Colunistas

CLÁUDIO HUMBERTO

"E aí, Flavio Dino? Vai aceitar esse desrespeito?"

Deputado Gustavo Gayer (PL-GO) sobre o novo "orçamento secreto" de Lula

Continue lendo...

INSS: ex-diretor da Conafer foi secretário petista

Antes de garantir uma boquinha no gabinete do presidente da Câmara, Hugo Motta (Rep-PB), resistente à instalação da I para investigar o roubo contra os velhinhos, Jerônimo Arlindo, conhecido como Júnior do Peixe, ex-diretor da confederação de sigla Conafer, cada vez mais enrolada na mutreta, exerceu outro belo cargo: foi secretário-executivo da Pesca na secretaria do então governador Ricardo Coutinho (PT), na Paraíba. A nomeação do ex-assessor de Motta ocorreu em 2018. 

Amor antigo

Júnior do Peixe mantém laços com o poder petista desde o governo Dilma, que garantiu a ele uma bela boquinha no Ministério da Pesca.

Sob suspeita

A Conafer teria fraudado documentos para meter a mão no bolso dos aposentados. De R$400 mil em 2019, faturou R$202 milhões em 2023.

Do PT ao PSB

Júnior do Peixe conseguiu se manter no cargo mesmo com a troca de Coutinho pelo atual governador, João Azevedo (PSB).

Motta acolheu

A exoneração de Jerônimo saiu em 17 de setembro de 2020. ado menos de um mês, em 14 de outubro, se aboletou no gabinete de Motta.

No PSD, Eduardo Leite deve mesmo tentar o Senado

Na filiação de Eduardo Leite ao PSD, entrou na pauta a candidatura do governador do Rio Grande do Sul em 2026, ainda vendida como sendo para Presidência da República. A ideia não é exatamente aprovada por Gilberto Kassab, dono do PSD, e nem pelos novos correligionários de Leite, que preferem Ratinho Jr, governador do Paraná. Kassab até gosta de manter os dois nomes na mesa, mas não quer ver repetir no PSD a baixaria que rolou nas primárias do PSDB entre Leite e João Dória.

Mandatos em renovação

Leite como presidenciável garante holofote que ajuda a enfrentar duas pedreiras pela frente: Luís Carlos Heinze (PP) e Paulo Paim (PT).

Fator Tarcísio

Raposa da política, Kassab não quer entrar na disputa para perder. Não despreza o capital político do governador Tarcísio de Freitas (Rep-SP).

Apoio do governador

A disputa presidencial a pela eleição de São Paulo, que Kassab ite concorrer caso Tarcísio se lance ao Planalto.

Ela é um terror

A ministra Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) aposta no terror para tentar melar a MI do INSS. Diz que a comissão pode atrapalhar a Polícia Federal e até atrasar o ressarcimento das vítimas. Aham...

Dona Esbanja

Lula sempre enfia Janja em compromissos reservados a autoridades. Sem cargo, como o governo diz para esconder a agenda e os gastos da extravagante primeira-dama, ela será “enviada especial” a COP30.

Retardo na Câmara

Parece piada de mau gosto, mas já são quatro os projetos retardados que tramitam na Câmara dos Deputados, todos dedicados aos bebês reborn, que não am de bonecos com aspecto hiper-realista.

Apenas um tarado

O promotor chefe do Tribunal Penal Internacional de Haia, Karim Kahn, caiu sob acusações de assédio sexual. Foi ele quem tentou prender o primeiro-ministro de Israel, em iniciativa tipo “cortina de fumaça”. Foi o primeiro alvo de sanções econômicas impostas por Donald Trump.

Cadeia nele

A ministra Margareth Menezes terá de explicar à Câmara denúncias contra servidor que gravou vídeos de mulheres em banheiros do Ministério da Cultura por 7 anos. E vendia os vídeos a sites pornôs.

Sempre foram

Maior telecom dos EUA, a Verizon anunciou desistência das políticas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) e itiu, em comunicado oficial, que essas políticas são, na verdade, discriminatórias.

Sai a 291ª frente

Agora são 291 as frentes parlamentares, nesta legislatura. A novidade é a “frente mista” pela Valorização do Serviço Social”, que não serve para nada, exceto gerar cargos. É “mista”, mas só tem deputados, 44, do PT.

Arrumem alguém decente

Ficou para o próximo domingo (25) a eleição do novo presidente da CBF, cuja história é marcada por denúncias de ladroagem. O anúncio foi de Fernando Sarney, interventor que substitui Ednaldo Rodrigues.

