Colunistas

Cláudio Humberto

"O lulopetismo é o verdadeiro inimigo da democracia"

Flávio Bolsonaro (PL-RJ), após Janja apoiar modelo chinês de controle de redes sociais

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Comando dos Correios entra no radar do centrão

Como a reforma ministerial subiu no telhado e sobraram apenas mudanças no segundo escalão para Lula oferecer aos aliados no Congresso, a presidência dos Correios entrou no radar do centrão. A estatal é presidida por Fabiano Silva dos Santos, ligado ao Prerrogativas, grupo de advogados de esquerda pró-Lula na Lava Jato, que se agarra ao cargo mesmo com sua gestão empurrando a empresa para o vermelho. União Brasil e MDB disputam o comando da estatal.

 

Calendário na mão

O mandato de Fabiano como presidente dos Correios expira logo mais, em agosto. A aposta é que o “churrasqueiro de Lula” não será mantido.

 

Motivos de sobra

Fabiano é criticado por turbinar o próprio salário, pelo rombo da estatal, atraso no ree do FGTS, corte do plano de saúde etc.

 

Ladeira abaixo

Além de contratos milionários pouco explicados, a atual direção levou os Correios, que davam lucro, a um prejuízo anual de R$2,6 bilhões.

 

Caçador babando

Caçador de cargos profissional, o senador Davi Alcolumbre emplacou o ministro das Comunicações, Frederico Siqueira, e baba pelos Correios.

 

Ibama prejudica o País e Lula nem se importa

Com os dias contados no cargo de presidente do Ibama, o ex-prefeito de Bauru Rodrigo Agostinho (PSB) não conhece a Amazônia, mas adora viajar à Europa. Esteve no Reino Unido, por exemplo, e no relato do ex-ministro Aldo Rebelo, fez declarações tolas como a de que o petróleo estaria “ultraado”. O governo do Reino Unido mostrou que o ex-prefeito não sabe o que diz: assim que ele saiu de lá, foi autorizada a exploração de uma centena de poços de petróleo no Mar do Norte.

 

País feito de bobo

As ONGs que mandam no Ibama são financiadas por países como Noruega e Reino Unido, rivais do Brasil na produção de petróleo.

 

O Brasil de joelhos

A Petrobras tem histórico de zelo pelo meio ambiente, mas é subjugada pelas ONGs até de pesquisar sobre a reserva de 14 bilhões de barris.

 

Ignorância prevalece

Ao nomear o chefe do Ibama, Lula parece haver transferido para ele todo o poder decisório, apesar dos sinais de ignorância sobre petróleo.

 

Tiro em todos os pés

O Google Trends, ferramenta que mede o interesse por temas na internet, aponta que nos últimos sete dias só um assunto político entrou na lista dos dez mais buscados da internet no Brasil: o IOF.

 

Janja tem iradores

Michelle Bolsonaro não aceitou a provocação de Janja, ignorando-a, mas há no PL os que apreciam as declarações da atual primeira-dama. Quando madame abre a boca, facilita muito o trabalho da oposição.

 

Poderes folgados

O calendário do Supremo Tribunal Federal (STF) prevê férias entre 2 e 31 de julho. O recesso parlamentar no Congresso será entre 18 e 31 de julho. Já a Presidência, em tese, continua a “trabalhar”.

 

Mais uma I: CBF

O senador Eduardo Girão (Novo-CE) já tem s para pedir a criação de comissão parlamentar de inquérito para investigar denúncias em torno da CBF. Em 2001, a I da CBF/Nike acabou em pizza.

 

Transparência opaca

O Portal da Transparência do governo Lula (PT) ainda não registrou um centavo sequer dos pagamentos realizados das bilionárias emendas parlamentares. Os dados mais “atuais” são de 2024.

 

Número real

O “Tesouro Transparente”, ferramenta de divulgação de dados do Tesouro Nacional, aponta que R$2,44 bilhões já foram pagos pelo governo Lula (PT) em emendas parlamentares.

 

Óleo de peroba

Não ou batida a promessa de Lula, sem corar, de que “o pobre vai ter o aos mesmos exames que o presidente”. O vereador de São Paulo Rubinho Nunes (União) logo lembrou: “Igual a picanha”.

