Colunistas

CLÁUDIO HUMBERTO

"Lula não aprendeu nada com as lições do mensalão e do petrolão"

Alfredo Gaspar (União-AL), para quem 'a porta da cela está cada dia mais aberta' ao petista

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Contrato milionário do MEC pode parar na Justiça

Um contrato de mais de R$40 milhões para cuidar da comunicação institucional do Ministério da Educação caminha para ser resolvido na Justiça. O edital (90002/2024) teve a empresa in.Pacto como vencedora na análise técnica apócrifa, mas acabou desclassificada, o que levantou desconfiança.

Com a in.Pacto fora, a gigante FSB Comunicação, dona de numerosos contratos no governo Lula (PT), como sempre, levou a melhor. Chegou à CGU denúncia de favorecimento e até assédio.

Como uma luva

Para limar a agência, o MEC acatou alegação da FSB: houve a inclusão de uma peça de comunicação a mais do que o edital pedia.

Tá na CGU

Na denúncia encaminhada à CGU, há relatos de pressão contra uma servidora para que o julgamento técnico fosse manipulado.

Costas quentes

A denúncia cita ainda a ligação de empresário supostamente ligado à FSB e ao ministro Camilo Santana, pressionando por sua vitória.

Explica aí

A FSB disse não ter sido notificada das denúncias e que atua conforme exigências do edital. O MEC chamou de “suposições improcedentes”.

Planalto conta com Alcolumbre para controlar I

Diante da pressão para que o roubo bilionário aos aposentados seja investigado, o governo Lula (PT) desistiu de tentar impedir a I e trabalha na estratégia de controlar a comissão.

Conta com o caçador de cargos Davi Alcolumbre (União-AP) para repetir golpe aplicado no governo Bolsonaro pelo antecessor, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), por ocasião da MI da Covid, indicando maioria lulista e abrindo espaço para o Planalto escolher relator e presidente da confiança do Planalto. 

Não é novidade

A estratégia já foi empregada I do MST, quando o governo Lula jogou pesado para ignorar as denúncias e matar o relatório final.

Com a situação

As posições de comando da MI serão divididas entre os dois maiores blocos do Senado; com PSD, PSB, MDB, União, Podemos e PSDB.

Governo adora

Na Câmara há apenas um bloco parlamentar e as posições de deputados em eventual MI terão de ser negociadas caso a caso.

O bom era fake

O governo Lula está numa situação tão complicada que tem ministro desmentindo até notícia que poderia ser boa. Foi o Caso de Wellington Dias (Desenvolvimento Social), negando reajuste do Bolsa Família.

Maior rigor na I

Ainda faltam 16 celebridades convocadas a depor na I das Bets, que, para não virar show de horrores – que inclui tietagem a influenciadoras bonitinhas, mas ordinárias – promete impor um rito mais rigoroso.

Contra apostas

Projeto do vereador João Jorge (MDB) proíbe propaganda de jogos de apostas em eventos esportivos, na cidade de São Paulo. Ele adverte que o estímulo arruína milhões de brasileiros, que torram R$30 bilhões por mês em apostas, segundo dados do Banco Central.

Irresponsáveis fiscais

O Senado celebra esta semana os 25 anos da Lei de Responsabilidade Fiscal, desfigurada mês ado pelo governo Lula, que removeu a exigência para que ONGs picaretas devolvam o dinheiro que afanam.

Recorde paulista

O governo de Tarcísio Gomes de Freitas (Rep) contabiliza 4.688 obras em escolas estaduais e creches em 85% dos municípios paulistas, entre janeiro de 2023 e abril deste ano. Em 28 meses, investiu R$2,3 bilhões.

Bebê Rouborn

Até a febre com os bebês reborn ganhou contorno político. Montagem nas redes sociais usa imagem de Lula com uma camiseta de “Bebê Rouborn”. A ainda pede: “quero sua aposentadoria, vovô e vovó.”

No grito

A pelegada sindicalista, que não sabe o que é investir, pagar salários e impostos, promete tocar o terror a audiência pública desta terça (20) da comissão especial da reforma do IR, cujo relator é Arthur Lira (PP-AL).

Virou negócio

Grupos no Telegram vendem comprovante digital de vacinação com QR Code. São comprovantes de vacina contra Covid-19, febre amarela etc. Comprovante de 4 doses contra Covid, por exemplo, sai por R$950.

Pensando bem...

...até investigação precisa de influenciador.

