Colunistas

CLÁUDIO HUMBERTO

"Eles roubam e você paga duas vezes!"

Deputado Kim Kataguiri (União-SP), sobre plano do governo de cobrir o roubo do INSS

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Governos estaduais lulistas são os mais violentos

Os números do Atlas da Violência comprovam a dificuldade que políticos da esquerda têm para lidar com a segurança pública. Dos 15 Estados com maior taxa de homicídios por 100 mil habitantes, 10 são governados por políticos que apoiaram Lula (PT) nas eleições de 2022. Apenas quatro pediram votos para Jair Bolsonaro (PL) no pleito. Há ainda o caso da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSD), à época no PSDB, que fez como todo bom tucano: ficou no muro.

 

Cata o histórico

No topo da lista está o Amapá, Clécio Luís (ex-PT, Psol, Rede), agora, do Solidariedade: são 57,4 homicídios a cada 100 mil habitantes.

 

Dupla vermelha

No Atlas deste ano, o Amapá desbancou a Bahia (43,9), de Jerônimo Rodrigues (PT), no topo do vergonhoso ranking na edição ada.

 

Ranking

A lista vexatória é seguida por Pernambuco (38 homicídios para 100 mil habitantes), Amazonas (36,8), Roraima (35,9) e Alagoas (35,3).

 

De dar inveja

Em melhor situação estão apoiadores de Bolsonaro: São Paulo (6,4 mortes para cada 100 mil), Santa Catarina (8,8) e DF (11,4).

 

Mais 18 vagas na Câmara prejudicam São Paulo

O projeto aprovado às pressas na Câmara para aumentar em 18 o número de vagas de deputados federais, fere o princípio “um eleitor, um voto” e prejudica São Paulo. O maior estado da federação tem 22% da população brasileira e 35% de todos os impostos pagos, mas “só temos 13% dos deputados”, critica o deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP). E disse que a proposta gera revolta na bancada paulista, que continuará empacada no limite de 70 deputados federais.

 

Paulistas a menos

Paulistas são sub-representados e o projeto agrava distorções, disse o deputado ao programa Gente, da Rádio Bandeirantes/TV Bandnews.

 

Lei e mudança

A Constituição determina que nenhum Estado pode ter menos de 8 e mais de 70 deputados. O projeto adiciona 18 vagas para 531 no total.

 

Casa do povo

Nas contas de Luiz Philippe, a bancada justa de São Paulo somaria 140 deputados, caso a proporcionalidade fosse observada.

 

Novo vexame

Chamou atenção do vereador Rubinho Nunes (União-SP) a viagem de Janja a China, uma ditadura, supostamente para celebrar filme contra a ditadura. “E ainda pediu uma ‘salma (sic) de palmas’ pra Dilma”.

 

Ano não-eleitoral

Com a viagem de Lula à China e dos presidentes do STF e da Câmara aos EUA, a malandragem foi geral na praça dos Três Poderes, em Brasília. A sexta semana de folga – “recesso branco” – desde fevereiro.

 

Leite foi às compras

No fim da tarde, ontem (12), em Nova York, o governador gaúcho Eduardo Leite paquerava a vitrine da loja Bergdorf Goodman. Usava terno e gravata ao lado de um amigo vestido bem esportivamente.

 

É só embromação

Lula finalmente resolveu falar sobre o roubo aos aposentados, mas, outra vez, mentiu e “culpou” o antecessor, muito embora fuja de I como o diabo da cruz. Tampouco explicou a blindagem no sindicato do irmão Frei Chico, que, alvo da PF, não será incomodado na Justiça.

 

Salário encolheu

Com salário na casa dos R$5 milhões, Carlo Ancelotti teve queda no contracheque ao topar comandar a seleção brasileira. Os ganhos do italiano no Real Madrid somam cerca de R$70 milhões por ano.

 

Crise geral

Não só na Câmara que o PDT anda às turras com o PT. É grande a insatisfação entre parlamentares estaduais na Bahia, que não querem ficar na base do governador Jerônimo Rodrigues (PT).

 

Aqui, sem chances

Uma startup da Suíça começou pela cidade de Buttes a instalação de painéis solares entre trilhos de trem, a fim de fornecer energia para 300 mil residências. No Brasil, seriam roubados num piscar de olhos.

 

Filipinas, Brasil

Mesmo preso em Haia (Holanda) por crimes contra a humanidade, o ex-presidente das Filipinas Rodrigo Duterte foi eleito prefeito em Davao, sua cidade natal, e vai substituir o filho, que será vice-prefeito.

