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GIBA UM

"O governo tem uma série de dificuldades em relação a uma base segura"

"[...]Não é a primeira vez que a gente sofre algumas dessas derrotas", de Marina Silva (Meio Ambiente), depois a aprovação no Senado do projeto que muda normas de licenciamento ambiental

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Ministros e funcionários do STF têm direito a 91 veículos para deslocamentos profissionais, incluindo Toyota Hilux, Nissan Frontier, Toyota Corolla e Ford Fusion. Em janeiro e fevereiro deste ano, os custos atingiram R$746.031,71. 

Mais: entre os  gastos  estão com combustível (R$112,5 mil), lavagens (R$22,7 mil) e taxas do Detran (R$15,8 mil). Em 2024, esses veículos custaram R$5,2 milhões, incluindo R$735 mil em combustível e R$235 mil em lavagens. Os custos de março e abril ainda não foram divulgados.

Feminilidade à flor da pele 

A cantora Vanessa da Mata está de volta aos palcos da música após uma temporada como atriz, na qual interpretou Clara Nunes no teatro. Com entusiasmo, a cantora destacou a importância dessa experiência em sua trajetória, considerando-a um divisor de águas em sua carreira. Em entrevista, ela revelou ser fã de artistas brasileiros e compartilhou a surpresa de descobrir que Mick Jagger também é seu irador. Sobre o cantor britânico, elogiou sua energia e forma física aos 81 anos, brincando que ele está melhor do que ela aos 49.

Vanessa, que acaba de lançar o álbum Todas Elas, afirmou ter retornado à sua zona de conforto – a música – e está pronta para divulgar essa nova fase, destacando que neste trabalho a feminilidade está ainda mais evidente. Ela também atribuiu lições valiosas à experiência teatral com Clara Nunes, especialmente no desenvolvimento de sua interpretação e presença artística.

“O espetáculo da Clara Nunes também me ensinou a ser mais profissional nesse sentido. Eu faço as coisas com muita facilidade, as composições, o canto. Mas Clara me ensinou a ter mais ambição em relação ao meu potencial vocal, meu potencial de espetáculo. De trazer essa interpretação e essa dramaticidade. Quero um show dramático, um show com nuances de todas essas mulheres muito bem cravadas. Sem tantos truques que façam as pessoas perderem a interpretação”.

Sobre o futuro, Vanessa adota um tom descontraído ao dizer que se imagina como "uma velhinha safada". Ela explica: Vou ser uma velhinha safada. Uma velhinha que os meus filhos vão ficar proibindo de sair. Brincadeira. Eu sou muito séria. Tenho essa personagem engraçada que brinca o tempo todo, mas acho que se eu relaxar cada vez mais e conseguir fazer minhas músicas de uma maneira que eu goste, que me dê orgulho, assim como Todas Elas, vou continuar muito feliz. Mas vou continuar sendo essa contadora de histórias a mil por hora. É o que me move”.

Mais Médicos batendo recorde

A nomeação de Alexandre Padilha para o Ministério da Saúde coincidiu com avanços significativos no setor. No último dia 16, o Ministério divulgou os resultados das inscrições validadas para o Programa Mais Médicos, que atingiram um recorde de 45.792 médicos cadastrados. Este é o maior número de inscritos desde a criação do programa, em 2013.

Do total, 42.383 são brasileiros, representando 93% dos candidatos. Os demais 3.309 são médicos estrangeiros habilitados a exercer a medicina no Brasil. Entre os brasileiros, apenas 25.594 possuem registro profissional no Brasil, tendo realizado a faculdade no país; os outros 16.789 são formados no exterior. As mulheres representam a maioria do total geral de inscrições, cerca de 58% (26.864).

“Um número expressivo como este destaca a importância e a consolidação do Programa Mais Médicos, que, além de prover profissionais em áreas de maior vulnerabilidade, oferece ao médico uma formação em Medicina de Família e Comunidade, qualificando ainda mais sua atuação na atenção primária", enfatiza o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Felipe Proenço.

O Programa promove assistência a mais de 63 milhões de brasileiros em todo o país e tem como objetivo alcançar 28 mil profissionais.

