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Giba Um

"É lamentável que um deputado filho do ex-presidente convoque os EUA para se meterem nas políticas"

[...]internas do Brasil. É grave, um ataque terrorista, antipatriota. Ele renuncia a seu mandato para lamber as botas de Trump", de Lula, sobre Eduardo Bolsonaro

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O Conselho Nacional de Justiça acaba de decidir punir com aposentadoria compulsória o juiz federal Marcelo Bretas, que conduzia processos da Lava Jato no Rio, atuando na 7ª Vara Federal de lá.

Mais: a decisão foi unânime e num trecho afirma-se que Bretas “agiu por vaidade, autopromoção e anseio por protagonismo no Sistema de Justiça. Bretas já estava afastado desde 2023.

Enfrentando preconceitos

Aos 16 anos, Flor Gil, a primogênita de Bela Gil e João Paulo Demasi e neta de Gilberto Gil, está oficialmente iniciando sua trajetória na música. Seu álbum de estreia, intitulado "Cinema Love", mistura estilos que eiam entre a MPB e o Indie Pop.

Contudo, mesmo nos primeiros os dessa nova fase, Flor já enfrenta preconceitos que não estão relacionados ao peso de sua herança familiar. A discriminação vem pelo fato de ela ter revelado publicamente sua bissexualidade e seu relacionamento com uma namorada. Em entrevista, Flor compartilhou as críticas que já ouviu: “Tem muita gente que fala: ‘Nossa, mas essa menina era tão linda, agora é sapatão’ ou ‘Que pena, essa menina era tão angelical, agora tá assim’. Mas não dá para botar isso pra dentro, senão vai acabar comigo. Eu tive um ensino muito forte dos meus pais, de conseguir lidar com essas coisas e entender que não é pessoal, para conseguir me proteger. Com essa proteção, eu consigo caminhar bem”.

Demonstrando resiliência e superior aos ataques aproveitou para exibir seu talento também como modelo. Num ensaio homenageou a eterna Audrey Hepburn ao reproduzir cenas icônicas do filme "Bonequinha de Luxo". Ela descreveu a experiência como transformadora e explicou a conexão entre o trabalho visual e seu álbum: “A palavra que define esse ensaio pra mim é “forte”. Principalmente por reunir três elementos que marcaram meus últimos anos: Tiffany, Audrey Hepburn e Moon River. A marca tem feito parte de vários projetos que estou planejando, e a Audrey virou uma figura constante na minha identidade visual, não só minha, mas do meu disco também. E Moon River é uma música delicada e muito especial, que canto com meu avô nos shows. Esse ensaio concretizou uma ideia que antes estava só no imaginário, tornou real essa junção tão significativa pra mim”.

Quem defenderá o plano B do IOF

Fernando Haddad não tem mais condições políticas de conduzir sozinho as tratativas com o Congresso em torno das medidas que substituirão o aumento do IOF. Esse é o diagnóstico feito dentro do próprio Planalto, identificada a moléstia e diante da parte mais difícil: achar a dura. No governo, discute-se os caminhos possíveis com parlamentares para evitar nova derrota para a Legislativo.

A balança pende entre duas soluções: uma é o vice Geraldo Alckmin; a outra é Lula. Janja – o que não é novidade – resolveu se meter no embate e defende que seu marido é que compareça no Congresso para apresentar a nova proposta (seria um gesto repleto de simbolismo). A primeira-dama prima por atitudes voluntárias em demasia. A ida de Lula ao campo de batalha tem sido compartilhada com Hugo Motta, que pediu pessoalmente a Lula participação direta no tema. “Com Haddad sozinho, eu não trato mais”. O presidente (está na França) demora para decidir. É uma bala de prata, que só pode ser usada com certeza de atingir o alvo.

Na defesa de Alckmin

Janja não manda sozinha, apesar de sua influência. Gleisi Hoffmann e Rui Costa são contrários tanto à exposição política de Lula quanto ao aumento do IOF, pregado por Haddad. Defendem que o presidente deve manter um prudente descolamento das negociações com a aprovação do plano-estepe em substituição ao aumento do IOF. E pregam que a figura mais talhada para a missão é Geraldo Alckmin. O duplo chapéu de vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio daria a Alckmin o peso necessário para tourear a Câmara e o Senado. Falaria pelo governo – e também pela indústria.