Pergunta na jurisprudência

Assalto bilionário a aposentadoria velhinhos não atenta contra a democracia?

PODER SEM PUDOR

Canelada médica

Político sem papas na língua, o senador piauiense Mão Santa (PMDB) fez profissão de fé pela medicina, durante visita ao Senado do colega e ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci. O que era para ser uma sincera autocrítica como um alerta a Palocci, teve o efeito de uma canelada: “Ministro, o senhor é médico, eu sou médico, nós entendemos tudo de pressão alta e triglicerídeos. Mas de economia, vamos ser francos, nós não entendemos é nada!” Palocci ficou pálido e emudeceu.

EDITORIAL

Prudência é aliada das incertezas

Com planejamento e racionalidade, temos todas as condições para manter o desenvolvimento do Estado e do País em uma trajetória sustentável

07/06/2025 07h15

Continue Lendo...

Ao longo desta semana, publicamos ao menos três reportagens que oferecem um panorama cauteloso – mas necessário – sobre o cenário econômico que se desenha para o segundo semestre deste ano e para 2026. As análises não apontam para uma crise iminente, tampouco sugerem um ciclo de crescimento robusto. A leitura mais honesta é que estamos diante de um período que exigirá equilíbrio, planejamento e, acima de tudo, prudência.

O principal fator de preocupação gira em torno de um possível desaquecimento do consumo, tendência que, se confirmada, terá impacto direto na arrecadação pública e no desempenho da economia, tanto em nível nacional quanto regional. Mato Grosso do Sul, que nos últimos anos apresentou avanços importantes, não está imune a essas pressões. O enfraquecimento da atividade comercial e do poder de compra das famílias tende a repercutir em toda a cadeia produtiva, exigindo respostas firmes e realistas.

Como destacamos nas reportagens desta semana, o Estado já ultraou o limite prudencial de gastos com pessoal – um alerta que não pode ser ignorado. A consequência imediata pode ser um contingenciamento orçamentário neste ano. Além disso, como mostramos na edição de hoje, a retração no consumo prevista para o segundo semestre pode prejudicar o crescimento econômico, limitando a capacidade de investimento e geração de emprego.

Em primeiro lugar, torcemos para que essas perspectivas não se confirmem. Nenhum de nós deseja que o Estado ou o País enfrente uma desaceleração que afete o bem-estar da população. Mas tão importante quanto torcer é estar preparado. E nesse sentido, a sociedade civil, os gestores públicos e o setor produtivo precisam agir de forma coordenada e responsável para mitigar eventuais efeitos negativos.

Se for necessário rever gastos e priorizar a eficiência na gestão pública, que isso seja feito com clareza, diálogo e foco em resultados. É fundamental que a resposta a um possível cenário adverso não seja simplesmente o aumento de impostos, especialmente em um momento de desaquecimento da economia, quando a população e as empresas já enfrentam dificuldades para manter seu equilíbrio financeiro.

A cautela, nesse momento, pode ser a principal aliada da estabilidade. Se todos os atores – governo, iniciativa privada e cidadãos – atuarem com responsabilidade e comprometimento, é possível atravessar o período de incerteza sem maiores sobressaltos. A prevenção sempre será menos custosa que a correção posterior de erros por negligência ou excesso de otimismo.

Dificuldades podem surgir sim, mas elas não precisam ser sinônimo de colapso. Com planejamento e racionalidade, temos todas as condições para manter o desenvolvimento do Estado e do País em uma trajetória sustentável – ainda que mais moderada. Afinal, o Brasil já enfrentou desafios maiores e os superou. O segredo está em reconhecer os sinais do presente e agir com lucidez antes que eles se tornem problemas irreversíveis.

CLÁUDIO HUMBERTO

"Facção tem que ser criminalizada, não exaltada!"

Senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), após o Psol tentar blindar funkeiros ligados ao crime

07/06/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

Continue Lendo...

Denúncia na PGR vê conluio na interferência de Lula

Virou alvo de denúncia à Procuradoria-Geral da República (PGR) a confissão do presidente Lula (PT) de que recomendou “muita cautela” à Polícia Federal e à Controladoria Geral da União (CGU) na investigação das entidades picaretas beneficiados pelo roubo aos aposentados do INSS. Segundo o autor da denúncia, deputado Evair de Melo (PP-ES), não é papel do chefe de Estado moldar o ritmo da Justiça: “[Lula] não pratica a virtude da prudência, mas o vício do conluio”, diz.