Serão alocados

Ainda o programa Mais Médicos: os profissionais inscritos terão seus locais de trabalho divulgados no próximo dia 27. Normalmente, a escolha do local é feita pelos médicos com base na demanda apresentada. Estão disponíveis 3.064 vagas, que serão distribuídas entre 1.618 municípios e 26 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs).

Conforme o cronograma, as atividades dos médicos com registro no Brasil, bem como os brasileiros ou estrangeiros que já realizaram o Módulo de Acolhimento e Avaliação (MAAv), terão início no período de 2 a 10 de julho. O MAAv constitui a primeira atividade formativa do Programa, onde os intercambistas são avaliados antes de ingressarem no Mais Médicos. Atualmente, o programa conta com aproximadamente 24,9 mil médicos atuando em 4,2 mil municípios.

Uma nova mulher

Quem acompanha Kelly Osbourne percebe uma verdadeira transformação na filha de Ozzy e Sharon Osbourne. Após enfrentar diabetes gestacional há dois anos, a cantora mudou radicalmente seu estilo de vida e emagreceu 38 quilos. Em entrevistas, ela relatou como o susto serviu de alerta, especialmente por causa do filho.

"Eliminei açúcar e carboidratos, e o peso começou a sair rapidamente. Tive que perder o peso ganho na gravidez para evitar maiores riscos de desenvolver diabetes, algo que eu definitivamente não queria". Kelly também esclareceu boatos sobre o uso do medicamento Ozempic: "Nunca usei Ozempic. Sinceramente, nem sei de onde tiraram isso".

Nos últimos meses, Kelly levantou discussões sobre preconceitos sociais, destacando como pessoas acima do peso ainda enfrentam julgamentos mais severos do que outras condições. "Vivemos em uma sociedade gordofóbica. Já fui viciada em drogas, alcoólatra, Fui um desastre completo, desrespeitosa com os outros e horrível em muitos aspectos. Ainda assim, nunca recebi tantas críticas como quando eu era gorda. É surreal", desabafou.

Uma nova Eletrobras

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, demonstra incerteza quanto ao futuro da Cemig. As propostas de privatização da empresa estatal não seguem uma lógica clara nas intenções de Zema. No setor, há preocupações de que o governo mineiro continue a istrar uma nova “Eletrobras” no que diz respeito à gestão, ou seja, uma empresa pública sujeita a frequentes interferências políticas.

Zema pretende privatizar a Cemig, desfazendo-se do seu capital, e, posteriormente, transferir para o governo federal a participação restante de Minas Gerais na empresa, como parte da renegociação da dívida do estado com a União.

Incidência

Na semana ada, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou novas regras relacionadas ao Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), optando pela revogação de parte das medidas arrecadatórias para “evitar especulações”.

Segundo o ministro, após o anúncio foram recebidos subsídios de pessoas que operam no mercado, salientando que as medidas poderiam acarretar problemas e transmitir uma mensagem indesejada pelo Ministério da Fazenda.

Entre as medidas mantidas estão: aportes em seguros de vida, onde a a incidir IOF de 5% sobre aportes mensais superiores a R$ 50 mil em planos de seguro de vida com cobertura por sobrevivência; operações com câmbio e moeda em espécie, com IOF fixado em 3,5%.

Após a repercussão, o governo esclareceu que remessas para investimento seguem com a alíquota antiga, de 1,1%. Operações financeiras não detalhadas que envolvam envio de recursos ao exterior também terão incidência de IOF de 3,5%.

PÉROLA

“O governo tem uma série de dificuldades em relação a uma base segura. Não é a primeira vez que a gente sofre algumas dessas derrotas”, 
de Marina Silva (Meio Ambiente), depois a aprovação no Senado do projeto que muda normas de licenciamento ambiental.

Está confundindo

Após um incidente na China, onde Janja da Silva mencionou que sua opinião foi solicitada, surgiram comparações com a ex-esposa de Lula, Marisa Leticia, com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, e questionamentos sobre a transparência nos gastos da viagem (Janja viajou dias antes para a Rússia).