Um alerta

A cantora Jessie J usou o lançamento de sua nova música, “No Secrets”, para fazer uma revelação pessoal e alertar as mulheres. Por meio de suas redes sociais, compartilhou que foi diagnosticada com câncer de mama: "Fui diagnosticada com câncer de mama em estágio inicial, mas quero dizer que qualquer tipo de câncer é terrível. Estou mantendo a força. Já ei por diversos exames e não falo tanto sobre isso quanto deveria porque estou concentrada no meu trabalho. Ainda estou processando essa notícia. Vou me afastar por um tempo, mas retornarei mais forte e cheia de músicas novas".

O relato pessoal de Jessie J ocorre num momento em que dados recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da American Cancer Society (ACS) indicam que os casos de câncer entre pessoas com menos de 50 anos aumentaram quase 80% nas últimas três décadas ao redor do mundo. Aos 37 anos, Jessie simboliza a importância da conscientização sobre diagnósticos precoces. Por enquanto, o show da cantora segue confirmado no festival The Town, previsto para acontecer em setembro.

Dinheiro chinês

O governador Tarcísio de Freitas conversa com o Banco da China para tentar um financiamento voltado à compra de vagões para o metrô de São Paulo, com cifras girando em torno de US$ 500 milhões. O acordo seria vinculado à montagem de parte dos equipamentos no Brasil, uma fábrica a ser instalada pelos asiáticos no estado. O projeto ficaria a cargo da China Railway Construction Corporation (CRCC). A empresa já venceu licitação para fornecimento de 44 trens. Ou seja: seria mais um financiamento na área de transporte no Brasil. a CRCC já firmou um empréstimo à prefeitura de São Paulo para compra de ônibus elétricos.

Balanço

O deputado Luciano Zucco (PL-RS) fez um levantamento e até distribuiu uma espécie de ‘panfleto’ aos colegas da Câmara, informando que a primeira-dama Janja da Silva fez 350 viagens e ficou 153 dias no exterior (com Lula ou sozinha) por conta dos contribuintes brasileiros, apesar de “não ocupar cargo e não dever explicações”, como o Planalto repete à exaustão. Mais: as redes sociais estão repletas de flagrantes de Janja em diversas situações oficiais, incluindo em momento em que Lula está discursando, em que a primeira-dama ensaia ‘dancinhas’ ao lado dele. Em algumas cenas, Edinho Silva e mesmo Alckmin mostram-se atônitos. .

Pérola

“É lamentável que um deputado filho do ex-presidente convoque os EUA para se meterem nas políticas internas do Brasil. É grave, um ataque terrorista, antipatriota. Ele renuncia a seu mandato para lamber as botas de Trump”,

de Lula, sobre Eduardo Bolsonaro.

Semana de derrotas

Lula voltará da Europa na próxima segunda-feira. Na reunião do começo da semana, antes de embarcar para a França, com Sidônio Palmeira (Secom) e Rui Costa (Casa Civil), o presidente cobrou dos auxiliares ações para tirar o governo das cordas. Sangrando com o roubo dos aposentados do INSS, situação agravada com as trapalhadas de Fernando Haddad, o petista fez previsão nada otimista: antes do “recesso informal” do Congresso, dia 18, o governo vai apanhar ainda mais. E avaliou que o Congresso vai aproveitar para avançar com pautas caras ao governo, como as mudanças das regras ambientais.

Sozinha na batalha 1

Mesmo com a repercussão negativa do ataque de bolsonaristas que sofreu no Senado, onde foi ofendida, a ministra Marina Silva (Meio Ambiente) se prepara para um novo front de batalha: evitar o avanço na Câmara do projeto que flexibiliza as regras para licenciamento ambiental. Estará sozinha em campo: ela continua sem respaldo do Palácio do Planalto e só anteontem (3) Lula, numa coletiva, tocou no assunto ligeiramente. Gleisi Hoffmann e Rui Costa são radicalmente contra a ação de Marina.

