Colunistas

CLÁUDIO HUMBERTO

"Mais uma usurpação das competências do Legislativo pelo STF"

Carol de Toni (PL-SC), após o STF derrubar decisão da Câmara sobre Ramagem (PL-RJ)

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Lula dá duas voltas ao mundo em três meses

Com apreço por viagens internacionais, o presidente Lula conseguiu percorrer o equivalente a duas voltas ao mundo em apenas três meses. Isso considerando apenas os rolês internacionais do petista.

Somado ponto a ponto das viagens de Lula e comitiva, o eio pela Rússia para o convescote promovido por Vladimir Putin, ao lado de ditadores da estirpe de Miguel Díaz-Canel (Cuba) e Nicolás Maduro (Venezuela), Lula fecha mais de 83 mil km flanando por aí entre março e maio.

E contando...

Este ano, Lula já ou por seis países: Uruguai, Japão, Vietnã, Honduras, Vaticano e Rússia. Mas a lista cresce até o fim da semana.

Grupo do atraso

Da Rússia, Lula segue para a China para participar da Celac, caído grupo inventado para aglutinar a esquerda mais atrasada do planeta.

102 mil km

Os eios de Lula, Janja e cia, sempre em excelentes hospedarias bancadas pelo pagador de impostas, somaram 102 mil km em 2024.

Por nossa conta

Com o tour pela China, Lula fecha incríveis 47 viagens internacionais nesta gestão. Fora a ida ao Egito e Portugal antes mesmo da posse.

Governo petista toma mais R$49 bilhões da Vale

A Vale já firmou acordo para pagar R$170 bilhões de indenização aos atingidos pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), em 2015, mas o governo Lula deu um jeito de abocanhar R$49 bilhões a título do que decidiu chamar de “justiça social”.

Quem vai gerir esse caminhão de dinheiro é o BNDES. Segundo a Casa Civil, o fundo terá duração de 22 anos. O estatuto, aprovado na última semana, traz algumas peculiaridades, como uma lista do que pode ser financiado.

Turma da esquerda

O fundo colocou até “movimentos sociais”, aparelhados pela esquerda, no listão do financiamento com dinheiro tomado dos acionistas da Vale.

Cheque em branco

O governo deixa bem claro que a dinheirama é “uma estimativa inicial”, sendo assim, o valor pode crescer ainda mais.

Decreto sem fundo

A tragédia que devastou Mariana ocorreu há 10 anos, mas em março ado, curiosamente, Lula assinou o decreto para criar o tal fundo.

Mão leve no seu bolso

Simone Tebet (Planejamento) anunciou reunião para o ressarcimento dos aposentados roubados. Mas é lorota: sua opinião nunca é levada a sério.

A decisão está entre Haddad e Rui Costa, que não se entendem. O dinheiro será tirado do bolso das vítimas, pagadores de impostos.

História feita

Nikolas Ferreira (PL-MG) agora ocupa quatro posições na lista dos 10 vídeos mais vistos em 24h na História. Com 105 milhões de visualizações, o vídeo sobre o roubo bilionário no INSS é o 5º maior.

No múndi de Pochmann

Servidores sérios do IBGE repudiaram o mapa-múndi do presidente Márcio Pochmann, marmotagem do petista que coloca o mundo de ponta cabeça e o Brasil no centro. Temem pela reputação do instituto.

Mapa-múndi na Fazenda

Fernando Haddad (Fazenda), que confessou nada entender de economia, disse que o Brasil encerrará o ano com inflação abaixo da projetada. Já o Banco Central etc. deixam claro que isso é lorota.

Bandidos de estimação

A agência Reuters noticiou que o governo Trump contou ao governo Lula que facções criminosas brasileiras atuam em 12 estados americanos. Mas o Brasil recusou pedido de considerá-las terroristas.

Investiga para ver

Diante da notícia de que a ministra Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) acusa o governo Bolsonaro pela roubalheira no INSS, o senador Rogério Marinho (PL-RN) desafia: “Peça para o seu partido o pedido de MI do INSS. Quem não deve, não teme.”

Terra sem lei?

O partido Novo fez a Câmara chamar Paulo Teixeira a explicar nota técnica do Ministério do Desenvolvimento Agrário que orienta a polícia a não agir em caso de invasões dos sem-terra. 

Dano feito

Jornalão garante que o governo Lula já discute o anúncio de “vale-gás” e “vale-energia” para combater a rejeição ao petista. Mas a ideia surgiu apenas após a Aneel anunciar aumento na conta de luz este mês.