Em resposta, a primeira-dama comentou: "Não sou dessas, você está confundindo a primeira-dama. Então, é a outra, não sou eu. Às vezes é exaustivo, porque eu tenho que ar a minha roupa, eu mesma faço o meu cabelo. Sem os óculos, não enxergo nada, tudo fica embaçado. Como me maquio?", alfinetando Michelle costumava levar em suas viagens o uruguaio Agustín Fernandez, profissional dedicado a cuidar de sua beleza.

Ela completou: “Não foi quebra de protocolo nenhum, nós estávamos num jantar, conversando. Não entrei numa sala gritando. Eu posso falar, não sou um biscuit de porcelana. Lula nunca disse para mim ‘não fale, fique quieta’. Se ele fosse essa pessoa, eu jamais teria casado com ele. Não existe a possibilidade de não poder falar alguma coisa, e eu tenho bom senso e me considero inteligente”. 

Sem pretensão

Ainda sobre Janja: a primeira-dama afirmou que está se acostumando a ser criticada, mencionando que qualquer ação dela é alvo de comentários, muitos deles negativos.

Quando perguntada se gostaria de ser presidente ou entrar para política, Janja garantiu que uma carreira política não está em suas pretensões e que assim que Lula terminar o mandato (se não tentar a reeleição, ou se não for reeleito), fará o que mais deseja: viajar ao lado do marido.

“Não me imagino tendo uma carreira política. Tudo o que eu escrevi para o meu marido durante os 580 dias de prisão, sobre termos uma vida juntos, ear e conhecer lugares, ainda sonho em realizar. Quando tudo isso terminar, eu quero pegar meu marido pelo braço e sair por aí com ele”.

Explicação 

A Secretaria de Controle Externo de Energia e Comunicações do TCU recomendou ao ministro da Corte Benjamin Zymler que estabeleça um prazo de 10 dias para que a Casa Civil explique os motivos pelos quais o processo de criação da Comissão Binacional de Contas da hidrelétrica de Itaipu está travado há mais de um ano.

Sendo uma empresa binacional, a hidrelétrica não é diretamente fiscalizada pelos órgãos de controle brasileiros ou paraguaios. Diante disso, a área técnica do TCU afirma que uma análise mais aprofundada dos gastos da Itaipu depende da efetiva instalação do colegiado e sugere que esta seja realizada com urgência.

Favorecimento

Diversos canais de notícias brasileiros estão relatando que a CNN Brasil pode estar recebendo uma maior distribuição de verba publicitária por parte da prefeitura de São Paulo. Esse desconforto surgiu há alguns meses, coincidentemente na mesma época em que Fábio Portela assumiu a Secretaria de Comunicação da cidade.

Essa percepção se intensificou no mês ado, quando nenhuma ação publicitária coordenada pela secretaria foi veiculada na GloboNews, Record News, Jovem Pan e BandNews TV. A Secretaria nega qualquer favorecimento, afirmando que está apenas ajustando a distribuição.

Papel social

Apesar do remake de Vale Tudo não estar obtendo grande audiência, ele cumpre bem seu papel social. A Defensoria Pública do Rio de Janeiro registrou um aumento de 300% nos os ao seu aplicativo devido ao personagem Lucimar, interpretado por Ingrid Gaigher, que busca pensão alimentícia após oito anos sem apoio do pai de seu filho.

O defensor público-geral do Estado, Paulo Vinicius Cozzolino Abrahão, atribuiu o aumento à cena da novela. “A discussão na ficção trouxe à tona uma realidade comum no país. A maioria das nossas ações envolve família e requerimento de pensão alimentícia”, afirmou.

MISTURA FINA

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, rejeitou  – e não se esperava nada diferente – o pedido de revogação ou substituição por outras medidas da prisão preventiva do general da reserva Walter Braga Netto, que é acusado de tentativa de golpe de Estado em 2022. Moraes afirma que a manutenção da prisão se deve às tentativas do general de “embaraçar as investigações”.

Dados do IBGE indicam que existem 2.4 milhões de pessoas diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Esta é a primeira vez que o número de TEA aparece nos levantamentos do Instituto. Os dados revelam que a prevalência do TEA é maior entre homens (1,5% da população masculina) do que entre mulheres (0,9% da população feminina). Os estados com maior incidência coincidem com os mais populosos do Brasil: São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

O Indicador de Demanda das Empresas por Crédito, desenvolvido pela Serasa Experian, indica que as empresas estão buscando mais crédito, com um crescimento médio de 0,9%. Este crescimento se destacou mais entre as micro e pequenas empresas, que registraram um crescimento médio de 1,1% na procura. Em contrapartida, as médias e grandes corporações apresentaram uma pequena diminuição na demanda, cerca de 0,1%, ando de 4,8% para 4,7%.
 
