Lula fará sua segunda visita à França logo. É um dos 35 países em que ele já esteve na atual gestão. Depois, irá ao Canadá para participar da Cúpula do G7. Será sua 50ª viagem internacional no período de Lula 3, um recorde.
Mais: Lula mantém boas relações com o presidente Emmanuel Macron e sua mulher Brigitte. A primeira-dama Janja da Silva também simpatiza com Macron. Nas redes sociais, multiplicam-se cenas de conversas entre Janja e Macron com várias interpretações.

Olhar de desprezo
A atriz Jenna Ortega, de 22 anos, reconhece que, independentemente dos diferentes papéis que interprete, será sempre lembrada como a "eterna Wandinha", da famosa série homônima da Netflix que está em fase final de produção da segunda temporada, com estreia prevista para setembro. Em entrevista à revista Harper’s Bazaar, da qual é destaque de capa e recheio, Jenna revelou que o enorme sucesso de sua personagem a impactou profundamente, especialmente ao considerar seu longo percurso como atriz, iniciado aos seis anos de idade. Para ser bem franca, depois da série e de tentar entender tudo, eu me senti uma pessoa infeliz. Depois da pressão, da atenção, como alguém bastante introvertida, isso foi tão intenso e assustador. O que é tão estranho em uma personagem como Wandinha é que Wandinha é uma rejeitada e uma outsider, mas ela também é um ícone da cultura pop. Então, de uma forma estranha, sinto que me tornei uma atriz pop - se é que isso faz sentido. E isso é algo que eu nunca vi pessoalmente". Durante a entrevista, a atriz também falou sobre sua ansiedade, uma característica presente desde a infância, quando costumava se preocupar além do necessário. "Meu trabalho sempre foi um lugar seguro para mim. Quando eu não estava no set, enfrentava momentos extremamente difíceis. Eu tinha um medo enorme de errar." Mais: Jenna garantiu que fica bastante irritada quando as pessoas diminuem suas capacidades por conta de sua idade ou aparência física, já que mede apenas 1,55 m de altura. "É incrivelmente frustrante quando dizem: 'Ah, você não entende, você é tão jovem'. Sabe, é como se você estivesse vestida com aquela fantasia de colegial. Tem algo nisso que é muito condescendente. Além disso, quando você é baixinha, as pessoas já te olham com desprezo”.
Tarcísio e Michelle: Eduardo abre guerra
O deputado licenciado Eduardo Bolsonaro está na capa de Veja desta semana e na entrevista principal da revista onde diz que está se preparando para ser o escolhido por seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, para disputar o Planalto em seu lugar. Garante que a escolha dele, se permanecer inelegível, ficará entre seus filhos. No fim de semana, por coincidência, Bolsonaro voltou a falar no assunto entre pessoas próximas e Eduardo diz que seu nome já apareceu em algumas pesquisas – e bem cotado. Também paralelamente surgiu uma outra pesquisa feita por instituto pouco conhecido que coloca Michelle em primeiro lugar para o Planalto em diversas simulações, incluindo o segundo turno. Eduardo é contra os nomes de Tarcísio de Freitas e da ex-primeira-dama Michelle. Reconhece que ela tem baixa rejeição, mas “não tem experiência”. E Tarcísio sempre o ignorou e insiste que ele tentará a reeleição em São Paulo. Nos bastidores, Eduardo dinamita os nomes dos dois. Os amigos dizem que se o PL não apoiá-lo, Eduardo é capaz de se filiar no PP para sair candidato.
Não acredita
O ex-presidente Bolsonaro não acredita no resultado dessa pesquisa que garante que Michelle é imbatível como candidata à Presidência. Sabe que foi encomendada. Valdemar Costa Neto gostou: se Michelle vencesse, seria mais fácil controlá-la (o dono do PL não dá atenção às pretensões de Eduardo). Outro projeto de Bolsonaro: seu filho Carlos, também chamado de “Chuchu” e “Tonho da Lua”, pode candidatar ao Senado pelo Rio de Janeiro (Flávio, outro filho, já está lá).