Pensando bem...

...desvios já devem estar previstos na lei orçamentária.

PODER SEM PUDOR

Uma briga de meio século

A briga de Paulo Maluf com Mário Covas, em São Paulo, durou mais de meio século. Começou numa eleição para o diretório acadêmico da Escola Politécnica de Engenharia.

Covas ganhou, mas firmou a convicção de que Maluf já usava e abusava do poder econômico: ele distribuiu canetas Parker 100 entre os eleitores.

Maluf sempre guardou os boletins escolares de ambos, só para mostrar que sempre foi melhor aluno que o adversário. E quando se recordava do assunto, sempre lembrava com bom humor: “Só faltou o Covas dizer que eu superfaturava os boletins...”

 

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EDITORIAL

Prudência é aliada das incertezas

Com planejamento e racionalidade, temos todas as condições para manter o desenvolvimento do Estado e do País em uma trajetória sustentável

07/06/2025 07h15

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Ao longo desta semana, publicamos ao menos três reportagens que oferecem um panorama cauteloso – mas necessário – sobre o cenário econômico que se desenha para o segundo semestre deste ano e para 2026. As análises não apontam para uma crise iminente, tampouco sugerem um ciclo de crescimento robusto. A leitura mais honesta é que estamos diante de um período que exigirá equilíbrio, planejamento e, acima de tudo, prudência.

O principal fator de preocupação gira em torno de um possível desaquecimento do consumo, tendência que, se confirmada, terá impacto direto na arrecadação pública e no desempenho da economia, tanto em nível nacional quanto regional. Mato Grosso do Sul, que nos últimos anos apresentou avanços importantes, não está imune a essas pressões. O enfraquecimento da atividade comercial e do poder de compra das famílias tende a repercutir em toda a cadeia produtiva, exigindo respostas firmes e realistas.

Como destacamos nas reportagens desta semana, o Estado já ultraou o limite prudencial de gastos com pessoal – um alerta que não pode ser ignorado. A consequência imediata pode ser um contingenciamento orçamentário neste ano. Além disso, como mostramos na edição de hoje, a retração no consumo prevista para o segundo semestre pode prejudicar o crescimento econômico, limitando a capacidade de investimento e geração de emprego.

Em primeiro lugar, torcemos para que essas perspectivas não se confirmem. Nenhum de nós deseja que o Estado ou o País enfrente uma desaceleração que afete o bem-estar da população. Mas tão importante quanto torcer é estar preparado. E nesse sentido, a sociedade civil, os gestores públicos e o setor produtivo precisam agir de forma coordenada e responsável para mitigar eventuais efeitos negativos.

Se for necessário rever gastos e priorizar a eficiência na gestão pública, que isso seja feito com clareza, diálogo e foco em resultados. É fundamental que a resposta a um possível cenário adverso não seja simplesmente o aumento de impostos, especialmente em um momento de desaquecimento da economia, quando a população e as empresas já enfrentam dificuldades para manter seu equilíbrio financeiro.

A cautela, nesse momento, pode ser a principal aliada da estabilidade. Se todos os atores – governo, iniciativa privada e cidadãos – atuarem com responsabilidade e comprometimento, é possível atravessar o período de incerteza sem maiores sobressaltos. A prevenção sempre será menos custosa que a correção posterior de erros por negligência ou excesso de otimismo.

Dificuldades podem surgir sim, mas elas não precisam ser sinônimo de colapso. Com planejamento e racionalidade, temos todas as condições para manter o desenvolvimento do Estado e do País em uma trajetória sustentável – ainda que mais moderada. Afinal, o Brasil já enfrentou desafios maiores e os superou. O segredo está em reconhecer os sinais do presente e agir com lucidez antes que eles se tornem problemas irreversíveis.

CLÁUDIO HUMBERTO

"Facção tem que ser criminalizada, não exaltada!"

Senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), após o Psol tentar blindar funkeiros ligados ao crime

07/06/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Denúncia na PGR vê conluio na interferência de Lula

Virou alvo de denúncia à Procuradoria-Geral da República (PGR) a confissão do presidente Lula (PT) de que recomendou “muita cautela” à Polícia Federal e à Controladoria Geral da União (CGU) na investigação das entidades picaretas beneficiados pelo roubo aos aposentados do INSS. Segundo o autor da denúncia, deputado Evair de Melo (PP-ES), não é papel do chefe de Estado moldar o ritmo da Justiça: “[Lula] não pratica a virtude da prudência, mas o vício do conluio”, diz.