 

Salários, nunca

A energia elétrica está entre as despesas “não-obrigatórias” que o governo Lula decidiu suspender. Cerca de 90% de todos os gastos são obrigatórios, quase tudo com pagamento a servidores e aposentadorias.

 

Pensando bem...

...nem o aumento de juros garantiu conta positiva para Lula.

 

PODER SEM PUDOR

Sr. Lei, muito prazer

Durante o governo FHC, final de 1999, o ministro Pedro Malan (Fazenda) fingia interesse na reforma tributária, discutindo-a com parlamentares. Sempre muito cordial, perguntou ao deputado Antônio Kandir (PSDB), ex-ministro de Planejamento do mesmo governo: “O senhor prefere que eu o chame de deputado ou de ministro?” Antônio Palocci (PT-SP) meteu o bedelho, provocando gargalhadas: “Ministro, em São Paulo ninguém chama o Kandir de ministro, nem de deputado. Todo mundo chama ele de “lei”. Lei Kandir.”

ARTIGOS

INSS, fator previdenciário e aposentados

05/06/2025 07h45

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Pior que os descontos em folha dos aposentados é a Lei do Fator Previdenciário, aprovada em 1999 pelo Congresso Nacional – logo após a reforma da Previdência aprovada em 1998 – e que já provocou um rombo de 65% no valor dos benefícios de quem já estava aposentado, não respeitando nem sequer os direitos adquiridos. Resultado disso: empobrecimento e mortes causadas por depressão.

Quem já estava aposentado pelo teto da época – que era de 10 salários mínimos, hoje cerca de R$ 15 mil – não percebe mais que R$ 4 mil. As dificuldades, ano após ano, com as perdas salariais, os levaram à pobreza. 

Já não conseguiam pagar o IPVA do velho carro, muito menos o IPTU da casa adquirida ao longo da vida laboral. Foram forçados a se desfazer dos bens que possuíam, ando a morar de aluguel em pequenas casas da periferia ou a se submeter à condição de aceitar abrigo em casas de parentes ou amigos.

Contudo, é de nosso conhecimento que se encontra dormindo na gaveta da Câmara dos Deputados o Projeto de Lei (PL) nº 4.434/2008 – vejam bem, de 2008 – sem que tenha sido colocado para discussão no plenário da Casa. Note-se que esse PL já foi aprovado pelo Senado.

A Lei do Fator Previdenciário fere frontalmente os princípios dos direitos humanos, sendo um verdadeiro massacre, e o Estado brasileiro – que deveria proteger seus idosos – com essa legislação perversa acabou deixando-os na vala da miséria. E sem exageros, praticou-se um verdadeiro holocausto contra aqueles que trabalharam e contribuíram regiamente para os cofres da Previdência, na esperança de terem uma velhice digna.

Porém, ao contrário, quem ainda sobrevive sofre a humilhação de morar por favor em casas de parentes ou instituições de caridade.

Suas Excelências continuam fazendo cara de paisagem, agora com discursos inflamados por conta de mais um escândalo de desvios de dinheiro do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e dos seus miseráveis aposentados, mas sabem agir com rapidez quando o assunto é de interesse corporativo.

É bom ressaltar que os aposentados atingidos pela Lei do Fator Previdenciário somam cerca de 12 milhões e, apesar de idosos, ainda fazem questão de votar. A “lei do retorno” é infalível, senhores. Cumpram com seus deveres, sejam humanos e reparem esse mal que envergonha o nosso país: o desprezo pelos idosos.

ARTIGOS

O desafio da erradicação da pobreza extrema

05/06/2025 07h30

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Não se ite mais que o enfrentamento à extrema pobreza seja feito com a antiga e insuficiente fórmula da transferência de renda isolada. Essa se assemelha mais a mero assistencialismo que uma política séria de Estado para a erradicação da extrema pobreza.

Há a necessidade de associar a transferência de renda a políticas de Estado que visem estruturar o desenvolvimento social dos indivíduos que compõe a unidade familiar, a qual se deseja dar mobilidade no tecido social.