PODER SEM PUDOR

No coração das mulheres

Com fama de mulherengo, João Cordeiro de Sobral foi candidato a prefeito de Salto do Céu (MT) em 1982 e, num comício, enfrentou o problema:

“Como não podem dizer que sou vagabundo ou ladrão, exploram a minha fraqueza pelo sexo feminino. Tudo o que dizem é verdade, só esqueceram de dizer que eu sou bom pai e bom marido. Não é, Adalgisa?...”

A mulher, presente, balança a cabeça, concordando. João continuou: “Nesta praça, muitas das senhoras presentes sabem que foram muito felizes todas as que desfilaram pela arela do meu coração...” Ganhou a eleição de goleada.

 

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EDITORIAL

Prudência é aliada das incertezas

Com planejamento e racionalidade, temos todas as condições para manter o desenvolvimento do Estado e do País em uma trajetória sustentável

07/06/2025 07h15

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Ao longo desta semana, publicamos ao menos três reportagens que oferecem um panorama cauteloso – mas necessário – sobre o cenário econômico que se desenha para o segundo semestre deste ano e para 2026. As análises não apontam para uma crise iminente, tampouco sugerem um ciclo de crescimento robusto. A leitura mais honesta é que estamos diante de um período que exigirá equilíbrio, planejamento e, acima de tudo, prudência.

O principal fator de preocupação gira em torno de um possível desaquecimento do consumo, tendência que, se confirmada, terá impacto direto na arrecadação pública e no desempenho da economia, tanto em nível nacional quanto regional. Mato Grosso do Sul, que nos últimos anos apresentou avanços importantes, não está imune a essas pressões. O enfraquecimento da atividade comercial e do poder de compra das famílias tende a repercutir em toda a cadeia produtiva, exigindo respostas firmes e realistas.

Como destacamos nas reportagens desta semana, o Estado já ultraou o limite prudencial de gastos com pessoal – um alerta que não pode ser ignorado. A consequência imediata pode ser um contingenciamento orçamentário neste ano. Além disso, como mostramos na edição de hoje, a retração no consumo prevista para o segundo semestre pode prejudicar o crescimento econômico, limitando a capacidade de investimento e geração de emprego.

Em primeiro lugar, torcemos para que essas perspectivas não se confirmem. Nenhum de nós deseja que o Estado ou o País enfrente uma desaceleração que afete o bem-estar da população. Mas tão importante quanto torcer é estar preparado. E nesse sentido, a sociedade civil, os gestores públicos e o setor produtivo precisam agir de forma coordenada e responsável para mitigar eventuais efeitos negativos.

Se for necessário rever gastos e priorizar a eficiência na gestão pública, que isso seja feito com clareza, diálogo e foco em resultados. É fundamental que a resposta a um possível cenário adverso não seja simplesmente o aumento de impostos, especialmente em um momento de desaquecimento da economia, quando a população e as empresas já enfrentam dificuldades para manter seu equilíbrio financeiro.

A cautela, nesse momento, pode ser a principal aliada da estabilidade. Se todos os atores – governo, iniciativa privada e cidadãos – atuarem com responsabilidade e comprometimento, é possível atravessar o período de incerteza sem maiores sobressaltos. A prevenção sempre será menos custosa que a correção posterior de erros por negligência ou excesso de otimismo.

Dificuldades podem surgir sim, mas elas não precisam ser sinônimo de colapso. Com planejamento e racionalidade, temos todas as condições para manter o desenvolvimento do Estado e do País em uma trajetória sustentável – ainda que mais moderada. Afinal, o Brasil já enfrentou desafios maiores e os superou. O segredo está em reconhecer os sinais do presente e agir com lucidez antes que eles se tornem problemas irreversíveis.

CLÁUDIO HUMBERTO

"Facção tem que ser criminalizada, não exaltada!"

Senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), após o Psol tentar blindar funkeiros ligados ao crime

07/06/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Denúncia na PGR vê conluio na interferência de Lula

Virou alvo de denúncia à Procuradoria-Geral da República (PGR) a confissão do presidente Lula (PT) de que recomendou “muita cautela” à Polícia Federal e à Controladoria Geral da União (CGU) na investigação das entidades picaretas beneficiados pelo roubo aos aposentados do INSS. Segundo o autor da denúncia, deputado Evair de Melo (PP-ES), não é papel do chefe de Estado moldar o ritmo da Justiça: “[Lula] não pratica a virtude da prudência, mas o vício do conluio”, diz.

