Colunistas

CLÁUDIO HUMBERTO

"É aparelhamento puro e afronta à verdade"

Sen. Rogério Marinho (PL-RN), sobre blindagem da PF ao sindicato do irmão do Lula

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Para Evair, assédio ou ameaça intimida Motta

O deputado Evair de Melo (PP-ES) acha que algum tipo de “assédio moral, chantagem ou ameaça” pode ter forçado a mudança de atitude do presidente da Câmara, Hugo Motta, que prometeu à oposição não impedir a votação do projeto da anistia, nem dificultar investigações, como a I do INSS, mas age como se estivesse intimidado, fazendo corpo mole. “A gente não sabe bem o que aconteceu”, alerta Evair, “mas teve sim assédio moral”, afirmou o capixaba ao podcast Diário do Poder.

 

Sob consideração

A aversão do STF ao tema da anistia também sugere que a suspeita de algum tipo de assédio “tem que ser considerada”, afirma o parlamentar.

 

Futuro difícil

“Imagino que ele vai ter sérias complicações [na eleição de 2026]”, prevê Evair, sobre o futuro do atual presidente da Câmara.

 

INSS roubou a cena

O deputado do PP-ES reconhece que a anistia divide relevância nas pautas da oposição com a I/MI para investigar o roubo no INSS.

 

Perderam o pudor

Sobre o assalto bilionário aos aposentados do INSS, Evair Melo ite o seu espanto: “Perderam completamente o pudor!”

 

MS de Tebet reprova Lula e não vota nele em 2026

Os brasileiros do Mato Grosso do Sul, Estado da ministra Simone Tebet (Planejamento), reprovam de forma contundente o governo de Lula (PT): 63,2% no total. Os números do Paraná Pesquisas, que realizou seu levantamento entre os dias 13 e 16 deste mês, apontam que apenas um terço dos entrevistados (33%) aprovam o atual governo petista, enquanto 3,2% ficaram em cima do muro. O MS é também o Estado cujo governador Eduardo Riedel (PSDB) é favorito à reeleição.

 

Reprovação é geral

Lula é reprovado em todas as faixas etárias e todos os níveis de escolaridade, mesmo entre os que têm apenas ensino fundamental.

 

Nunca antes neste País

No MS, a reprovação a Lula chega a 70,4% dos eleitores de ensino médio e 71,7% dos que têm nível de ensino superior.

 

Se trabalha, rejeita

Entre os que trabalham e compõem a População Economicamente Ativa (PEA), expressivos 67,7% rejeitam Lula. E também 54,9% dos inativos.

 

Damares Holmes

Foi Damares Alves (Rep-DF), e não a investigação da Polícia Federal, quem descobriu os carrões milionários do “Careca do INSS”. Quis o destino que um dos maiores beneficiados pelo roubo aos aposentados guardasse a frota no mesmo prédio onde a senadora tem escritório.

 

Maio Vermelho no STF

O STF se iluminou intensamente no melhor vermelhão petista, quando a oposição é levada ao cadafalso. Juram por lá que é a campanha “Maio Laranja”, de combate ao abuso sexual infantil. Mas carregaram na tinta.

 

Pés pelas mãos

O ex-governador João Dória fará em São Paulo, dia 26, um dos seus eventos caça-níqueis com objetivo de atrair investimentos... para o Rio de Janeiro. “Dá para entender porque o Doria meteu os pés pelas mãos no governo”, ironiza um dos principais secretários do governo Tarcísio.

 

Quanto mais mexe...

Apareceu a 3ª versão do vexame de Janja atacando o TikTok diante do chinês Xi Jinping. Primeiro vazou que foi Janja que se meteu, depois, Lula assumiu a culpa. Agora, Lula planta que ele “pediu auxílio” à Janja.

 

PP cresce

O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, se filia amanhã (22) ao Progressistas de Ciro Nogueira. A filiação contará com o testemunho do governador Tarcísio Gomes de Freitas (Rep).

 

Antissemita perdeu

Foi mantida a condenação do ex-vereador de São Paulo Adilson Amadeu (União) a dois anos e meio de prisão por falas antissemitas, em 2020. O Tribunal de Justiça de SP também cassou seu mandato.