Ou seja, se eu quero que uma família alcance um outro patamar de qualidade de vida, no sentido mais amplo (renda, educação, o à saúde e a emprego, etc.), preciso dar meios para que isso aconteça e também medir os indicadores que possam impedir ou dificultar o resultado, interferindo de maneira a estimulá-lo.

Um modelo assertivo e já testado de enfrentamento à extrema pobreza é a focalização. Tal modelo traz como premissa focalizar iniciativas e recursos econômicos na camada da população que se deseja dar mobilidade.

Em outras palavras, em vez de se dar um pouco a cada cidadão em uma faixa de renda mais extensa, a proposta é diminuir a faixa de renda e colocar toda a energia e o recurso para o enfrentamento dos inúmeros problemas que os cidadãos daquela faixa enfrentam, até que adquiram mobilidade social, mudando de estamento e podendo andar com as próprias pernas, sem a necessidade do amparo de programas sociais.

Os programas devem ser instrumentos de agem, e não de permanência do cidadão. O antigo Progressa, programa social mexicano depois nominado Prospera, baseado na transferência condicionada de recursos, bem como o programa social chileno La Puente, gerou estudos de vários países e foi a inspiração do que ora se propõe e se pratica no estado de Mato Grosso do Sul com a atual gestão.

Os resultados dos modelos citados foram tão claros ao ponto de a Organização dos Estados Americanos (OEA), da qual o Brasil faz parte, fomentar o Puente in the Caribbean Program como iniciativa de cooperação horizontal que busca estratégias para a proteção social da população vulnerável dos países do Caribe.

A focalização fundamentada em indicadores, agregada à busca ativa por parte do estado de Mato Grosso do Sul, que foi possível pelo pujante desenvolvimento econômico, bem como o monitoramento da qualidade dos gastos no setor social, produziu de maneira rápida a redução de 25% da extrema pobreza em dois anos de gestão. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), reduzimos o porcentual total das pessoas em extrema pobreza de 2,7 % da população sul-mato-grossense para 2%.

Por meio da busca ativa, encontramos no início da nossa gestão em torno de 40 mil famílias em extrema pobreza, as quais não eram assistidas por nenhum programa social, seja de âmbito federal, seja estadual. Na atualidade, ainda existem aproximadamente 17.500 famílias que em breve receberão o e estrutural e financeiro do Estado, caminhando assim para a real erradicação da extrema pobreza em Mato Grosso do Sul.

O Estado trabalha com programas estruturantes como o Mais Social, que visa a segurança alimentar e que tem duas modalidades: a transferência de renda condicionada de R$ 450 mensais e a distribuição de 20 mil cestas alimentares, mensalmente, para os indígenas em ambiente rural, com o encaminhamento dos cidadãos para a qualificação e vagas de emprego.

Por sua vez, o Supera MS subsidia o estudo universitário e técnico com a transferência condicionada de um salário mínimo por estudante. Já o Cuidar de Quem Cuida estrutura os lares e transfere R$ 900 mensais para familiares cuidadores de pessoas com deficiência níveis dois e três. Ainda, o Energia Zero quita a conta de energia das pessoas que vivem com meio salário mínimo de renda per capta e dois salários mínimos de renda familiar.

Também há o Recomeços, que mobília a residência das mulheres vítimas de violência desacolhidas da Casa Abrigo, monitora e paga um salário mínimo mensal para que refaçam suas vidas. E o Programa de Apoio a Mãe Trabalhadora Chefe de Família, que garante a aquisição de vagas privadas na Educação Infantil para as mães que não encontram vagas na rede pública, além da transferência de renda àquelas que retornem ao ensino regular por meio da modalidade de ensino Educação de Jovens e Adultos (EJA).

A densa experiência de Mato Grosso do Sul nesse campo é didática e vale a pena ser visitada como uma equação que vem transformando a função do Estado – de provedor para colaborador do empoderamento e do crescimento humano do cidadão vulnerável. Por exemplo, no Mais Social, aproximadamente 50% dos beneficiários superaram o limite de renda e se desligaram do programa.

É hora de colocar, finalmente, no centro do debate, a questão da qualidade do gasto público. Aqui, mais uma vez, o que interessa não é discutir mais apenas quanto, mas como e para quê. Assim, Mato Grosso do Sul não está deixando ninguém para trás!

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