 

Pensando bem…

…Alckmin elogiar o MST soa tão sincero quanto um vascaíno elogiar qualquer flamenguista.

 

PODER SEM PUDOR

Pouca vergonha no campo

Antonio Andrade era ministro da Agricultura e parecia de gostar de viver perigosamente. No lançamento do Plano Safra, em Salvador, diante da então presidente Dilma Rousseff, conhecida pelo seu jeito búlgaro de ser, ele se saiu com esta, em discurso: “Temos agora nas plantações uma lagarta indecente, que, depois de comer a soja e o algodão, comem umas às outras...” Madame fechou a cara e fez um bico, afagando a caneta, com toda pinta de quem ia demitir o auxiliar. Mas não o fez.

EDITORIAL

Prudência é aliada das incertezas

Com planejamento e racionalidade, temos todas as condições para manter o desenvolvimento do Estado e do País em uma trajetória sustentável

07/06/2025 07h15

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Ao longo desta semana, publicamos ao menos três reportagens que oferecem um panorama cauteloso – mas necessário – sobre o cenário econômico que se desenha para o segundo semestre deste ano e para 2026. As análises não apontam para uma crise iminente, tampouco sugerem um ciclo de crescimento robusto. A leitura mais honesta é que estamos diante de um período que exigirá equilíbrio, planejamento e, acima de tudo, prudência.

O principal fator de preocupação gira em torno de um possível desaquecimento do consumo, tendência que, se confirmada, terá impacto direto na arrecadação pública e no desempenho da economia, tanto em nível nacional quanto regional. Mato Grosso do Sul, que nos últimos anos apresentou avanços importantes, não está imune a essas pressões. O enfraquecimento da atividade comercial e do poder de compra das famílias tende a repercutir em toda a cadeia produtiva, exigindo respostas firmes e realistas.

Como destacamos nas reportagens desta semana, o Estado já ultraou o limite prudencial de gastos com pessoal – um alerta que não pode ser ignorado. A consequência imediata pode ser um contingenciamento orçamentário neste ano. Além disso, como mostramos na edição de hoje, a retração no consumo prevista para o segundo semestre pode prejudicar o crescimento econômico, limitando a capacidade de investimento e geração de emprego.

Em primeiro lugar, torcemos para que essas perspectivas não se confirmem. Nenhum de nós deseja que o Estado ou o País enfrente uma desaceleração que afete o bem-estar da população. Mas tão importante quanto torcer é estar preparado. E nesse sentido, a sociedade civil, os gestores públicos e o setor produtivo precisam agir de forma coordenada e responsável para mitigar eventuais efeitos negativos.

Se for necessário rever gastos e priorizar a eficiência na gestão pública, que isso seja feito com clareza, diálogo e foco em resultados. É fundamental que a resposta a um possível cenário adverso não seja simplesmente o aumento de impostos, especialmente em um momento de desaquecimento da economia, quando a população e as empresas já enfrentam dificuldades para manter seu equilíbrio financeiro.

A cautela, nesse momento, pode ser a principal aliada da estabilidade. Se todos os atores – governo, iniciativa privada e cidadãos – atuarem com responsabilidade e comprometimento, é possível atravessar o período de incerteza sem maiores sobressaltos. A prevenção sempre será menos custosa que a correção posterior de erros por negligência ou excesso de otimismo.

Dificuldades podem surgir sim, mas elas não precisam ser sinônimo de colapso. Com planejamento e racionalidade, temos todas as condições para manter o desenvolvimento do Estado e do País em uma trajetória sustentável – ainda que mais moderada. Afinal, o Brasil já enfrentou desafios maiores e os superou. O segredo está em reconhecer os sinais do presente e agir com lucidez antes que eles se tornem problemas irreversíveis.

CLÁUDIO HUMBERTO

"Facção tem que ser criminalizada, não exaltada!"

Senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), após o Psol tentar blindar funkeiros ligados ao crime

07/06/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Denúncia na PGR vê conluio na interferência de Lula

Virou alvo de denúncia à Procuradoria-Geral da República (PGR) a confissão do presidente Lula (PT) de que recomendou “muita cautela” à Polícia Federal e à Controladoria Geral da União (CGU) na investigação das entidades picaretas beneficiados pelo roubo aos aposentados do INSS. Segundo o autor da denúncia, deputado Evair de Melo (PP-ES), não é papel do chefe de Estado moldar o ritmo da Justiça: “[Lula] não pratica a virtude da prudência, mas o vício do conluio”, diz.