Interferência clara

“Não é cautela, é interferência. Não é estadismo, é subversão silenciosa do Estado de Direito”, afirma a denúncia contra o presidente.

Irmão é agravante

Para Evair, a conduta representa tentativa de obstrução institucional, agravada pela ligação do irmão de Lula Frei Chico a um dos sindicatos.

Objetivo foi blindar

O objetivo seria “preservar interesses de base aliada, sindicatos e entidades que orbitam politicamente o governo”, diz a denúncia.

PGR irá ‘analisar’

A PGR deve “analisar” as acusações contra Lula, como a de desvio de finalidade, por se utilizar do cargo para influenciar as investigações.

Renúncia fiscal beneficiou hotel de Lula em Paris

Longe de ar aperto, até pelas salgadas diárias que partem dos R$2,9 mil para sustentar o alto luxo, o grupo hoteleiro Intercontinental foi favorecido em mais de R$7,8 milhões em renúncias fiscais pelo governo brasileiro. A benevolência não comoveu e nem fez a menor diferença na hora de o Intercontinental Paris cobrar a milionária fatura de Lula, Janja e enorme comitiva que recebeu na capital sa. A estada brasileira custou mais de R$1,2 milhão aos brasileiros pagadores de impostos.

Origem da benesse

Quase toda renúncia ocorreu via Perse, programa emergencial criado para socorrer o setor de eventos na pandemia do coronavírus.

Coisa de milhões

Em 2022, o Intercontinental conseguiu alívio de R$ 3,3 milhões com a alíquota do Imposto de Renda e do imposto sobre lucro líquido zerada.

Alô, Taxxad

Em 2023, o fisco foi ainda mais gentil com o grupo hoteleiro de luxo. A renúncia fiscal superou os R$4,5 milhões. Outra vez, usando o Perse.

Mandato medíocre

O PT anda tão em baixa em São Paulo que virou “projeto” convencer o deputado Guilherme Boulos (Psol) a desistir de qualquer candidatura em 2026, até pela atuação apagada na Câmara, para favorecer candidatos do PT. O pagamento seria um ministério. Qualquer um serve.

Problema baiano

Caciques baianos dão como certo que o senador Jaques Wagner (PT-BA) tentará renovar o mandato. O problema é que tem outros de olho na vaga: Rui Costa (PT) e o ainda aliado Ângelo Coronel (PSD-BA) .

Fácil imaginar

Osmar Terra (MDB-RS) lembra que a declaração do presidente do STF, Luis Roberto Barroso, de que a Corte é “órgão político” pode influenciar instâncias inferiores: “Imagine um juiz do interior dizer ‘não vou ser mais técnico, vou ser político’. Que segurança isso dá à população?”.

Silêncio na lacrolândia

Após mais uma piada de Lula contra uma mulher, o alvo da vez foi a ministra Marina Silva (Meio Ambiente), o vereador Rubinho Nunes (União-SP) estranhou, “Cadê as feministas do sovaco cabeludo?”.

Barraqueiro na fila

Deputados que apoiam Carla Zambelli (PL-SP) lembram que há mais gente na fila da cassação de mandato, até em posição menos favorável, como o barraqueiro Glauber Braga (Psol-RJ).

É o Senado

Lula garantiu Carlos Fávaro como ministro da Agricultura até 2026, quando ele deve sair do cargo para se candidatar. O petista não disse, mas Fávaro deve tentar se reeleger senador por Mato Grosso.

Mara deputada

A ex-tucana Mara Gabrilli (PSD-SP) decidiu que não tentará renovar seu mandato no Senado, em 2026. Não quer ser nem mesmo ser deputada federal: disputará mandato na Assembleia Legislativa (Alesp).

BYD bomba

Parece que os elétricos vieram para ficar: a chinesa BYD deixou a japonesa Toyota para trás: foi a quarta montadora que mais vendeu veículos leves no Brasil. As contas são da Fenabrave.

Pensando bem...

...“muita cautela” com piada não tem.

PODER SEM PUDOR

O Papa e o amigo senador

Paraibano de Pombal, Rui Carneiro era candidato a senador pelo PSD, em 1955, enfrentando a UDN. Reza a lenda da política local que após uma viagem à Europa, ele iniciou sua campanha vitoriosa contando uma história de impacto, num comício: “Paraibanos, estive em Roma com o Papa. Ele me disse: Rui, se destruírem meu trono aqui no Vaticano, sei que tenho um amigo lá na Paraíba. Vá, dê lembranças à comadre Alice e diga ao povo que estou com você.”

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