Um estudo conduzido pelo Henley World's Wealthiest Cities Report 2025, em parceria com a New World Wealth, revelou as cidades mais ricas do mundo. No topo da lista está Nova York, com 384.500 cidadãos de alto patrimônio. Em segundo lugar, encontra-se a Bay Area (região de São Francisco e Vale do Silício), com 342.400 milionários. Tóquio ocupa a terceira posição, com 292.300 milionários, sendo a cidade mais rica da Ásia. Singapura, com 242.400 milionários, e Los Angeles, com 226.000, ocupam a quarta e quinta posições, respectivamente.

In – Peças monocromática
Out – Peças com várias cores

ARTIGOS

INSS, fator previdenciário e aposentados

05/06/2025 07h45

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Pior que os descontos em folha dos aposentados é a Lei do Fator Previdenciário, aprovada em 1999 pelo Congresso Nacional – logo após a reforma da Previdência aprovada em 1998 – e que já provocou um rombo de 65% no valor dos benefícios de quem já estava aposentado, não respeitando nem sequer os direitos adquiridos. Resultado disso: empobrecimento e mortes causadas por depressão.

Quem já estava aposentado pelo teto da época – que era de 10 salários mínimos, hoje cerca de R$ 15 mil – não percebe mais que R$ 4 mil. As dificuldades, ano após ano, com as perdas salariais, os levaram à pobreza. 

Já não conseguiam pagar o IPVA do velho carro, muito menos o IPTU da casa adquirida ao longo da vida laboral. Foram forçados a se desfazer dos bens que possuíam, ando a morar de aluguel em pequenas casas da periferia ou a se submeter à condição de aceitar abrigo em casas de parentes ou amigos.

Contudo, é de nosso conhecimento que se encontra dormindo na gaveta da Câmara dos Deputados o Projeto de Lei (PL) nº 4.434/2008 – vejam bem, de 2008 – sem que tenha sido colocado para discussão no plenário da Casa. Note-se que esse PL já foi aprovado pelo Senado.

A Lei do Fator Previdenciário fere frontalmente os princípios dos direitos humanos, sendo um verdadeiro massacre, e o Estado brasileiro – que deveria proteger seus idosos – com essa legislação perversa acabou deixando-os na vala da miséria. E sem exageros, praticou-se um verdadeiro holocausto contra aqueles que trabalharam e contribuíram regiamente para os cofres da Previdência, na esperança de terem uma velhice digna.

Porém, ao contrário, quem ainda sobrevive sofre a humilhação de morar por favor em casas de parentes ou instituições de caridade.

Suas Excelências continuam fazendo cara de paisagem, agora com discursos inflamados por conta de mais um escândalo de desvios de dinheiro do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e dos seus miseráveis aposentados, mas sabem agir com rapidez quando o assunto é de interesse corporativo.

É bom ressaltar que os aposentados atingidos pela Lei do Fator Previdenciário somam cerca de 12 milhões e, apesar de idosos, ainda fazem questão de votar. A “lei do retorno” é infalível, senhores. Cumpram com seus deveres, sejam humanos e reparem esse mal que envergonha o nosso país: o desprezo pelos idosos.

ARTIGOS

O desafio da erradicação da pobreza extrema

05/06/2025 07h30

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Não se ite mais que o enfrentamento à extrema pobreza seja feito com a antiga e insuficiente fórmula da transferência de renda isolada. Essa se assemelha mais a mero assistencialismo que uma política séria de Estado para a erradicação da extrema pobreza.

Há a necessidade de associar a transferência de renda a políticas de Estado que visem estruturar o desenvolvimento social dos indivíduos que compõe a unidade familiar, a qual se deseja dar mobilidade no tecido social.

