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"Temos que trabalhar com muito carinho e fazer o que prometemos, Paulinho.

Se não for possível, com a mesma verdade que a gente prometeu, a gente diz na cara que não vamos fazer", de Lula, ao ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, para acelerar a reforma agrária.

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Nem só de Janja da Silva vive os requebrados (dancinhas) das primeiras-damas. A mulher do presidente petista é figura quase obrigatória nas redes sociais, onde aparece dançando e se requebrando nos mais variados cenários: corredores dos Planalto, eventos mais democráticos, viagens internacionais e por aí vai.

Mais: petistas e parte da população aplaudem; muitos criticam. Agora, chegou a vez de Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama do país, surgir nas redes igualmente se requebrando em ‘dancinhas’. É menos espalhafatosa, mas agrada os bolsonaristas. Bolsonaro, à propósito, não é um ‘pé de valsa’.

Zero perfeição

A modelo, atriz, apresentadora e empresária Fernanda Lima está se preparando para a quarta temporada do podcast "Zen Vergonha", cujo objetivo é promover diálogos sobre temas que estão ganhando mais visibilidade, como menopausa, desafios da maternidade e saúde mental. Em entrevista à revista Harper’s Bazaar, ela mencionou que, sem os recursos tecnológicos da televisão, precisou se adaptar e reinventar. Em relação à transição para a menopausa, foi enfática: “Cada corpo reage de um jeito. O que me ajudou foi buscar informação de qualidade e escutar meu próprio corpo. Fui atrás de médicos, ouvi coisas diferentes, me confundi. Por isso, resolvi estudar e transformar isso em conteúdo. A ideia é descomplicar o que nos ensinaram a temer”. Além disso, garantiu que, como todas as mulheres, possui um lado descontraído e afirmou não apreciar conflitos, assim como seu esposo Rodrigo Hilbert. “Em casa, conversamos sobre tudo.

Tento começar e terminar os assuntos, senão ficam soltos e viram ruído. Não sou da discussão, da voz alta, da briga. Gosto de conversa”. E acrescenta: “Não consigo conviver com quem tem valores opostos aos meus. Se percebo que alguém pensa como um opressor, um fascista, eu me afasto. Isso, para mim, é inegociável”. Para finalizar, ela aborda o tema do envelhecimento: “eu olho para a frente com respeito. Quero ser lúcida, quero estar bem, mas não me cobro perfeição. É sobre coerência, não sobre juventude”."

600 lojas Oxxo poderão fechar

Depois da espanhola Dia e do St.Marché, que entraram, respectivamente, em recuperação judicial e extrajudicial, a bola da vez nas prateleiras de São Paulo é a Oxxo, rede de mercados de proximidade com mais de 660 lojas abertas em quatro anos, todas localizadas no Estado. Tanto a Raizen quanto a mexicana Femsa, que dividem o controle da empresa por meio do grupo Nós, estão reavaliando a continuidade do negócio nos moldes atuais. A Raizen, t venture entre Cosan e a Shell, pretende se desfazer de sua participação de 50%, dentro do processo de desmobilização de ativos. No caso dos mexicanos, a situação é mais complexa. A Femsa é dona da marca Oxxo no Brasil, com a qual atua em diversos países da América Latina. Uma saída seria um novo sócio; outra seria licenciar a gestão da Oxxo no Brasil, buscando uma espécie de master franqueado. A operação virou uma máquina de moer dinheiro. Recentemente, Raizen e Femsa aportaram mais de R$ 150 milhões para compromissos de curto prazo. Entre 2023 e 2024, o prejuízo saltou de R$ 89 milhões para R$ 406 milhões.

Efeitos colaterais

Ainda Oxxo: no mesmo período, o ivo de curto prazo do grupo Nós, saiu de R$ 285 milhões para R$ 644 milhões. A estratégia da Raizen e Femsa de abrir uma loja Oxxo por dia em São Paulo serviu como valiosa peça de marketing, mas produziu efeitos colaterais. A expansão acelerada queimou caixa e até hoje não gerou retorno esperado. Some-se problemas de ordem conceitual. O modelo de negócio de lojas de conveniência no bairro, de pequeno porte e reduzir variedade de produtos, enfrenta resistência entre o consumidor brasileiro. A própria espanhola Dia, depois de prolongada crise, vendeu 246 lojas em São Paulo para Nelson Tanure.