 

Lacrou, quebrou

A Jaguar rescindiu contrato com a agência Accenture Song, responsável pela campanha “woke” que mudou a identidade visual da marca. As vendas de carros da Jaguar caíram 50% entre 2022 e 2024.

 

Vai sancionar?

O Senado aprovou ontem um projeto para tornar 12 de abril o Dia da Celebração da Amizade Brasil-Israel. Para virar lei, só precisa da do presidente Lula, que é persona non grata... em Israel.

 

Pensando bem…

…até agora nenhum velhinho foi ressarcido.

 

PODER SEM PUDOR

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Golpismo à mineira

O general Costa e Silva foi fulminado por uma trombose, em agosto de 1969, e os militares ficaram inquietos: não queriam empossar o vice civil, Pedro Aleixo. Outro mineiro ilustre, José Maria Alkmin, telefonou ao vice: “É preciso resistir. Volte para Minas e vamos organizar um contragolpe.” Não adiantou: Aleixo não tomou posse. Tempos depois, Alkmin foi procurado pelo general Sizeno Sarmento, comandante do II Exército, com a gravação do telefonema a Aleixo. Alkmin não perdeu a naturalidade: “Esse (Renato) Azeredo (deputado do PSD, como ele) é terrível! Sabia que imitava minha voz com perfeição, mas desta vez ele foi muito longe!”

ARTIGOS

INSS, fator previdenciário e aposentados

05/06/2025 07h45

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Pior que os descontos em folha dos aposentados é a Lei do Fator Previdenciário, aprovada em 1999 pelo Congresso Nacional – logo após a reforma da Previdência aprovada em 1998 – e que já provocou um rombo de 65% no valor dos benefícios de quem já estava aposentado, não respeitando nem sequer os direitos adquiridos. Resultado disso: empobrecimento e mortes causadas por depressão.

Quem já estava aposentado pelo teto da época – que era de 10 salários mínimos, hoje cerca de R$ 15 mil – não percebe mais que R$ 4 mil. As dificuldades, ano após ano, com as perdas salariais, os levaram à pobreza. 

Já não conseguiam pagar o IPVA do velho carro, muito menos o IPTU da casa adquirida ao longo da vida laboral. Foram forçados a se desfazer dos bens que possuíam, ando a morar de aluguel em pequenas casas da periferia ou a se submeter à condição de aceitar abrigo em casas de parentes ou amigos.

Contudo, é de nosso conhecimento que se encontra dormindo na gaveta da Câmara dos Deputados o Projeto de Lei (PL) nº 4.434/2008 – vejam bem, de 2008 – sem que tenha sido colocado para discussão no plenário da Casa. Note-se que esse PL já foi aprovado pelo Senado.

A Lei do Fator Previdenciário fere frontalmente os princípios dos direitos humanos, sendo um verdadeiro massacre, e o Estado brasileiro – que deveria proteger seus idosos – com essa legislação perversa acabou deixando-os na vala da miséria. E sem exageros, praticou-se um verdadeiro holocausto contra aqueles que trabalharam e contribuíram regiamente para os cofres da Previdência, na esperança de terem uma velhice digna.

Porém, ao contrário, quem ainda sobrevive sofre a humilhação de morar por favor em casas de parentes ou instituições de caridade.

Suas Excelências continuam fazendo cara de paisagem, agora com discursos inflamados por conta de mais um escândalo de desvios de dinheiro do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e dos seus miseráveis aposentados, mas sabem agir com rapidez quando o assunto é de interesse corporativo.

É bom ressaltar que os aposentados atingidos pela Lei do Fator Previdenciário somam cerca de 12 milhões e, apesar de idosos, ainda fazem questão de votar. A “lei do retorno” é infalível, senhores. Cumpram com seus deveres, sejam humanos e reparem esse mal que envergonha o nosso país: o desprezo pelos idosos.

ARTIGOS

O desafio da erradicação da pobreza extrema

05/06/2025 07h30

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Não se ite mais que o enfrentamento à extrema pobreza seja feito com a antiga e insuficiente fórmula da transferência de renda isolada. Essa se assemelha mais a mero assistencialismo que uma política séria de Estado para a erradicação da extrema pobreza.

Há a necessidade de associar a transferência de renda a políticas de Estado que visem estruturar o desenvolvimento social dos indivíduos que compõe a unidade familiar, a qual se deseja dar mobilidade no tecido social.

