.

“O Pantanal é um dos biomas mais diversos do mundo, e também um dos mais devastados pela ação humana. Os alunos, ao escolherem esse tema, demonstraram preocupação e engajamento com as questões ambientais, e o teatro ampliou o alcance para transmitir essa mensagem a um público mais amplo”, complementou.

A ação buscou informar sobre os riscos do fogo, formas de prevenção e a quem recorrer em caso de incêndios, aliando arte e educação ambiental no contexto do bioma pantaneiro.

A peça foi gravada e divulgada nas redes sociais, o projeto também contou com a criação de panfletos informativos que foram distribuídos à comunidade.

Além do reconhecimento nacional, a conquista do prêmio vai proporcionar para três estudantes do grupo corumbaense, mais o educador responsável, uma participação na COP30 através da parceria com Greenpeace Brasil. A COP é um evento mundial sobre agenda ambiental, que será realizado nesto ano na cidade de Belém (PA), no mês de novembro.

O grupo também receberá um prêmio de R$ 12 mil — sendo R$ 10 mil para a continuidade do projeto e R$ 2 mil para o educador responsável.

Escola + Natureza

Além desse projeto sul-mato-grossense, a premiação também reconheceu mais cinco iniciativas: “O diálogo com a natureza: Povos indígenas da Amazônia e a sustentabilidade”, vencedora da Amazônia; “Filtropinha: dos resíduos aos recursos”, vencedora da Caatinga; “Protótipo de Sistema de Reúso de Água na promoção da sustentabilidade e o uso responsável dos recursos naturais”, vencedora do Cerrado; “Ecotech”, vencedora da Mata Atlântica; e “Colocar o coração no ritmo da Terra: reflorestando mentes e corações”, vencedora do Pampa.

Esta edição da premiação recebeu 1.593 inscrições, engajando mais de 60 mil estudantes e 5.300 educadores de 738 municípios brasileiros.

Entre os projetos inscritos, 468 incluíram estudantes com deficiência, e mais de 90% das propostas vieram de escolas públicas — com forte presença de instituições estaduais (51%) e municipais (33,2%). Escolas federais, privadas e organizações da sociedade civil também marcaram presença na premiação.

MEIO AMBIENTE

Na Semana do Meio Ambiente, 2ª maior cachoeira de MS garante sobrevivência

Documento do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, reconheceu o valor ambiental da área e encerrou a possibilidade de instalação de uma represa hidrelétrica

07/06/2025 12h00

Na Semana do Meio Ambiente, 2ª maior cachoeira de MS garante sobrevivência

Na Semana do Meio Ambiente, 2ª maior cachoeira de MS garante sobrevivência FOTO: Divulgação

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Na última quinta-feira (05), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - (ICMBio), assinou e oficializou a Portaria nº 2.081, que protege transforma a Cachoeira Água Branca em Reserva Particular do Patrimônio Natural - (RPPN), reconhece o valor ambiental da 2ª maior cachoeira de Mato Grosso do Sul e da fima possibilidade de instalação de uma represa hidrelétrica que, ameaçava comprometer a vida da cachoeira.

Em 2023, o Ministério Público Estadual publicou recomendou ao Imasul - (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) que suspendesse a Licença Prévia (LP) e o processo de emissão da Licença de Instalação (LI) de uma usina hidrelétrica a poucos metros do ponto turístico. 

De acordo com a publicação assinada pelo promotor Matheus Macedo Cartapatti, caso fosse formada a represa, que previa um lago de 3,5 hectares, o volume de água pode cairia em até 80%, o que acabaria com a beleza de um dos principais atrativos turísticos da região norte do Estado. Em altura, a Cachoeira Água Branca só perde para a Boca da Onça, em Bodoque, que tem 156 metros de altura. 
 
Sem exigência de estudo de impacto ambiental, a licença prévia para instalação da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Cipó foi concedida pelo Imasul em 2021, e segundo o promotor, essa exigência não foi feita porque, conforme o Imasul, “geraria ao empreendedor uma expectativa e custo desnecessário”. 

Entretanto, em 2023, o promotor recomendou que a licença fosse anulada e que um estudo aprofundado sobre o impacto ambiental fosse realizado.

O projeto original da hidrelétrica pretendia instalar a usina para gerar 3,2 megawats de energia, o que é suficiente para abastecer em torno de três mil residências. Depois, após ser questionada sobre o risco de o represamento de água “matar” a cachoeira, a empresa fez a proposta para reduzir para apenas dois megawats de energia. 

Para o MPE, essa geração é irrisória diante da ameaça de acabar com um atrativo turístico de tamanha importância.

Além disso, a promotoria argumentou que depois de concluído, o empreendimento geraria apenas, dois ou três empregos diretos, o que não justificava a intervenção no patrimônio comum paisagístico de toda uma região. 

INVESTIGAÇÃO

A investigação do MPE começou depois de ser acionado por uma coalizão composta por 43 instituições socioambientais atuantes na Bacia do Alto Paraguai (BAP) no Brasil, Bolívia e Paraguai. Entre os argumentos, está o fato de o córrego ser um afluente do Pantanal e que por isso havia a necessidade de estudos mais aprofundados antes de criação da barragem. 

A empresa que pretendia instalar a usina é proprietária de terras na região da cachoeira, e alegou que a energia era necessária para viabilizar o incremento das atividades turísticas que ela mesma pretende fomentar. Sendo assim, alegou, não faria sentido investir na exploração turística se ela própria adotasse medidas que poderiam “matar” seu principal atrativo. 

Ao se defender durante a investigação do MPE, a empresa alegou que são “falsas as alegações e notícias de que a implantação da PCH Cipó extinguirá a cachoeira existente no córrego Água Branca.  Como o turismo se destinará também à visitação à cachoeira, por óbvio que a mesma deveria ser preservada para viabilizar a atividade turística”, argumentou. 

CACHOEIRA

A cachoeira Água Branca é a segunda maior do estado, com mais de 80 metros de queda livre. Localizada a aproximadamente 10 quilômetros da nascente do córrego Cipó, está inserida na sub-bacia Piquiri-Correntes, que contribui para o abastecimento do Pantanal, e faz parte do Corredor de Biodiversidade Emas-Taquari, uma das áreas prioritárias para preservação na Bacia do Alto Paraguai.

O encerramento do projeto da usina e a transformação da área em RPPN representam uma vitória histórica para a conservação ambiental na região da Serra de Maracaju.

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