Sozinha na batalha 2

Aliados de Marina lembram que, desde o início do mandato, ela tem cultivado relação de proximidades com os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Sônia Guajajara (Povos Índigenas), Anielle Franco (Igualdade Racial) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário). Sabe, contudo, que esses não poderão formar a seu lado. Ela tentará apostar em sua relação com Hugo Motta, presidente da Câmara e no apoio dos ministros Carlos Fávaro (Agricultura) e Renan Filho (Transportes), que já se manifestaram a favor da iniciativa. De quebra, procurará as lideranças da Câmara.

Já confirmou

O ex-vice-presidente e senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) deverá prestar depoimento à Polícia Federal sobre um telefonema recebido por ele do ex-presidente Jair Bolsonaro, pedindo que o Capitão reforçasse às autoridades que nunca ouviu menção sobre golpe de estado e ruptura democrática. Não chega a ser crime, mas pode ser questionado caso haja combinação de respostas a serem dadas em juízo. Mourão, do seu lado, já confirmou que foi procurado por Bolsonaro e deu detalhes para o portal Metrópoles - e deve repetir pessoalmente à Polícia Federal.essa altura do campeonato, Lula não vai recusar um pedido de Moraes.

“Pagando para ver”

Carla Zambelli (reeleita com 946 mil votos) resolveu se adiantar à sentença definitiva, pegou seu aporte italiano e se mandou para a Itália para escapar do alcance da lei. O PRG pediu sua prisão preventiva, o que não será fácil. Ela tem cidadania italiana e um pedido de extradição pode demorar muito tempo e com resultados incertos. Zambelli também tem afinidades com Giorgia Meloni, primeira-dama da Itália, que chegou ao poder com lema “Deus, pátria e família”. Na CNN, Carla não deixou por menos: “Podem colocar a Interpol atrás de mim. Ninguém me tira da Itália. Estou pagando para ver”. Lá quer assumir a figura de “um Eduardo Bolsonaro na Europa”.

Olho em Bolsonaro

O caso de Carla Zambelli deverá servir de exemplo para as autoridades brasileiras. Às vésperas de ser julgado por tentativa de golpe, Jair Bolsonaro estaria dando seguidas pistas que também poderá fugir para não ser preso. Analistas bem informados lembram que o STF apreendeu o aporte do ex-presidente, mas aposta que isso não garante que ele estará em casa quando a polícia bater em sua porta. Nos últimos dias, Bolsonaro tem criado um novo movimento: sai sozinho para almoçar e desfruta de sua popularidade entre iradores. Posa para fotos, dá abraços e autógrafos - e lembra seus tempos de poder.

Mistura Fina

A organização Mundial de Saúde Animal concedeu ao Brasil, na semana ada, o título de país livre da febre aftosa sem vacinação, o que é boa notícia para a agropecuária nacional. Os representantes do setor e autoridades do evento, que estavam em Paris, relataram uma situação constrangedora. O representante do Ministério da Agricultura negou o de integrantes das delegações ao certificado. É que Lula iria à França e a ordem do ministro Carlos Fávaro foi guardar a placa para uma foto com Lula.

Novo levantamento da Paraná Pesquisas (a mesma de sempre) no Espírito Santo aponta que Lula perderia, em 2026, para Jair Bolsonaro, Michelle e Tarcísio de Freitas. Com Bolsonaro, 46,1% a 29,5%; com Michelle, 38,5% e 29,8% e com Tarcísio, 30,4% a 29,8%. O Paraná Pesquisas tenciona fazer mais levantamentos em diversos estados e já aponta que obterá resultados semelhantes. Pelo que se observa, o instituto leva jeito de oráculo.

Dois meses depois do início do julgamento de Jair Bolsonaro e de outros denunciados de liderar a trama golpista, os advogados de defesa dos principais réus mantém suas previsões sobre quando sairá o veredito que o Supremo Tribunal Federal dará ao ex-presidente: entre agosto e setembro. Detalhe: além de seus problemas na área do intestino, o Capitão tem sido acompanhado por seus médicos de confiança que estão cuidando de sua ansiedade e mesmo depressão com medicamentos tarja preta.