Ou seja, se eu quero que uma família alcance um outro patamar de qualidade de vida, no sentido mais amplo (renda, educação, o à saúde e a emprego, etc.), preciso dar meios para que isso aconteça e também medir os indicadores que possam impedir ou dificultar o resultado, interferindo de maneira a estimulá-lo.

Um modelo assertivo e já testado de enfrentamento à extrema pobreza é a focalização. Tal modelo traz como premissa focalizar iniciativas e recursos econômicos na camada da população que se deseja dar mobilidade.

Em outras palavras, em vez de se dar um pouco a cada cidadão em uma faixa de renda mais extensa, a proposta é diminuir a faixa de renda e colocar toda a energia e o recurso para o enfrentamento dos inúmeros problemas que os cidadãos daquela faixa enfrentam, até que adquiram mobilidade social, mudando de estamento e podendo andar com as próprias pernas, sem a necessidade do amparo de programas sociais.

Os programas devem ser instrumentos de agem, e não de permanência do cidadão. O antigo Progressa, programa social mexicano depois nominado Prospera, baseado na transferência condicionada de recursos, bem como o programa social chileno La Puente, gerou estudos de vários países e foi a inspiração do que ora se propõe e se pratica no estado de Mato Grosso do Sul com a atual gestão.

Os resultados dos modelos citados foram tão claros ao ponto de a Organização dos Estados Americanos (OEA), da qual o Brasil faz parte, fomentar o Puente in the Caribbean Program como iniciativa de cooperação horizontal que busca estratégias para a proteção social da população vulnerável dos países do Caribe.

A focalização fundamentada em indicadores, agregada à busca ativa por parte do estado de Mato Grosso do Sul, que foi possível pelo pujante desenvolvimento econômico, bem como o monitoramento da qualidade dos gastos no setor social, produziu de maneira rápida a redução de 25% da extrema pobreza em dois anos de gestão. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), reduzimos o porcentual total das pessoas em extrema pobreza de 2,7 % da população sul-mato-grossense para 2%.

Por meio da busca ativa, encontramos no início da nossa gestão em torno de 40 mil famílias em extrema pobreza, as quais não eram assistidas por nenhum programa social, seja de âmbito federal, seja estadual. Na atualidade, ainda existem aproximadamente 17.500 famílias que em breve receberão o e estrutural e financeiro do Estado, caminhando assim para a real erradicação da extrema pobreza em Mato Grosso do Sul.

O Estado trabalha com programas estruturantes como o Mais Social, que visa a segurança alimentar e que tem duas modalidades: a transferência de renda condicionada de R$ 450 mensais e a distribuição de 20 mil cestas alimentares, mensalmente, para os indígenas em ambiente rural, com o encaminhamento dos cidadãos para a qualificação e vagas de emprego.

Por sua vez, o Supera MS subsidia o estudo universitário e técnico com a transferência condicionada de um salário mínimo por estudante. Já o Cuidar de Quem Cuida estrutura os lares e transfere R$ 900 mensais para familiares cuidadores de pessoas com deficiência níveis dois e três. Ainda, o Energia Zero quita a conta de energia das pessoas que vivem com meio salário mínimo de renda per capta e dois salários mínimos de renda familiar.

Também há o Recomeços, que mobília a residência das mulheres vítimas de violência desacolhidas da Casa Abrigo, monitora e paga um salário mínimo mensal para que refaçam suas vidas. E o Programa de Apoio a Mãe Trabalhadora Chefe de Família, que garante a aquisição de vagas privadas na Educação Infantil para as mães que não encontram vagas na rede pública, além da transferência de renda àquelas que retornem ao ensino regular por meio da modalidade de ensino Educação de Jovens e Adultos (EJA).

A densa experiência de Mato Grosso do Sul nesse campo é didática e vale a pena ser visitada como uma equação que vem transformando a função do Estado – de provedor para colaborador do empoderamento e do crescimento humano do cidadão vulnerável. Por exemplo, no Mais Social, aproximadamente 50% dos beneficiários superaram o limite de renda e se desligaram do programa.

É hora de colocar, finalmente, no centro do debate, a questão da qualidade do gasto público. Aqui, mais uma vez, o que interessa não é discutir mais apenas quanto, mas como e para quê. Assim, Mato Grosso do Sul não está deixando ninguém para trás!

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