Interferência clara

“Não é cautela, é interferência. Não é estadismo, é subversão silenciosa do Estado de Direito”, afirma a denúncia contra o presidente.

Irmão é agravante

Para Evair, a conduta representa tentativa de obstrução institucional, agravada pela ligação do irmão de Lula Frei Chico a um dos sindicatos.

Objetivo foi blindar

O objetivo seria “preservar interesses de base aliada, sindicatos e entidades que orbitam politicamente o governo”, diz a denúncia.

PGR irá ‘analisar’

A PGR deve “analisar” as acusações contra Lula, como a de desvio de finalidade, por se utilizar do cargo para influenciar as investigações.

Renúncia fiscal beneficiou hotel de Lula em Paris

Longe de ar aperto, até pelas salgadas diárias que partem dos R$2,9 mil para sustentar o alto luxo, o grupo hoteleiro Intercontinental foi favorecido em mais de R$7,8 milhões em renúncias fiscais pelo governo brasileiro. A benevolência não comoveu e nem fez a menor diferença na hora de o Intercontinental Paris cobrar a milionária fatura de Lula, Janja e enorme comitiva que recebeu na capital sa. A estada brasileira custou mais de R$1,2 milhão aos brasileiros pagadores de impostos.

Origem da benesse

Quase toda renúncia ocorreu via Perse, programa emergencial criado para socorrer o setor de eventos na pandemia do coronavírus.

Coisa de milhões

Em 2022, o Intercontinental conseguiu alívio de R$ 3,3 milhões com a alíquota do Imposto de Renda e do imposto sobre lucro líquido zerada.

Alô, Taxxad

Em 2023, o fisco foi ainda mais gentil com o grupo hoteleiro de luxo. A renúncia fiscal superou os R$4,5 milhões. Outra vez, usando o Perse.

Mandato medíocre

O PT anda tão em baixa em São Paulo que virou “projeto” convencer o deputado Guilherme Boulos (Psol) a desistir de qualquer candidatura em 2026, até pela atuação apagada na Câmara, para favorecer candidatos do PT. O pagamento seria um ministério. Qualquer um serve.

Problema baiano

Caciques baianos dão como certo que o senador Jaques Wagner (PT-BA) tentará renovar o mandato. O problema é que tem outros de olho na vaga: Rui Costa (PT) e o ainda aliado Ângelo Coronel (PSD-BA) .

Fácil imaginar

Osmar Terra (MDB-RS) lembra que a declaração do presidente do STF, Luis Roberto Barroso, de que a Corte é “órgão político” pode influenciar instâncias inferiores: “Imagine um juiz do interior dizer ‘não vou ser mais técnico, vou ser político’. Que segurança isso dá à população?”.

Silêncio na lacrolândia

Após mais uma piada de Lula contra uma mulher, o alvo da vez foi a ministra Marina Silva (Meio Ambiente), o vereador Rubinho Nunes (União-SP) estranhou, “Cadê as feministas do sovaco cabeludo?”.

Barraqueiro na fila

Deputados que apoiam Carla Zambelli (PL-SP) lembram que há mais gente na fila da cassação de mandato, até em posição menos favorável, como o barraqueiro Glauber Braga (Psol-RJ).

É o Senado

Lula garantiu Carlos Fávaro como ministro da Agricultura até 2026, quando ele deve sair do cargo para se candidatar. O petista não disse, mas Fávaro deve tentar se reeleger senador por Mato Grosso.

Mara deputada

A ex-tucana Mara Gabrilli (PSD-SP) decidiu que não tentará renovar seu mandato no Senado, em 2026. Não quer ser nem mesmo ser deputada federal: disputará mandato na Assembleia Legislativa (Alesp).

BYD bomba

Parece que os elétricos vieram para ficar: a chinesa BYD deixou a japonesa Toyota para trás: foi a quarta montadora que mais vendeu veículos leves no Brasil. As contas são da Fenabrave.

Pensando bem...

...“muita cautela” com piada não tem.

PODER SEM PUDOR

O Papa e o amigo senador

Paraibano de Pombal, Rui Carneiro era candidato a senador pelo PSD, em 1955, enfrentando a UDN. Reza a lenda da política local que após uma viagem à Europa, ele iniciou sua campanha vitoriosa contando uma história de impacto, num comício: “Paraibanos, estive em Roma com o Papa. Ele me disse: Rui, se destruírem meu trono aqui no Vaticano, sei que tenho um amigo lá na Paraíba. Vá, dê lembranças à comadre Alice e diga ao povo que estou com você.”

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