Política

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Ex-secretário da gestão Bernal morre aos 64 anos

Wanderley Ben Hur da Silva não resistiu a um infarto fulminante na madrugada deste domingo (1º) e morreu na casa em que residia, no interior do Estado

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O ex-secretário Wanderley Ben Hur da Silva, de 64 anos, que atuou na pasta de Planejamento, Finanças e Controle de Gastos, morreu na madrugada deste domingo (1º), em Batayporã, município localizado a 309 km de Campo Grande.

Secretário durante a gestão de Alcides Bernal (PP), ele veio a óbito após sofrer um infarto fulminante na casa em que residia havia cerca de quatro anos, em Batayporã.

Ben Hur frequentava a Igreja Evangélica Assembleia de Deus, onde foi realizado um culto em sua memória. Além disso, era integrante do movimento Legendários no município, que lhe prestou homenagens.

Até o momento, não foram divulgadas informações oficiais sobre o velório. Assim que houver a divulgação, a matéria será atualizada.

Nas redes sociais, os deputados estaduais Pedro Pedrossian Neto (PSD) e Junior Mochi prestaram sentimentos aos familiares e amigos do servidor de carreira.

"Meus sentimentos de pesar e solidariedade à família do amigo Wanderley Ben Hur! Um extraordinário ser humano, profundo conhecedor de finanças públicas e amigo de verdade. Oriundo de família do Patrimônio do Descanso, comunidade da Barranqueira, às margens do Taquari, no município de Coxim! Cumpriu sua missão neste mundo e deixa um legado de conhecimento e amizade por onde ou. Que Deus acolha sua alma e lhe conceda um lugar entre os justos!", escreveu Mochi.

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Manifestação

Deputado Glauber Braga vem a Campo Grande para ato contra sua cassação

A "Caravana Glauber Fica", é parte das manifestações que ocorrem em todo o Brasil em prol da manutenção do mandato do psolista

04/06/2025 16h30

Deputado federal Glauber Braga

Deputado federal Glauber Braga Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

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O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) estará nesta quinta-feira (5) em Campo Grande, para participar de um ato contra a cassação de seu mandato.

A “Caravana Glauber Fica”, é parte das manifestações que ocorrem em todo o Brasil em prol da manutenção do mandato do psolista, levado ao Conselho de Ética da Câmara, acusado de agredir com socos e chutes, Gabriel Costenaro, integrante do Movimento Brasil Livre (MBL), em abril de 2024. 

Na ocasião, o deputado alegou se defender de ofensas proferidas contra ele e sua mãe. 

Sua cassação foi aprovada por 13 votos a 5, em abril deste ano. O processo vai ao Plenário da Câmara, que decidirá se o deputado será cassado ou não.

Há dois meses, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) rejeitou por 44 votos a 22, o recurso do deputado contra decisão do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar favorável à cassação do seu mandato.

Neste momento, o processo será encaminhado para a Mesa Diretora da Câmara e submetido ao Plenário. São necessários os votos de pelo menos 257 deputados para que a cassação seja aprovada, em votação aberta.

Presidente da Câmara, o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), firmou compromisso com Braga de só colocar o caso em votação 60 dias após a deliberação do recurso na CCJ.

Serviço

Na capital, o ato ocorre na Associação Campograndense de Professores (A), às 17h.

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8 de janeiro

Atos golpistas: STF condena 31 réus que se recusaram a fechar acordo com PGR

Para 28 réus, as penas foram fixadas em um ano de detenção, substituídas por restrições de direitos

04/06/2025 14h44

Inssureição de 8 de janeiro de 2023

Inssureição de 8 de janeiro de 2023 Arquivo

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O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou mais 31 pessoas envolvidas nos atos antidemocráticos de 8 de Janeiro. Os julgamentos ocorreram em sessões virtuais do plenário da Corte entre 12 e 30 de maio. Para 28 réus, as penas foram fixadas em um ano de detenção, substituídas por restrições de direitos. Para os três restantes, a pena foi de dois anos e cinco meses de detenção.

Em todas as ações penais, prevaleceu o voto do relator, ministro Alexandre de Moraes, que entendeu que os réus integravam um grupo com a intenção de derrubar o governo democraticamente eleito em 2022. Ele destacou que, conforme apontado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), tratou-se de um crime de autoria coletiva, no qual todos contribuíram para o resultado por meio de ação conjunta.

As defesas alegaram, entre outros pontos, que os atos não teriam eficácia para concretizar um golpe de Estado e que os acusados apenas pretendiam participar de uma manifestação pacífica. Também negaram a existência de crimes de autoria coletiva.

Contudo, segundo o relator, a PGR demonstrou que os materiais divulgados nas redes sociais “deixam claro que a intenção era impedir o exercício dos Poderes e a tomada de poder”. A acusação sustentou que o grupo agia de forma organizada, com tarefas definidas, sendo incumbido de permanecer no acampamento golpista para incentivar outras pessoas à prática de crimes.

Além disso, cabia ao grupo incitar a animosidade entre as Forças Armadas e os Poderes republicanos, o que configuraria os crimes de associação criminosa e incitação ao crime.

Recusa ao acordo que evitaria a condenação

Segundo o STF, embora os 31 sentenciados tenham cometido crimes de menor gravidade, eles rejeitaram o Acordo de Não Persecução Penal (ANPP), proposto pela PGR, que evitaria o prosseguimento da ação penal.

Além da pena de um ano de detenção, substituída por restrições de direitos, eles deverão pagar multa de dez salários mínimos por incitação ao crime, por terem incentivado as Forças Armadas a tomarem o poder sob a alegação de fraude eleitoral.

Alguns réus receberam penas maiores - dois anos e cinco meses, em regime inicial semiaberto - por descumprirem medidas cautelares previamente impostas, como comparecimento em juízo e uso de tornozeleira eletrônica.

Todos os condenados deverão pagar uma indenização no valor de R$ 5 milhões, a ser dividida com os outros condenados pelos mesmos delitos.

Mesmo com a substituição da pena de detenção, os envolvidos deixarão de ser réus primários quando não houver mais possibilidade de recursos e a decisão transitar em julgado. O ministro Alexandre de Moraes ressaltou que mais de 500 pessoas em situação semelhante optaram por confessar os crimes e firmar um acordo.

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