Política

DECISÃO

Acusado por corrupção, prefeito de Bandeirantes é cassado pela Câmara da cidade

Álvaro Urt afirmou que o caso se trata de perseguição política, devido às eleições que já começaram

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O prefeito de Bandeirantes, Álvaro Urt (DEM), teve o mandato cassado em sessão realizada na manhã desta terça-feira (29) na Câmara Municipal da cidade. Por oito votos a um, os vereadores decidiram que ele deve deixar o cargo imediatamente, pois ele é acusado de ter cometidos três crimes contra a istração pública municipal, ou seja, corrupção.

Uma comissão processante foi instaurada na Câmara, após operação do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), batizada de “Sucata preciosa”, investigar crimes de peculato, fraude em licitação e corrupção.

A operação foi realizada em junho deste ano. Conforme o Ministério Público, a prefeitura pagou por supostos serviços de manutenção em veículos, mas que não foram prestados já que boa parte estava sucateada ou abandonada.

O Ministério Público Estadual ou a investigar a situação e encontrou inúmeras irregularidades, desde documentação até veículos que não deveriam estar em operação.

O vice-prefeito, Luiz Meira (PSD) já tomou posse. Álvaro Urt afirmou que vai recorrer da cassação, e que o caso se trata de uma decisão política a 45 dias da eleição municipal. Ele era candidato à reeleição.

 

ELEIÇÕES 2026

Candidatos 70+ vão tentar conquistar vagas na Assembleia Legislativa de MS

Zé Teixeira, Londres Machado, André Puccinelli, Zeca do PT e Jerson Domingos são dados como certos para o próximo pleito

07/06/2025 08h30

Os candidatos 70+ Zé Teixeira, Londres Machado, Zeca do PT, Jerson Domingos e André Puccinelli

Os candidatos 70+ Zé Teixeira, Londres Machado, Zeca do PT, Jerson Domingos e André Puccinelli Foto: Montagem

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No Estado, as eleições gerais do próximo ano prometem ser uma das mais concorridas, na comparação com as anteriores, em função do nível das figuras políticas que já colocaram seus respectivos nomes à disposição, a fim de disputarem cadeiras na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems).

Além disso, pela primeira vez, o pleito de 2026 projeta ter na disputa cinco caciques da política sul-mato-grossense na faixa etária acima dos 70 anos. Tratam-se dos deputados estaduais Zé Teixeira (PSDB), que tem 85 anos e terá 86 anos nas eleições, Londres Machado (PP), que tem 83 anos e fará 84 anos, e Zeca do PT, que tem 75 anos e terá 76 anos.

Também estão previstas as candidaturas do ex-governador André Puccinelli (MDB), que tem 76 anos e terá 77 anos no próximo ano, e do ex-deputado estadual e conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul (TCE-MS), Jerson Domingos (sem partido), que tem 74 anos e fará 75 anos em novembro.

No caso de Domingos, ele terá de se aposentar da Corte de Contas em função da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Bengala, aprovada em 2015 e que altera a idade de aposentadoria compulsória – de 70 para 75 anos – dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), dos tribunais superiores, do Tribunal de Contas da União (TCU) e dos tribunais de Contas estaduais.

Em tempos de etarismo exacerbado nas redes sociais, ou seja, discriminação e preconceito baseados na idade, geralmente das gerações mais jovens em relação às mais velhas, principalmente no mercado de trabalho, os cinco caciques políticos de MS ignoram o preconceito e apostam na experiência adquirida para conquistar os eleitores.

“MUITO A CONTRIBUIR”

Esse é o caso de Zé Teixeira, o qual, ao Correio do Estado, disse que a idade não lhe atrapalha em nada.

“Eu serei candidato em 2026 porque acredito que ainda tenho muito a contribuir. Ao longo desses oito mandatos consecutivos, eu reuni experiência e tenho disposição para trabalhar ainda mais por MS”, afirmou.

O parlamentar complementou que o seu conhecimento de política e da realidade da população do Estado ajuda na hora de tomar decisões.

“Tenho prefeitos, vereadores e diversas lideranças que me apoiam por todo o Estado. Graças a Deus e ao meu trabalho, também tenho o reconhecimento do eleitor”, frisou.