Talento em família
Na semana ada, a Boss reabriu sua loja no Shopping JK, em São Paulo, e para celebrar em grande estilo, lançou a primeira coleção feita em parceria com ninguém menos que David Beckham. O jantar de reinauguração foi um verdadeiro festival de rostos conhecidos, reunindo gente famosa da TV, do teatro, da música e do esporte. E, claro, todo mundo estava impecavelmente vestido com looks da Boss, exibindo muita elegância. A noite não foi só um desfile de moda. Teve também um pocket show especialíssimo com as irmãs Cleo, Anttónia e Ana Morais, que soltaram a voz com clássicos da música brasileira e, para completar, a mãe delas, Gloria Pires estava na plateia! Cleo não escondeu a emoção: "Cantar com as minhas irmãs é uma das experiências mais emocionantes que eu vivi. A música sempre foi uma paixão que nos uniu, um espaço onde conseguimos expressar quem somos, individualmente e como família. Temos uma relação muito aberta, de troca, de aprendizado mútuo, e isso se reflete quando cantamos juntas — é como se nossas vozes criassem uma conexão ainda mais forte entre nós. É um lugar de afeto, liberdade e verdade”.

Poliglota
Carlo Ancelotti, novo técnico da Seleção Brasileira masculina, não é competente apenas no futebol. Tem um lado de diplomata. Chegou visitando as salas da CBF no Rio de Janeiro, cumprimentou todos os funcionários um a um e para facilitar o entendimento, se expressou em espanhol, idioma que também domina. Depois, deu entrevistas igualmente em espanhol e está usando o idioma com os jogadores. Contudo, já avisou que falará português nos jogos da seleção em setembro contra Chile e Bolívia. Ancelotti também se vira em francês ao todos serão quatro idiomas.
Mais prejuízos
A crise dos Correios, já caracteriza como pré-falimentar (em 2024, seu prejuízo foi de R$ 2,59 bilhões) atingiu novo patamar. A estatal teve novo prejuízo de R$ 1,72 bilhão no primeiro trimestre, mais do que o dobro em igual período de 2024. Há falta de material nas agências (agora, escolhidas para receber aposentados e pensionistas para registrarem suas reclamações diante do roubo no INSS), atraso no pagamento de terceirizados, no ree para o fundo Postalis, pagamento de fornecedores e outros problemas. O presidente é Fabiano Silva dos Santos, ligado ao Prerrogativas, grupo de advogados simpáticos a Lula.
Pérola
Lula. Há uma certa decepção, já que não vejo um caminho para o país. Mas dar ao Bolsonaro um segundo mandato seria uma temeridade”,
de Armínio Fraga, ex-Banco Central.
Frito e “marinado” 1
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está sofrendo um processo de “marinização”. Assim como Marina Silva (Meio Ambiente), está se tornando um ativo meramente simbólico do Lula 3. Um perdedor nato, segundo analistas, que acham que esse processo vem sendo acelerado pelas seguidas derrotas do ministro, no Congresso ou dentro do próprio governo. São muitas as “margens equatoriais” impostas a Haddad à revelia. O risco da derrubada do IOF se juntaria à lista de insucessos do titular da Fazenda. É possível contabilizar 14 projetos que foram levados por ele e rebatidos pelo Congresso.
Frito e “marinado” 2
Outro território que Fernando Haddad só perde é o dos incentivos fiscais. Desde o início do governo estava em pauta uma drástica redução das renúncias de arrecadação tributária (estava em pauta e lá ficou). Haddad foi sobrepujado por interesses de alguns grupos. Nesse ano, o volume de renúncias fiscais chegará a R$ 543 bilhões, R$ 20 bilhões a mais do que em 2024. O valor representa aproximadamente 20% da arrecadação estimada pela Receita Federal para 2025, em torno de R$ 2,4 trilhões.
Haddad senador
Agora, Lula repete que sairá candidato à reeleição em 2026, quer que Fernando Haddad dispute uma cadeira no Senado, para evitar que o bolsonarismo leve duas por São Paulo. Outro bloco do PT prefere que ele se sacrifique eleitoralmente com uma candidatura ao governo de São Paulo, mesmo sem chance de vencer, para garantir palanque para Lula. À propósito: se Tarcísio de Freitas sai presidente, Gilberto Kassab quer disputar o governo paulista (está chegando aos mil prefeitos do interior no seu partido).