Interferência clara

“Não é cautela, é interferência. Não é estadismo, é subversão silenciosa do Estado de Direito”, afirma a denúncia contra o presidente.

Irmão é agravante

Para Evair, a conduta representa tentativa de obstrução institucional, agravada pela ligação do irmão de Lula Frei Chico a um dos sindicatos.

Objetivo foi blindar

O objetivo seria “preservar interesses de base aliada, sindicatos e entidades que orbitam politicamente o governo”, diz a denúncia.

PGR irá ‘analisar’

A PGR deve “analisar” as acusações contra Lula, como a de desvio de finalidade, por se utilizar do cargo para influenciar as investigações.

Renúncia fiscal beneficiou hotel de Lula em Paris

Longe de ar aperto, até pelas salgadas diárias que partem dos R$2,9 mil para sustentar o alto luxo, o grupo hoteleiro Intercontinental foi favorecido em mais de R$7,8 milhões em renúncias fiscais pelo governo brasileiro. A benevolência não comoveu e nem fez a menor diferença na hora de o Intercontinental Paris cobrar a milionária fatura de Lula, Janja e enorme comitiva que recebeu na capital sa. A estada brasileira custou mais de R$1,2 milhão aos brasileiros pagadores de impostos.

Origem da benesse

Quase toda renúncia ocorreu via Perse, programa emergencial criado para socorrer o setor de eventos na pandemia do coronavírus.

Coisa de milhões

Em 2022, o Intercontinental conseguiu alívio de R$ 3,3 milhões com a alíquota do Imposto de Renda e do imposto sobre lucro líquido zerada.

Alô, Taxxad

Em 2023, o fisco foi ainda mais gentil com o grupo hoteleiro de luxo. A renúncia fiscal superou os R$4,5 milhões. Outra vez, usando o Perse.

Mandato medíocre

O PT anda tão em baixa em São Paulo que virou “projeto” convencer o deputado Guilherme Boulos (Psol) a desistir de qualquer candidatura em 2026, até pela atuação apagada na Câmara, para favorecer candidatos do PT. O pagamento seria um ministério. Qualquer um serve.

Problema baiano

Caciques baianos dão como certo que o senador Jaques Wagner (PT-BA) tentará renovar o mandato. O problema é que tem outros de olho na vaga: Rui Costa (PT) e o ainda aliado Ângelo Coronel (PSD-BA) .

Fácil imaginar

Osmar Terra (MDB-RS) lembra que a declaração do presidente do STF, Luis Roberto Barroso, de que a Corte é “órgão político” pode influenciar instâncias inferiores: “Imagine um juiz do interior dizer ‘não vou ser mais técnico, vou ser político’. Que segurança isso dá à população?”.

Silêncio na lacrolândia

Após mais uma piada de Lula contra uma mulher, o alvo da vez foi a ministra Marina Silva (Meio Ambiente), o vereador Rubinho Nunes (União-SP) estranhou, “Cadê as feministas do sovaco cabeludo?”.

Barraqueiro na fila

Deputados que apoiam Carla Zambelli (PL-SP) lembram que há mais gente na fila da cassação de mandato, até em posição menos favorável, como o barraqueiro Glauber Braga (Psol-RJ).

É o Senado

Lula garantiu Carlos Fávaro como ministro da Agricultura até 2026, quando ele deve sair do cargo para se candidatar. O petista não disse, mas Fávaro deve tentar se reeleger senador por Mato Grosso.

Mara deputada

A ex-tucana Mara Gabrilli (PSD-SP) decidiu que não tentará renovar seu mandato no Senado, em 2026. Não quer ser nem mesmo ser deputada federal: disputará mandato na Assembleia Legislativa (Alesp).

BYD bomba

Parece que os elétricos vieram para ficar: a chinesa BYD deixou a japonesa Toyota para trás: foi a quarta montadora que mais vendeu veículos leves no Brasil. As contas são da Fenabrave.

Pensando bem...

...“muita cautela” com piada não tem.

PODER SEM PUDOR

O Papa e o amigo senador

Paraibano de Pombal, Rui Carneiro era candidato a senador pelo PSD, em 1955, enfrentando a UDN. Reza a lenda da política local que após uma viagem à Europa, ele iniciou sua campanha vitoriosa contando uma história de impacto, num comício: “Paraibanos, estive em Roma com o Papa. Ele me disse: Rui, se destruírem meu trono aqui no Vaticano, sei que tenho um amigo lá na Paraíba. Vá, dê lembranças à comadre Alice e diga ao povo que estou com você.”

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