Para ele, também não se pode esquecer que, por oito anos, foi o primeiro-secretário da Casa de Leis.

“Nesse período, aproximamos o Poder Legislativo da população e modernizamos a Alems, garantindo ibilidade. Sou defensor do agronegócio, mas também tenho a atenção voltada para a educação e a saúde, porque sem elas acho que não vamos a lugar nenhum”, pontuou.

“OPORTUNIDADE”

Por sua vez, Londres Machado (PP) disse que disputar a reeleição é uma “oportunidade que Deus me dá de continuar atendendo a população sul-mato-grossense”.

“Fazer política é muito gratificante e renova as minhas forças. A experiência nos faz mais fortes e aumenta a nossa responsabilidade em continuar contribuindo para atender às aspirações e concretizar os sonhos das famílias de nosso estado”, argumentou.

Já no caso de Zeca do PT, ele confirmou ao Correio do Estado que é pré-candidato à reeleição.

“Ou seja, vou novamente me colocar à disposição do PT. Não tenho nenhuma dificuldade com relação à minha idade”, assegurou.

Ele adicionou que, aos 75 anos, se sente inteiro, mental, espiritual e fisicamente.

“Penso que posso e devo dar minha contribuição a MS, com a experiência de meus mandatos de vereador, deputado estadual e federal e governador”, concluiu.

O Correio do Estado procurou o ex-governador André Puccinelli e o conselheiro Jerson Domingos, entretanto, até o fechamento desta reportagem, não houve retorno de ambos – o espaço continua aberto.

SAIBA

A Constituição Federal não estipula limite máxima de idade para concorrer a qualquer cargo eletivo, entretanto, a legislação brasileira exige uma idade mínima para alguém ser presidente da República, senador, governador e vice-governador, deputado estadual/federal, prefeito e vice-prefeito e vereador.

No caso de presidente e senador, a idade mínima é 35 anos, enquanto para governador e vice é 30 anos. Já para deputado estadual/federal e prefeito e vice é 21 anos, enquanto para vereador é 18 anos.

O atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de 78 anos e 8 meses, é o mais idoso a comandar o País. Quando assumiu o posto pela terceira vez, em janeiro de 2023, o petista tinha 77 anos e foi o brasileiro mais velho a ser empossado como presidente do Brasil.

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CRÉDITO

Lula diz querer dinheiro 'na mão do povo' e não sob o controle dos bancos

Presidente disse também que o Brasil 'cresceu 3% nos últimos anos e vai continuar crescendo', feito que poucos países teriam conseguido

06/06/2025 21h00

Lula diz querer dinheiro 'na mão do povo' e não sob o controle dos bancos

Lula diz querer dinheiro 'na mão do povo' e não sob o controle dos bancos Foto: Reprodução/X

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou nesta sexta-feira, 6, que quer o dinheiro "na mão do povo" e não sob o controle dos bancos. Segundo Lula, esse tipo de economia gera empregos e tem retorno imediato. A declaração foi feita em discurso em Paris, na França.

"Eu quero o dinheiro na mão do povo, para que ele possa ter crédito. Dinheiro na mão das pequenas mulheres empreendedoras. Esse dinheiro gera empregos e tem um retorno imediato. Esse é o sucesso da economia brasileira", afirmou Lula.

Lula disse também que o Brasil "cresceu 3% nos últimos anos e vai continuar crescendo". De acordo com Lula, "poucos países" cresceram mais do que 3%. Ele disse que a "novidade" é que, desde que ele deixou a presidência da República em 2010, o Brasil não crescia 3%.

O presidente disse ainda que vai "tirar proveito" da amizade com o presidente da França, Emmanuel Macron, e vai fazer ligações semanais para cobrar a do acordo entre a União Europeia e o Mercosul. Lula disse que vai voltar a Paris apenas quando isso for concretizado.

No discurso, o presidente brincou e disse que os ses precisam conhecer a qualidade da carne brasileira. "Eu, se fosse ministro da Agricultura, tinha convidado todos vocês para um churrasco", afirmou.

As declarações de Lula foram feitas na sessão de encerramento do Fórum Empresarial Brasil-França, em Paris. O petista cumpre agendas em território francês até a segunda-feira, 9.

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