Aumentam as tentativas de assaltos em mansões dos bairros do Morumbi e Cidade Jardim, em São Paulo. Esta semana, ladrões cortaram cerca elétrica, depois de subir numa lixeira e numa árvore e entraram em tiroteio com vigilantes da Praça Vitória Régia. Moradores, mesmo com vigilantes, montaram um novo serviço de segurança com quase 20 carros, com homens armados, que circulam pela região. São, geralmente, policiais fora de serviço. O esquema custa R$ 30 mil mensais e é dividio entre vizinhos (cada um paga R$ 2 mil mensais). Quando algum morador vai sair ou entrar em casa, o novo serviço aguarda na porta.

In – Flores: capuchinha

Out – Flores: poinséti

ARTIGOS

O desafio da erradicação da pobreza extrema

05/06/2025 07h30

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Não se ite mais que o enfrentamento à extrema pobreza seja feito com a antiga e insuficiente fórmula da transferência de renda isolada. Essa se assemelha mais a mero assistencialismo que uma política séria de Estado para a erradicação da extrema pobreza.

Há a necessidade de associar a transferência de renda a políticas de Estado que visem estruturar o desenvolvimento social dos indivíduos que compõe a unidade familiar, a qual se deseja dar mobilidade no tecido social.

Ou seja, se eu quero que uma família alcance um outro patamar de qualidade de vida, no sentido mais amplo (renda, educação, o à saúde e a emprego, etc.), preciso dar meios para que isso aconteça e também medir os indicadores que possam impedir ou dificultar o resultado, interferindo de maneira a estimulá-lo.

Um modelo assertivo e já testado de enfrentamento à extrema pobreza é a focalização. Tal modelo traz como premissa focalizar iniciativas e recursos econômicos na camada da população que se deseja dar mobilidade.

Em outras palavras, em vez de se dar um pouco a cada cidadão em uma faixa de renda mais extensa, a proposta é diminuir a faixa de renda e colocar toda a energia e o recurso para o enfrentamento dos inúmeros problemas que os cidadãos daquela faixa enfrentam, até que adquiram mobilidade social, mudando de estamento e podendo andar com as próprias pernas, sem a necessidade do amparo de programas sociais.

Os programas devem ser instrumentos de agem, e não de permanência do cidadão. O antigo Progressa, programa social mexicano depois nominado Prospera, baseado na transferência condicionada de recursos, bem como o programa social chileno La Puente, gerou estudos de vários países e foi a inspiração do que ora se propõe e se pratica no estado de Mato Grosso do Sul com a atual gestão.

Os resultados dos modelos citados foram tão claros ao ponto de a Organização dos Estados Americanos (OEA), da qual o Brasil faz parte, fomentar o Puente in the Caribbean Program como iniciativa de cooperação horizontal que busca estratégias para a proteção social da população vulnerável dos países do Caribe.

A focalização fundamentada em indicadores, agregada à busca ativa por parte do estado de Mato Grosso do Sul, que foi possível pelo pujante desenvolvimento econômico, bem como o monitoramento da qualidade dos gastos no setor social, produziu de maneira rápida a redução de 25% da extrema pobreza em dois anos de gestão. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), reduzimos o porcentual total das pessoas em extrema pobreza de 2,7 % da população sul-mato-grossense para 2%.

Por meio da busca ativa, encontramos no início da nossa gestão em torno de 40 mil famílias em extrema pobreza, as quais não eram assistidas por nenhum programa social, seja de âmbito federal, seja estadual. Na atualidade, ainda existem aproximadamente 17.500 famílias que em breve receberão o e estrutural e financeiro do Estado, caminhando assim para a real erradicação da extrema pobreza em Mato Grosso do Sul.

O Estado trabalha com programas estruturantes como o Mais Social, que visa a segurança alimentar e que tem duas modalidades: a transferência de renda condicionada de R$ 450 mensais e a distribuição de 20 mil cestas alimentares, mensalmente, para os indígenas em ambiente rural, com o encaminhamento dos cidadãos para a qualificação e vagas de emprego.

Por sua vez, o Supera MS subsidia o estudo universitário e técnico com a transferência condicionada de um salário mínimo por estudante. Já o Cuidar de Quem Cuida estrutura os lares e transfere R$ 900 mensais para familiares cuidadores de pessoas com deficiência níveis dois e três. Ainda, o Energia Zero quita a conta de energia das pessoas que vivem com meio salário mínimo de renda per capta e dois salários mínimos de renda familiar.