Ou seja, se eu quero que uma família alcance um outro patamar de qualidade de vida, no sentido mais amplo (renda, educação, o à saúde e a emprego, etc.), preciso dar meios para que isso aconteça e também medir os indicadores que possam impedir ou dificultar o resultado, interferindo de maneira a estimulá-lo.

Um modelo assertivo e já testado de enfrentamento à extrema pobreza é a focalização. Tal modelo traz como premissa focalizar iniciativas e recursos econômicos na camada da população que se deseja dar mobilidade.

Em outras palavras, em vez de se dar um pouco a cada cidadão em uma faixa de renda mais extensa, a proposta é diminuir a faixa de renda e colocar toda a energia e o recurso para o enfrentamento dos inúmeros problemas que os cidadãos daquela faixa enfrentam, até que adquiram mobilidade social, mudando de estamento e podendo andar com as próprias pernas, sem a necessidade do amparo de programas sociais.

Os programas devem ser instrumentos de agem, e não de permanência do cidadão. O antigo Progressa, programa social mexicano depois nominado Prospera, baseado na transferência condicionada de recursos, bem como o programa social chileno La Puente, gerou estudos de vários países e foi a inspiração do que ora se propõe e se pratica no estado de Mato Grosso do Sul com a atual gestão.

Os resultados dos modelos citados foram tão claros ao ponto de a Organização dos Estados Americanos (OEA), da qual o Brasil faz parte, fomentar o Puente in the Caribbean Program como iniciativa de cooperação horizontal que busca estratégias para a proteção social da população vulnerável dos países do Caribe.

A focalização fundamentada em indicadores, agregada à busca ativa por parte do estado de Mato Grosso do Sul, que foi possível pelo pujante desenvolvimento econômico, bem como o monitoramento da qualidade dos gastos no setor social, produziu de maneira rápida a redução de 25% da extrema pobreza em dois anos de gestão. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), reduzimos o porcentual total das pessoas em extrema pobreza de 2,7 % da população sul-mato-grossense para 2%.

Por meio da busca ativa, encontramos no início da nossa gestão em torno de 40 mil famílias em extrema pobreza, as quais não eram assistidas por nenhum programa social, seja de âmbito federal, seja estadual. Na atualidade, ainda existem aproximadamente 17.500 famílias que em breve receberão o e estrutural e financeiro do Estado, caminhando assim para a real erradicação da extrema pobreza em Mato Grosso do Sul.

O Estado trabalha com programas estruturantes como o Mais Social, que visa a segurança alimentar e que tem duas modalidades: a transferência de renda condicionada de R$ 450 mensais e a distribuição de 20 mil cestas alimentares, mensalmente, para os indígenas em ambiente rural, com o encaminhamento dos cidadãos para a qualificação e vagas de emprego.

Por sua vez, o Supera MS subsidia o estudo universitário e técnico com a transferência condicionada de um salário mínimo por estudante. Já o Cuidar de Quem Cuida estrutura os lares e transfere R$ 900 mensais para familiares cuidadores de pessoas com deficiência níveis dois e três. Ainda, o Energia Zero quita a conta de energia das pessoas que vivem com meio salário mínimo de renda per capta e dois salários mínimos de renda familiar.

Também há o Recomeços, que mobília a residência das mulheres vítimas de violência desacolhidas da Casa Abrigo, monitora e paga um salário mínimo mensal para que refaçam suas vidas. E o Programa de Apoio a Mãe Trabalhadora Chefe de Família, que garante a aquisição de vagas privadas na Educação Infantil para as mães que não encontram vagas na rede pública, além da transferência de renda àquelas que retornem ao ensino regular por meio da modalidade de ensino Educação de Jovens e Adultos (EJA).

A densa experiência de Mato Grosso do Sul nesse campo é didática e vale a pena ser visitada como uma equação que vem transformando a função do Estado – de provedor para colaborador do empoderamento e do crescimento humano do cidadão vulnerável. Por exemplo, no Mais Social, aproximadamente 50% dos beneficiários superaram o limite de renda e se desligaram do programa.

É hora de colocar, finalmente, no centro do debate, a questão da qualidade do gasto público. Aqui, mais uma vez, o que interessa não é discutir mais apenas quanto, mas como e para quê. Assim, Mato Grosso do Sul não está deixando ninguém para trás!

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