Dupla derrota
O trasbordo orçamentário é outra derrota de Haddad. Se vale o consolo, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, articula menos e perde mais do que ele – no máximo empata – no Congresso e no governo. Fragilizada Marina, a gestão Lula manca no que se anunciava como uma de suas maiores agendas, a proteção do meio ambiente. Ao “marinizar” Haddad, a derrota é dupla. Lula esvazia um ministro da Fazenda que era o principal ativista do ajuste fiscal, como murcha o mais forte candidato a substituí-lo caso não dispute sua reeleição. Para ela, a humilhação é maior. No ano da COP30, levar sua ministra e expoente internacional do setor, sem uma vitória para anunciar, é um caso de desrespeito cívico.
Relações incestuosas
O líder do PT, na Câmara, Lindbergh Farias pediu que a PGR investigue a ligação feita por Jair Bolsonaro para o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) às vésperas de um depoimento sobre a tentativa de golpe de Estado. O ex-presidente pediu que Mourão dissesse que Bolsonaro jamais tocara em golpe ou qualquer coisa semelhante, além de “outros assuntos banais”. Lindbergh alega que essa postura configura obstrução de justiça e “uma tentativa de embaraçar as investigações”. Pediu também que a PGR ouça Mourão e proíba Bolsonaro de contato com testemunhas. Detalhe: Mourão já contou que foi procurado por Bolsonaro.
Outra federação
Depois da federação entre União Brasil e PP, outros grandes partidos do centro iniciaram um processo de aproximação. De olho em 2026, Republicanos e MDB ensaiam também se federalizar, enquanto o PSD sinaliza com uma parceria informal com essas duas siglas para chancelar candidatos ao próximo pleito. Hoje essas cinco legendas, responsáveis pela indicação de 11 ministérios no governo Lula caminham para o apoio a um nome no campo de centro-direita à Presidência. A propósito do União: cerca de 15 parlamentares querem deixar o partido no ano que vem e Kim Kataguiri pretende fundar uma legenda chamada Missão.
Mistura Fina
Em setembro de 2024, o Dataprev entregou à pasta de Carlos Lupi (ex-Previdência) um sistema de cadastro de aposentados que acabaria com a farra dos sindicatos e ONGs no INSS. Poderia interromper o esquema de roubo que chegou a mais de R$ 2,6 bilhões no mesmo 2024, o ano mais lucrativo do golpe. O sistema já estava disponível – e jamais foi utilizado.
Caiu como uma bomba a revelação do presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, de que a então presidente Dilma Rousseff mandou arapongas da Abin espionar o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que era uma ameaça à sua reeleição. Nessa época, o jatinho de Campos caiu em Santos e o matou. A bomba fez surgir suspeitas de que não teria sido acidente e sim um atentado. Irmão do governador, Antônio Campos não tem nenhuma dúvida: “Foi assassinato!”. Ele acha que “mexeram numa peça do avião”.
Na semana ada, num discurso feito em Recife, quando João Campos virava presidente do PSB e ele criticava os Estados Unidos, que “fez tantas guerras, mata tanta gente”, Lula acabou enveredando para uma convocação dos aliados para eleições de senadores em 2026. “Precisamos ganhar maioria no Senado, senão esses caras vão avacalhar a Suprema Corte. Podem ter certeza de que se estiver bonitão do jeito que eu sou, apaixonado do jeito que estou e motivado do jeito que estou a extrema direita não vai voltar a governar este país”.
Críticas do governador Tarcísio de Freitas à política econômica do governo Lula incomodaram integrantes do governo federal, incluindo o ministro Fernando Haddad (Fazenda), que manifestou contrariedade com o tom das declarações. “São críticas injustas e revelam dupla postura de Tarcísio, que fala mal de Lula diante dos empresários da Faria Lima, mas mantém encontros reservados com integrantes do governo Lula, nos quais agradece pela renegociação da dívida do Estado de São Paulo”.
In – Panquequinha de brócolis
Out – Creme de brócolis