De volta as paradas

Na semana ada, Rihanna, conhecida por seu talento como cantora, compositora e atriz, causou grande movimentação na internet. Inicialmente, foi seu novo single "Friend of Mine" que chamou a atenção, marcando sua volta às paradas após alguns anos sem lançar novas músicas. Esta faixa faz parte da trilha sonora do próximo filme de animação dos Smurfs. Mesmo sem um começo espetacular, alcançando a 19ª posição nas paradas, o lançamento é motivo de celebração, considerando a pausa na produção de novas músicas pela artista. Além disso, Rihanna também esteve em destaque com o lançamento da nova coleção da sua marca Savage x Fenty, para o verão, e das sandálias Cat Cleat desenvolvidas em parceria com a Puma, que retornam com novas cores e materiais. Em tom descontraído, ela mencionou nas legendas das fotos que estava tentando esconder a barriga de sua terceira gravidez. No entanto, tudo não ou de uma brincadeira, já que as fotos foram tiradas nos primeiros meses de gestação, quando a barriga ainda não estava evidente.

Virou moda

Além de deputados da oposição, também funcionários nos corredores do Planalto e pelas costas de ministros, morrem de rir quando usam – à distância, claro – o apelido de “Odorico Paraguaçu”, o velhaco prefeito da novela ‘O Bem Amado’, de Dias Gomes, para o ministro Rui Costa (Casa Civil). Agora, arrumar apelidos para ministros está virando moda lá. Simone Tebet e Fernando Haddad agora são chamados de “Tico e Teco”, pelas trapalhadas que cometem na economia.

Desespero

Analistas acham que “está batendo o desespero em Lula”. O arcabouço fiscal já virou “âncora de papel” e agora estão no forno linhas de crédito para melhorar moradias precárias e até trocar motocicletas. A tarifa das contas de luz deve ser ampliada assim como o vale-gás. De quebra, mais uma nova linha para reformas de casas “com a menor taxa de juros possível” e um programa que dará o a especialidades médicas. Fora elevar o benefício do Bolsa-Família de R$ 600 para R$ 700 e aumento de recursos para o pé-de-meia. Quem apostar no aumento da inflação ganha um prêmio.

Pérola

“Temos que trabalhar com muito carinho e fazer o que prometemos, Paulinho. Se não for possível, com a mesma verdade que a gente prometeu, a gente diz na cara que não vamos fazer”,

de Lula, ao ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, para acelerar a reforma agrária.

Metralhadora e livros

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), bolsonarista de carteirinha, não foi à solenidade quando Lula anunciou o investimento de R$ 844 milhões no porto de Itajaí. O presidente ainda elogiou a Petrobras, que vai investir num estaleiro, também em Itajaí e voltou a dizer que é quem mais recursos destinou a Santa Catarina. Mas também estrilou: “Estou trazendo empregos. Vamos transformar o estaleiro numa potência. Eles estão com raiva, nem vieram e nem virão. Quero ver se eles mostram o que fizeram. Só sabem mostra metralhadoras. Eu prefiro mostrar livros” (?).

Para salvar

O Banco do Brics, presidido pela ex-presidente Dilma Rousseff, deverá aprovar nos próximos meses um financiamento de R$ 3,8 bilhões aos Correios, em situação de pré-insolvência, carregando um prejuízo de R$ 2,6 bilhões – e não dando dinheiro para o Postalis, fechando agências e atrasando salários. A ajuda será disfarçada com apoio financeiro para investimentos de longo prazo em energia renováveis e construção de centros de operação sustentáveis. Dilma reza a cartilha de Lula que quer salvar a estatal e o presidente Fabiano Silva dos Santos (PT), indicação pessoal do Chefe do Governo.