Interferência clara

“Não é cautela, é interferência. Não é estadismo, é subversão silenciosa do Estado de Direito”, afirma a denúncia contra o presidente.

Irmão é agravante

Para Evair, a conduta representa tentativa de obstrução institucional, agravada pela ligação do irmão de Lula Frei Chico a um dos sindicatos.

Objetivo foi blindar

O objetivo seria “preservar interesses de base aliada, sindicatos e entidades que orbitam politicamente o governo”, diz a denúncia.

PGR irá ‘analisar’

A PGR deve “analisar” as acusações contra Lula, como a de desvio de finalidade, por se utilizar do cargo para influenciar as investigações.

Renúncia fiscal beneficiou hotel de Lula em Paris

Longe de ar aperto, até pelas salgadas diárias que partem dos R$2,9 mil para sustentar o alto luxo, o grupo hoteleiro Intercontinental foi favorecido em mais de R$7,8 milhões em renúncias fiscais pelo governo brasileiro. A benevolência não comoveu e nem fez a menor diferença na hora de o Intercontinental Paris cobrar a milionária fatura de Lula, Janja e enorme comitiva que recebeu na capital sa. A estada brasileira custou mais de R$1,2 milhão aos brasileiros pagadores de impostos.

Origem da benesse

Quase toda renúncia ocorreu via Perse, programa emergencial criado para socorrer o setor de eventos na pandemia do coronavírus.

Coisa de milhões

Em 2022, o Intercontinental conseguiu alívio de R$ 3,3 milhões com a alíquota do Imposto de Renda e do imposto sobre lucro líquido zerada.

Alô, Taxxad

Em 2023, o fisco foi ainda mais gentil com o grupo hoteleiro de luxo. A renúncia fiscal superou os R$4,5 milhões. Outra vez, usando o Perse.

Mandato medíocre

O PT anda tão em baixa em São Paulo que virou “projeto” convencer o deputado Guilherme Boulos (Psol) a desistir de qualquer candidatura em 2026, até pela atuação apagada na Câmara, para favorecer candidatos do PT. O pagamento seria um ministério. Qualquer um serve.

Problema baiano

Caciques baianos dão como certo que o senador Jaques Wagner (PT-BA) tentará renovar o mandato. O problema é que tem outros de olho na vaga: Rui Costa (PT) e o ainda aliado Ângelo Coronel (PSD-BA) .

Fácil imaginar

Osmar Terra (MDB-RS) lembra que a declaração do presidente do STF, Luis Roberto Barroso, de que a Corte é “órgão político” pode influenciar instâncias inferiores: “Imagine um juiz do interior dizer ‘não vou ser mais técnico, vou ser político’. Que segurança isso dá à população?”.

Silêncio na lacrolândia

Após mais uma piada de Lula contra uma mulher, o alvo da vez foi a ministra Marina Silva (Meio Ambiente), o vereador Rubinho Nunes (União-SP) estranhou, “Cadê as feministas do sovaco cabeludo?”.

Barraqueiro na fila

Deputados que apoiam Carla Zambelli (PL-SP) lembram que há mais gente na fila da cassação de mandato, até em posição menos favorável, como o barraqueiro Glauber Braga (Psol-RJ).

É o Senado

Lula garantiu Carlos Fávaro como ministro da Agricultura até 2026, quando ele deve sair do cargo para se candidatar. O petista não disse, mas Fávaro deve tentar se reeleger senador por Mato Grosso.

Mara deputada

A ex-tucana Mara Gabrilli (PSD-SP) decidiu que não tentará renovar seu mandato no Senado, em 2026. Não quer ser nem mesmo ser deputada federal: disputará mandato na Assembleia Legislativa (Alesp).

BYD bomba

Parece que os elétricos vieram para ficar: a chinesa BYD deixou a japonesa Toyota para trás: foi a quarta montadora que mais vendeu veículos leves no Brasil. As contas são da Fenabrave.

Pensando bem...

...“muita cautela” com piada não tem.

PODER SEM PUDOR

O Papa e o amigo senador

Paraibano de Pombal, Rui Carneiro era candidato a senador pelo PSD, em 1955, enfrentando a UDN. Reza a lenda da política local que após uma viagem à Europa, ele iniciou sua campanha vitoriosa contando uma história de impacto, num comício: “Paraibanos, estive em Roma com o Papa. Ele me disse: Rui, se destruírem meu trono aqui no Vaticano, sei que tenho um amigo lá na Paraíba. Vá, dê lembranças à comadre Alice e diga ao povo que estou com você.”

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).