Também há o Recomeços, que mobília a residência das mulheres vítimas de violência desacolhidas da Casa Abrigo, monitora e paga um salário mínimo mensal para que refaçam suas vidas. E o Programa de Apoio a Mãe Trabalhadora Chefe de Família, que garante a aquisição de vagas privadas na Educação Infantil para as mães que não encontram vagas na rede pública, além da transferência de renda àquelas que retornem ao ensino regular por meio da modalidade de ensino Educação de Jovens e Adultos (EJA).

A densa experiência de Mato Grosso do Sul nesse campo é didática e vale a pena ser visitada como uma equação que vem transformando a função do Estado – de provedor para colaborador do empoderamento e do crescimento humano do cidadão vulnerável. Por exemplo, no Mais Social, aproximadamente 50% dos beneficiários superaram o limite de renda e se desligaram do programa.

É hora de colocar, finalmente, no centro do debate, a questão da qualidade do gasto público. Aqui, mais uma vez, o que interessa não é discutir mais apenas quanto, mas como e para quê. Assim, Mato Grosso do Sul não está deixando ninguém para trás!

EDITORIAL

Avanço necessário na saúde pública

Se há um setor no qual a eficiência não pode ser opcional, esse é o da saúde. Afinal, é nele que se concentra uma das maiores demandas da população

05/06/2025 07h15

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O governo de Mato Grosso do Sul tomou uma decisão estratégica ao dar seguimento à parceria público-privada (PPP) para a gestão do Hospital Regional. Trata-se de um projeto de grande relevância para a saúde pública do Estado, a qual precisa urgentemente de mais eficiência, organização e resultados concretos. Em vez de repetir fórmulas que já se mostraram insuficientes, o poder público aposta agora em um modelo que tem se mostrado eficaz em outras regiões do País.

Se há um setor no qual a eficiência não pode ser opcional, esse é o da saúde. Afinal, é nela que se concentra uma das maiores demandas da população. E também é lá que a dor é mais sentida: 
nos corredores de hospitais lotados, nas filas por exames e na espera angustiante por um leito ou por um atendimento especializado. Melhorar a gestão da saúde é, portanto, mais que uma decisão istrativa, mas uma ação de humanidade.

Um gasto público eficiente na saúde representa algo concreto: menos mortes evitáveis, mais qualidade de vida nas cidades, mais pessoas saudáveis prontas para produzir e viver plenamente. Significa também a diminuição de inúmeros problemas sociais – da sobrecarga das famílias ao colapso dos sistemas públicos por doenças que poderiam ter sido prevenidas ou tratadas com agilidade.

Do ponto de vista macroeconômico e sistêmico, a lógica também se sustenta: um hospital regional que funcione com mais eficiência significa mais atendimentos, mais diagnósticos precoces, mais terapias eficazes e menos sofrimento acumulado. Aumentar a capacidade de resposta do sistema de saúde é um objetivo nobre e absolutamente necessário – e a PPP tem potencial para ajudar nisso.

No fim das contas, tudo converge para um ideal que é comum a todos: viver bem. As pessoas querem (e têm direito) a uma vida plena, com saúde, boa convivência social, oportunidades de formação e crescimento pessoal. Ao investir na melhoria do sistema de saúde, o poder público contribui de maneira decisiva para essa plenitude. Trata-se de um investimento que reverbera em todas as esferas da vida em sociedade.

É claro que uma PPP exige critérios, metas, fiscalização e transparência. Mas também é certo que, quando bem implementada, pode trazer ganhos concretos e mensuráveis para a sociedade. O que se espera agora é que esse modelo seja conduzido com responsabilidade, planejamento e foco nos resultados.

Quanto mais serviços públicos forem eficientes, com resultados visíveis e mensuráveis, mais a sociedade ganha. O cidadão, em sua individualidade, a a ter respostas mais rápidas e eficazes às suas necessidades. Ainda, a coletividade como um todo se fortalece com uma istração estadual que entrega aquilo que promete: qualidade de vida e dignidade. O início dessa nova etapa no Hospital Regional é, portanto, um avanço que merece ser reconhecido e acompanhado de perto.

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