Bolsonaro favorito

O Paraná Pesquisas (sempre o mesmo) faz pesquisa entre eleitores do Paraná para Presidência em 2026 e deu Jair Bolsonaro como favorito (ele está impedido de disputar), distante de Lula e com quase o dobro de intenção de voto. Na sequência, aparece quase sempre Ratinho Jr., coincidentemente governador do Paraná. Em outras simulações, Bolsonaro e Ratinho Jr. aparecem empatados e Lula em terceiro. Em outras, o mesmo Ratinho Jr. aparece em primeiro, superando Michelle Bolsonaro em segundo. Unanimidade: em todas as alternativas, Ronaldo Caiado fica sempre com 2% ou menos. Paranaense não deve gostar de goiano.

“Acordos de sede”

O chanceler Mauro Vieira citou a deputados da Comissão de Relações Exteriores uma ‘brecha’ que obrigaria o governo dos Estados Unidos a conceder vistos de entrada a ministros do STF que venham sofrer sanções do governo de Donald Trump, incluindo anulação de seus vistos de entrada no país. Os “acordos de sede”, que citou são usados por tiranos sob sanção dos EUA. Entram no país, discursam na ONU e vão embora. Vieira equipara tiranos a ministros do Supremo. Mais: ministros do STF não representam o país em colegiado de organismos como ONU e OEA e “acordos de sede” são inócuos, nesses casos. Os deputados acharam que a ‘brecha’ era pura lorota.

“Brasil do Povo”

Está decidido o novo programa de José Luiz Datena na Rede TV!, que estreia no próximo dia 9, das 18h às 19h55, ao vivo. Trará principais acontecimentos do dia no Brasil e no mundo, com foco na segurança pública, prestação de serviços e temas de impacto na vida da população. Datena já foi funcionário da Rede TV!, retorna à emissora depois de 23 anos. Mais novidades: além da chegada de Datena, o Rede TV News, com cenário renovado, ancorado por Amanda Klein. As faixas esportivas completam as mudanças da programação. Na Band, onde trabalhou por mais de 20 anos, ele chegou a ganhar R$ 1 milhão por mês só que em 2024 houve redução de mais de 50% do salário. No SBT, estava negociando R$ 100 mil. Na Rede TV!, R$ 300 mil mensais, mais cachês de merchandising

Melhor qualidade

Relatório do IPS – Indice de Progresso Social – aponta a cidade de Gavião Peixoto como a que possui melhor qualidade de vida em todo Brasil. Os internautas estão caindo em cima: a cidade não tem 4.702 habitantes (Censo 2022), não tem mais nada, as pessoas dormem lá, e trabalham em outra cidade. Já as capitais de melhor qualidade são Curitiba, Campo Grande, Brasília e – surpresa- São Paulo, indicação que os mesmos internautas dizem que “é de morrer de rir”.

Mistura Fina

A Polícia Federal resolveu arquivar investigação contra o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), no âmbito de duas operações contra crimes financeiros, ambas deflagradas a partir de Campinas (SP). A operação Black Flag apura desde 2021 crimes que incluem lavagem de dinheiro, envolvendo R$ 2,5 bilhões. Já a operação Concierge, de agosto de 2024, investiga crimes financeiros semelhantes, porém com participação de fintechs, da ordem de – surpresa – R$ 7,5 bilhões. O arquivamento é explicado pela necessidade “de se evitar conjecturas ou factoides persecutórios”, contra Alcolumbre.

A criação da I mista para investigar o roubo milionário a milhões de aposentados e pensionistas do INSS foi empurrada para o segundo semestre no Congresso. Sem pressa, como o governo Lula quer, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, diz que a proposta será ‘lida’ em 17 de junho, em sessão conjunta de Câmara e Senado antes do recesso. A partir daí estarão abertas as indicações de representantes de partidos e blocos das duas Casas, que não tem prazo para acabar. A conclusão da I, certamente, ficará para dezembro.

Os advogados flertaram com o perigo na defesa prévia de Anderson Freire, ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro. Eumar Novacki e Raphael Menezes alegaram página 146 da defesa prévia que o relator Alexandre de Moraes se enquadra na “teoria da dissonância cognitiva”, de Leon Festinger, segundo a qual nada remove uma ideia fixa, nem mesmo quando se demonstra que está errada. Na audiência, há dias, Novacki foi alvo de irritada reprimenda de Moraes com suas perguntas.

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro foi embora do Brasil porque tinha a informação de que seu aporte seria apreendido. Agora, investigado nos Estados Unidos por atuar contra o ministro Alexandre de Moraes (STF) e outras autoridades poderá ter o mesmo aporte apreendido caso volte ao Brasil. A medida judicial poderia ocorrer para evitar que ele deixe o país novamente e não responda por uma eventual responsabilidade de coação de integrantes do sistema de Justiça.

In – Maxibolsa tote

Out – Maxibolsa boho

ARTIGOS

INSS, fator previdenciário e aposentados

05/06/2025 07h45

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Pior que os descontos em folha dos aposentados é a Lei do Fator Previdenciário, aprovada em 1999 pelo Congresso Nacional – logo após a reforma da Previdência aprovada em 1998 – e que já provocou um rombo de 65% no valor dos benefícios de quem já estava aposentado, não respeitando nem sequer os direitos adquiridos. Resultado disso: empobrecimento e mortes causadas por depressão.

Quem já estava aposentado pelo teto da época – que era de 10 salários mínimos, hoje cerca de R$ 15 mil – não percebe mais que R$ 4 mil. As dificuldades, ano após ano, com as perdas salariais, os levaram à pobreza. 

Já não conseguiam pagar o IPVA do velho carro, muito menos o IPTU da casa adquirida ao longo da vida laboral. Foram forçados a se desfazer dos bens que possuíam, ando a morar de aluguel em pequenas casas da periferia ou a se submeter à condição de aceitar abrigo em casas de parentes ou amigos.

Contudo, é de nosso conhecimento que se encontra dormindo na gaveta da Câmara dos Deputados o Projeto de Lei (PL) nº 4.434/2008 – vejam bem, de 2008 – sem que tenha sido colocado para discussão no plenário da Casa. Note-se que esse PL já foi aprovado pelo Senado.

A Lei do Fator Previdenciário fere frontalmente os princípios dos direitos humanos, sendo um verdadeiro massacre, e o Estado brasileiro – que deveria proteger seus idosos – com essa legislação perversa acabou deixando-os na vala da miséria. E sem exageros, praticou-se um verdadeiro holocausto contra aqueles que trabalharam e contribuíram regiamente para os cofres da Previdência, na esperança de terem uma velhice digna.

Porém, ao contrário, quem ainda sobrevive sofre a humilhação de morar por favor em casas de parentes ou instituições de caridade.

Suas Excelências continuam fazendo cara de paisagem, agora com discursos inflamados por conta de mais um escândalo de desvios de dinheiro do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e dos seus miseráveis aposentados, mas sabem agir com rapidez quando o assunto é de interesse corporativo.

É bom ressaltar que os aposentados atingidos pela Lei do Fator Previdenciário somam cerca de 12 milhões e, apesar de idosos, ainda fazem questão de votar. A “lei do retorno” é infalível, senhores. Cumpram com seus deveres, sejam humanos e reparem esse mal que envergonha o nosso país: o desprezo pelos idosos.

ARTIGOS

O desafio da erradicação da pobreza extrema

05/06/2025 07h30

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Não se ite mais que o enfrentamento à extrema pobreza seja feito com a antiga e insuficiente fórmula da transferência de renda isolada. Essa se assemelha mais a mero assistencialismo que uma política séria de Estado para a erradicação da extrema pobreza.

Há a necessidade de associar a transferência de renda a políticas de Estado que visem estruturar o desenvolvimento social dos indivíduos que compõe a unidade familiar, a qual se deseja dar mobilidade no tecido social.

Ou seja, se eu quero que uma família alcance um outro patamar de qualidade de vida, no sentido mais amplo (renda, educação, o à saúde e a emprego, etc.), preciso dar meios para que isso aconteça e também medir os indicadores que possam impedir ou dificultar o resultado, interferindo de maneira a estimulá-lo.

Um modelo assertivo e já testado de enfrentamento à extrema pobreza é a focalização. Tal modelo traz como premissa focalizar iniciativas e recursos econômicos na camada da população que se deseja dar mobilidade.

Em outras palavras, em vez de se dar um pouco a cada cidadão em uma faixa de renda mais extensa, a proposta é diminuir a faixa de renda e colocar toda a energia e o recurso para o enfrentamento dos inúmeros problemas que os cidadãos daquela faixa enfrentam, até que adquiram mobilidade social, mudando de estamento e podendo andar com as próprias pernas, sem a necessidade do amparo de programas sociais.

Os programas devem ser instrumentos de agem, e não de permanência do cidadão. O antigo Progressa, programa social mexicano depois nominado Prospera, baseado na transferência condicionada de recursos, bem como o programa social chileno La Puente, gerou estudos de vários países e foi a inspiração do que ora se propõe e se pratica no estado de Mato Grosso do Sul com a atual gestão.

Os resultados dos modelos citados foram tão claros ao ponto de a Organização dos Estados Americanos (OEA), da qual o Brasil faz parte, fomentar o Puente in the Caribbean Program como iniciativa de cooperação horizontal que busca estratégias para a proteção social da população vulnerável dos países do Caribe.

A focalização fundamentada em indicadores, agregada à busca ativa por parte do estado de Mato Grosso do Sul, que foi possível pelo pujante desenvolvimento econômico, bem como o monitoramento da qualidade dos gastos no setor social, produziu de maneira rápida a redução de 25% da extrema pobreza em dois anos de gestão. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), reduzimos o porcentual total das pessoas em extrema pobreza de 2,7 % da população sul-mato-grossense para 2%.

Por meio da busca ativa, encontramos no início da nossa gestão em torno de 40 mil famílias em extrema pobreza, as quais não eram assistidas por nenhum programa social, seja de âmbito federal, seja estadual. Na atualidade, ainda existem aproximadamente 17.500 famílias que em breve receberão o e estrutural e financeiro do Estado, caminhando assim para a real erradicação da extrema pobreza em Mato Grosso do Sul.

O Estado trabalha com programas estruturantes como o Mais Social, que visa a segurança alimentar e que tem duas modalidades: a transferência de renda condicionada de R$ 450 mensais e a distribuição de 20 mil cestas alimentares, mensalmente, para os indígenas em ambiente rural, com o encaminhamento dos cidadãos para a qualificação e vagas de emprego.

Por sua vez, o Supera MS subsidia o estudo universitário e técnico com a transferência condicionada de um salário mínimo por estudante. Já o Cuidar de Quem Cuida estrutura os lares e transfere R$ 900 mensais para familiares cuidadores de pessoas com deficiência níveis dois e três. Ainda, o Energia Zero quita a conta de energia das pessoas que vivem com meio salário mínimo de renda per capta e dois salários mínimos de renda familiar.

Também há o Recomeços, que mobília a residência das mulheres vítimas de violência desacolhidas da Casa Abrigo, monitora e paga um salário mínimo mensal para que refaçam suas vidas. E o Programa de Apoio a Mãe Trabalhadora Chefe de Família, que garante a aquisição de vagas privadas na Educação Infantil para as mães que não encontram vagas na rede pública, além da transferência de renda àquelas que retornem ao ensino regular por meio da modalidade de ensino Educação de Jovens e Adultos (EJA).

A densa experiência de Mato Grosso do Sul nesse campo é didática e vale a pena ser visitada como uma equação que vem transformando a função do Estado – de provedor para colaborador do empoderamento e do crescimento humano do cidadão vulnerável. Por exemplo, no Mais Social, aproximadamente 50% dos beneficiários superaram o limite de renda e se desligaram do programa.

É hora de colocar, finalmente, no centro do debate, a questão da qualidade do gasto público. Aqui, mais uma vez, o que interessa não é discutir mais apenas quanto, mas como e para quê. Assim, Mato Grosso do Sul não está deixando ninguém para trás!

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